Japão: vistos para nipo-brasileiros crescem 145%
O número de vistos emitidos para descendentes e seus cônjuges japoneses cresceu 145% entre 2014 e 2016
Ainda que em recuperação, a economia brasileira continua a resultar em fluxos migratórios. Dentre os destinos mais escolhidos pelos brasileiros com nacionalidade está o Japão. Segundo o Ministério das Relações Exteriores do país, compilados pelo Consulado Geral em São Paulo, entre 2014 e 2016, o número de vistos emitidos para descendentes e seus cônjuges cresceu 145%. Somente em 2016 foram 11,5 mil emissões.
Atualmente, o visto que permite trabalho no Japão só é dado aos filhos e netos de japoneses e seus companheiros e dependentes. A partir de julho deste ano, porém, será permitida a entrada de descendentes da quarta geração — ou seja, os bisnetos de japoneses —, desde que tenham o domínio básico do idioma, entre 18 e 30 anos e que tenham a pretensão de irem desacompanhado de parentes.
Segundo o consulado, o tempo de permanência permitido é de até um ano, com possibilidade de renovação para cinco anos. Além disso, há um número fixo de certificados a serem emitidos em todo o mundo: quatro mil por ano. "A quantidade poderá mudar dependendo de demanda e dos resultados", informou o cônsul do Japão em São Paulo, Takuo Sato.
A novidade deverá mobilizar ainda mais as pessoas a aperfeiçoarem a língua japonesa, como também a procurarem agências que fazem a “ponte” entre os interessados e os empregadores. "Em termos gerais, descendentes de japoneses que pretendem permanecer no Japão a trabalho foram influenciados pela conjuntura econômica", pontua o consulado.
De acordo com o diretor comercial da agência TGK RH, Eduardo Toyama, a procura pelo país é um movimento oposto ao que foi percebido em 2008, em que devido à crise econômica mundial, houve um retorno em massa de nipo-brasileiros. “O mercado japonês deu uma aquecida. A Olimpíada será no Japão, e isso também pode ter causado um aumento da procura", afirmou.
Outro fator para a saída do Brasil também se deve à violência. "Muitas pessoas estão correndo daqui também por causa da segurança", destaca a gerente da Ikou Japan, Vanessa Matsui, outra agência que presta consultoria para esse tipo de viagem.
Atualmente, o visto que permite trabalho no Japão só é dado aos filhos e netos de japoneses e seus companheiros e dependentes. A partir de julho deste ano, porém, será permitida a entrada de descendentes da quarta geração — ou seja, os bisnetos de japoneses —, desde que tenham o domínio básico do idioma, entre 18 e 30 anos e que tenham a pretensão de irem desacompanhado de parentes.
Segundo o consulado, o tempo de permanência permitido é de até um ano, com possibilidade de renovação para cinco anos. Além disso, há um número fixo de certificados a serem emitidos em todo o mundo: quatro mil por ano. "A quantidade poderá mudar dependendo de demanda e dos resultados", informou o cônsul do Japão em São Paulo, Takuo Sato.
A novidade deverá mobilizar ainda mais as pessoas a aperfeiçoarem a língua japonesa, como também a procurarem agências que fazem a “ponte” entre os interessados e os empregadores. "Em termos gerais, descendentes de japoneses que pretendem permanecer no Japão a trabalho foram influenciados pela conjuntura econômica", pontua o consulado.
De acordo com o diretor comercial da agência TGK RH, Eduardo Toyama, a procura pelo país é um movimento oposto ao que foi percebido em 2008, em que devido à crise econômica mundial, houve um retorno em massa de nipo-brasileiros. “O mercado japonês deu uma aquecida. A Olimpíada será no Japão, e isso também pode ter causado um aumento da procura", afirmou.
Outro fator para a saída do Brasil também se deve à violência. "Muitas pessoas estão correndo daqui também por causa da segurança", destaca a gerente da Ikou Japan, Vanessa Matsui, outra agência que presta consultoria para esse tipo de viagem.
*Fonte: Estadão