MSC aposta em segurança e mais investimentos; veja na Revista PANROTAS
O diretor geral da MSC no Brasil fala sobre a situações atual da empresa
“A saúde e a segurança são nossa prioridade número um, como sempre, ainda mais na situação atual. Todos os nossos cruzeiros agora, e até que a pandemia diminua e que seja o momento certo, operarão sob o nosso exclusivo protocolo de saúde e segurança”. É o que informa, e garante ao mesmo tempo, o diretor geral da MSC Cruzeiros no Brasil, Adrian Ursilli, quando perguntado sobre o andamento do processo de volta aos mares da companhia italiana. O processo citado pelo executivo como condição sine qua non para a operação da frota foi elaborado com a contribuição do grupo Blue Ribbon e já foi experimentado pelos mais de 65 mil viajantes que navegaram em embarcações da companhia desde as primeiras viagens de retorno, em agosto do ano passado.
Foram esses viajantes também os responsáveis por certificar positivamente o redesenho da oferta e tornar mais próxima a retomada total da companhia aos mares. “O mais importante é que todos se sintam seguros, mas também aproveitem completamente essa experiência do novo normal de cruzeiro. Tudo isso mostra que, graças ao ambiente de bolha social único e seguro que podemos criar a bordo de nossos navios, o cruzeiro é uma das opções de férias mais seguras disponíveis”, reforça o dirigente.
O fortalecimento da sensação de segurança funciona como combustível para a empresa, que tem planos já traçados de navegação para os próximos meses. Para a temporada sul-americana, a armadora já anunciou que vai operar cinco embarcações (MSC Orchestra, MSC Preziosa, MSC Seaside, MSC Sinfonia e MSC Splendida) e antes disso, no verão do hemisfério norte, serão dez navios percorrendo os mares do Velho Continente.
“Embora esses navios representem apenas uma parte inicial de nossa frota, eles incluem nossas duas recentes joias, o MSC Virtuosa e o MSC Seashore, que entrarão em serviço pela primeira vez em 2021. A presença deles nesta próxima fase do retorno ao mar representa a nossa crença na continuidade da atratividade dos cruzeiros para o consumidor”, avalia Ursilli. Mais que aceitar um bom futuro para os cruzeiros, a MSC, conforme adianta o seu diretor geral no Brasil, seguirá investindo para participar ativamente do que está por vir. “É por isso que confirmamos nossos planos de novas construções para os próximos anos e esperamos um retorno gradual de nossa frota completa nos próximos meses, na temporada de 2021/2022”, reforça o gestor.
Esses planos de construção representam, em termos práticos, a ampliação da frota, que deve subir de 18 para 23 embarcações até 2025. “Permanecemos comprometidos com nossos planos de aumentar a nossa frota, apesar da pandemia”, pontua.
NOVAS OPORTUNIDADES
Além dos investimentos na ampliação e modernização da frota, Adrian Ursilli lembra que é comum ver o investimento também em destinos. Ele cita um caso nacional como exemplo, com a inclusão da capital alagoana entre as cidades visitadas. “Maceió será um destino de escala exclusivo, assim como um novo porto de embarque da MSC”, revela.
Há também casos semelhantes em outras regiões do mundo. A navegação do MSC Seaside no Mediterrâneo, por exemplo, vai passar por Taranto, na Puglia, e por Siracusa, na Sicília. “E nosso recente anúncio de cruzeiros pelo Mar Vermelho, com o MSC Magnifica fazendo escalas na Arábia Saudita, Egito e Jordânia e o itinerário do MSC Virtuosa no Golfo Pérsico que foi enriquecido com escalas no porto de Dammam, na Arábia Saudita, compondo itinerários únicos”, acrescenta.
IMPLICAÇÕES DA PARALISAÇÃO
Sobre as sequelas deixadas pela pandemia na indústria, o diretor da MSC conta que o último ano foi bem difícil, mas que o fato de fazer parte de um conglomerado que atua em outros nichos atenuou as perdas.
“Por esse motivo, não tivemos que tomar medidas drásticas sobre a situação, além das ações imediatas para controlar nossos custos atuais”, lembra. “Nossa posição financeira é segura, e continuamos confiantes sobre o futuro, bem como comprometidos com nosso programa multibilionário de novas construções”.
VACINAÇÃO
Em uma ação que complementa os já mencionados protocolos de segurança e saúde, a MSC organizou um programa de vacinação contra a covid-19 para a tripulação de navios que farão a temporada de verão no hemisfério norte. A iniciativa conta com o apoio de várias autoridades governamentais, destinos e entidades do setor privado.
Segundo a empresa, essa ação tem como objetivo adicionar mais um nível de proteção para os próprios colaboradores e para os hóspedes que eles receberão em suas férias. Apesar dessa medida, estar vacinado não é uma condição obrigatória para os viajantes que participam de cruzeiros da companhia. E a razão para a não obrigatoriedade, segundo Ursilli, é exatamente a ainda baixa abrangência do processo de imunização em muitos países. “As vacinas representam uma luz no fim do túnel, mas devemos reconhecer que a sua implementação global bem-sucedida levará algum tempo", argumenta. “Estamos explorando uma abordagem viável de como incorporar os programas de vacinação junto aos testes universais em nosso protocolo de saúde e segurança”.
A solução para a questão talvez seja a coexistência da comprovação de vacinas com sistemas de testagem e outros protocolos. “À medida em que as vacinas são implementadas de forma mais ampla, também podemos considerar o uso apropriado de passaportes de saúde e outras medidas adicionais que podem potencialmente fornecer mais segurança. A curto e médio prazos, estamos preparados para a situação híbrida de transportar com segurança hóspedes vacinados e não vacinados”, arremata.
A entrevista do gestor da MSC está em uma das reportagens da edição especial de cruzeiros da Revista PANROTAS, que está disponível a seguir.
Foram esses viajantes também os responsáveis por certificar positivamente o redesenho da oferta e tornar mais próxima a retomada total da companhia aos mares. “O mais importante é que todos se sintam seguros, mas também aproveitem completamente essa experiência do novo normal de cruzeiro. Tudo isso mostra que, graças ao ambiente de bolha social único e seguro que podemos criar a bordo de nossos navios, o cruzeiro é uma das opções de férias mais seguras disponíveis”, reforça o dirigente.
O fortalecimento da sensação de segurança funciona como combustível para a empresa, que tem planos já traçados de navegação para os próximos meses. Para a temporada sul-americana, a armadora já anunciou que vai operar cinco embarcações (MSC Orchestra, MSC Preziosa, MSC Seaside, MSC Sinfonia e MSC Splendida) e antes disso, no verão do hemisfério norte, serão dez navios percorrendo os mares do Velho Continente.
“Embora esses navios representem apenas uma parte inicial de nossa frota, eles incluem nossas duas recentes joias, o MSC Virtuosa e o MSC Seashore, que entrarão em serviço pela primeira vez em 2021. A presença deles nesta próxima fase do retorno ao mar representa a nossa crença na continuidade da atratividade dos cruzeiros para o consumidor”, avalia Ursilli. Mais que aceitar um bom futuro para os cruzeiros, a MSC, conforme adianta o seu diretor geral no Brasil, seguirá investindo para participar ativamente do que está por vir. “É por isso que confirmamos nossos planos de novas construções para os próximos anos e esperamos um retorno gradual de nossa frota completa nos próximos meses, na temporada de 2021/2022”, reforça o gestor.
Esses planos de construção representam, em termos práticos, a ampliação da frota, que deve subir de 18 para 23 embarcações até 2025. “Permanecemos comprometidos com nossos planos de aumentar a nossa frota, apesar da pandemia”, pontua.
NOVAS OPORTUNIDADES
Além dos investimentos na ampliação e modernização da frota, Adrian Ursilli lembra que é comum ver o investimento também em destinos. Ele cita um caso nacional como exemplo, com a inclusão da capital alagoana entre as cidades visitadas. “Maceió será um destino de escala exclusivo, assim como um novo porto de embarque da MSC”, revela.
Há também casos semelhantes em outras regiões do mundo. A navegação do MSC Seaside no Mediterrâneo, por exemplo, vai passar por Taranto, na Puglia, e por Siracusa, na Sicília. “E nosso recente anúncio de cruzeiros pelo Mar Vermelho, com o MSC Magnifica fazendo escalas na Arábia Saudita, Egito e Jordânia e o itinerário do MSC Virtuosa no Golfo Pérsico que foi enriquecido com escalas no porto de Dammam, na Arábia Saudita, compondo itinerários únicos”, acrescenta.
IMPLICAÇÕES DA PARALISAÇÃO
Sobre as sequelas deixadas pela pandemia na indústria, o diretor da MSC conta que o último ano foi bem difícil, mas que o fato de fazer parte de um conglomerado que atua em outros nichos atenuou as perdas.
“Por esse motivo, não tivemos que tomar medidas drásticas sobre a situação, além das ações imediatas para controlar nossos custos atuais”, lembra. “Nossa posição financeira é segura, e continuamos confiantes sobre o futuro, bem como comprometidos com nosso programa multibilionário de novas construções”.
VACINAÇÃO
Em uma ação que complementa os já mencionados protocolos de segurança e saúde, a MSC organizou um programa de vacinação contra a covid-19 para a tripulação de navios que farão a temporada de verão no hemisfério norte. A iniciativa conta com o apoio de várias autoridades governamentais, destinos e entidades do setor privado.
Segundo a empresa, essa ação tem como objetivo adicionar mais um nível de proteção para os próprios colaboradores e para os hóspedes que eles receberão em suas férias. Apesar dessa medida, estar vacinado não é uma condição obrigatória para os viajantes que participam de cruzeiros da companhia. E a razão para a não obrigatoriedade, segundo Ursilli, é exatamente a ainda baixa abrangência do processo de imunização em muitos países. “As vacinas representam uma luz no fim do túnel, mas devemos reconhecer que a sua implementação global bem-sucedida levará algum tempo", argumenta. “Estamos explorando uma abordagem viável de como incorporar os programas de vacinação junto aos testes universais em nosso protocolo de saúde e segurança”.
A solução para a questão talvez seja a coexistência da comprovação de vacinas com sistemas de testagem e outros protocolos. “À medida em que as vacinas são implementadas de forma mais ampla, também podemos considerar o uso apropriado de passaportes de saúde e outras medidas adicionais que podem potencialmente fornecer mais segurança. A curto e médio prazos, estamos preparados para a situação híbrida de transportar com segurança hóspedes vacinados e não vacinados”, arremata.
A entrevista do gestor da MSC está em uma das reportagens da edição especial de cruzeiros da Revista PANROTAS, que está disponível a seguir.