OMT e OMI pedem retorno dos cruzeiros pelo bem da economia
Organizações marítima e do Turismo dizem que retorno pode salvar empregos e economias regionais
Em uma declaração conjunta emitida hoje, a Organização Marítima Internacional (OMI) e a Organização Mundial do Turismo (OMT) se mostraram favoráveis ao retorno das viagens de cruzeiros, que segundo as entidades são seguras se seguidos os protocolos já criados pelo setor.
OMI e OMT reconhecem os esforços realizados pelas entidades, países e organizações internacionais para proteger a segurança, a saúde e bem-estar dos passageiros e da tripulação, assim como a saúde da população das cidades portuárias em que os cruzeiros transitam.
O setor de cruzeiros mantém 1,2 milhão de postos de trabalho e gera US$ 150 bilhões para a economia mundial anualmente. "O Turismo é de vital importância para os pequenos Estados insulares, onde é um meio de subsistência para milhões de pessoas e aporta benefícios socioeconômicos substanciais", aponta a carta.
"Desde que se suspenderam as operações de cruzeiros em todo mundo devido à pandemia de covid-19, o setor está examinando e melhorando seus protocolos para determinar formas de ir além na proteção de passageiros, tripulação e público geral", completa o documento.
As duas organizações convocam os governos para que utilizem as orientações a fim de retomar gradual e seguramente as operações dos navios de cruzeiros na União Europeia com relação à pandemia de covid-19 para facilitar a recuperação do setor em condições seguras, assim como três documentos (marco do operador, marco do passageiro e marco do marinheiro), que foram elaborados por meio da Câmara de Transporte Marítimo do Reino Unido junto com a Clia.
OMT e OMI ainda destacam que o retorno das operações também beneficiará a comunidade marítima em geral, uma vez que os navios de passageiros estão cadastrados no sistema global automatizado de assistência para o salvamento de navios.
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