Turismo interno deve liderar retomada do setor no Brasil
Abav Nacional debateu os caminhos para a retomada do setor em live realizada hoje (6)
Os destinos domésticos devem liderar a retomada da indústria do Turismo no pós-crise. A avaliação foi uma unanimidade na live realizada hoje (6) pela Abav Nacional, em seu canal no Youtube. O bate-papo trouxe a visão do presidente de Fohb, Orlando de Souza, do diretor da Abreu, Ronnie Corrêa, do presidente da Braztoa, Roberto Nedelciu, do presidente da Abracorp, Carlos Prado, do diretor Comercial e de Canais da Gol, Renzo de Mello, do presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, e de uma das executivas da Abav Nacional, Rita Vasconcelos. A mediação foi da presidente da associação, Magda Nassar.
Respondendo perguntas de agentes de viagens, os executivos opinaram que os voos internos devem reaquecer o setor a partir dos próximos meses. Um dos que mais falou sobre o tema, Ronnie Corrêa acredita que o a modificação trazida pela crise deve ser no tipo de produto oferecido. "A procura deve começar por destinos de praia e ecoturismo, quem sabe pacotes evitando áreas com muita gente e hotéis grandes", afirma. "Algumas proximidades também devem aparecer bem. América do Sul pode ser uma boa opção e tem promoções muito agressivas para destinos internacionais", acrescenta o diretor da Abreu.
O ponto de vista é compartilhado pelo presidente da Braztoa, que lembra do trabalho interno que a Embratur deve realizar em 2020. "Toda verba de promoção do Embratur este ano será dedicada ao mercado nacional, isso nos indica que teremos mais atenção a isso", diz.
Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, também comentou o tema salientando que há viajantes que trocarão seus passeios internacionais por voos domésticos. "Há um público brasileiro (de dois a três milhões de viajantes) que viaja com frequência para fora e que vai começar a comprar dentro do Brasil, pelo menos num primeiro momento. E quem tem esse público é o agente de viagem, já que esse turista não tem o costume de comprar apenas o bilhete e sim os pacotes", informa.
Sanovicz acrescenta que, atualmente, cerca de 8% (180 voos) da malha brasileira voa diariamente. O porcentual representa quantidade de aeronaves suficientes para não desamparar regiões que precisam do transporte. "No final de maio esse índice deve ir para 10%, com mais de 200 diários".
Respondendo perguntas de agentes de viagens, os executivos opinaram que os voos internos devem reaquecer o setor a partir dos próximos meses. Um dos que mais falou sobre o tema, Ronnie Corrêa acredita que o a modificação trazida pela crise deve ser no tipo de produto oferecido. "A procura deve começar por destinos de praia e ecoturismo, quem sabe pacotes evitando áreas com muita gente e hotéis grandes", afirma. "Algumas proximidades também devem aparecer bem. América do Sul pode ser uma boa opção e tem promoções muito agressivas para destinos internacionais", acrescenta o diretor da Abreu.
O ponto de vista é compartilhado pelo presidente da Braztoa, que lembra do trabalho interno que a Embratur deve realizar em 2020. "Toda verba de promoção do Embratur este ano será dedicada ao mercado nacional, isso nos indica que teremos mais atenção a isso", diz.
Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, também comentou o tema salientando que há viajantes que trocarão seus passeios internacionais por voos domésticos. "Há um público brasileiro (de dois a três milhões de viajantes) que viaja com frequência para fora e que vai começar a comprar dentro do Brasil, pelo menos num primeiro momento. E quem tem esse público é o agente de viagem, já que esse turista não tem o costume de comprar apenas o bilhete e sim os pacotes", informa.
Sanovicz acrescenta que, atualmente, cerca de 8% (180 voos) da malha brasileira voa diariamente. O porcentual representa quantidade de aeronaves suficientes para não desamparar regiões que precisam do transporte. "No final de maio esse índice deve ir para 10%, com mais de 200 diários".