Silversea prepara volta dos cruzeiros e diz contar com os agentes
A Silversea esclareceu dúvidas de agências da América Latina sobre o atual momento durante webinar.
Hoje (13), a Silversea realizou um webinar para agências de viagens da América Latina, com o propósito de esclarecer dúvidas sobre as estratégias da companhia durante a atual crise e visando à retomada. Durante o evento virtual, Mark Conroy, diretor da Silversea para as Américas, e Christian Sierralta, VP para América Latina, responderam perguntas da PANROTAS e nove agências de viagens latinas, incluindo as brasileiras Teresa Perez Tours e Primetour.
Logo no começo do webinar, Conroy afirmou que a Silversea voltará a operar assim que possível, mas que para isso acontecer, são necessários três fatores: reabertura das fronteiras, aéreas operando com capacidade regular e a garantia de que todos os passageiros embarquem saudáveis, com a aplicação de testes, que no momento têm uma precisão baixa, por volta de 60%. O executivo disse que a companhia está se preparando para recomeçar as operações entre o final de julho e agosto.
PROTOCOLOS
Para retomar as operações, a Silversea está trabalhando em novos protocolos de saúde e segurança, ainda em parceria com o CDC e a OMS. Conroy afirmou que cada marca terá seu próprio conjunto de regras personalizado e preparado de acordo com a capacidade do navio e quantidade de passageiros. Além disso, outras medidas como tripulantes para servir no bufê dos restaurantes, cardápios descartáveis e formas de espalhar os passageiros pelo navio, garantindo distanciamento social, estão sendo desenvolvidas. O diretor da companhia afirmou que os navios foram higienizados logo após o desembarque dos últimos tripulantes e já estão prontos para navegar.
Mas, para voltar a operar, a Silversea conta com o apoio das agências de viagens ao manter contato com clientes e permanecer vendendo. "Os agentes vão nos tirar desse buraco mais rapidamente do que se estivéssemos sozinhos", afirmou Sierralta. Entre as ações nessa área, estão programas para evitar cancelamentos, permitindo mundanças até poucos dias prévios ao embarque, com reembolso completo, crédito para futuros cruzeiros e incentivos para agentes com comissões até duplicadas.
Além disso, Conroy sugeriu aproveitar o tempo para atualizar as listas de e-mail e manter contato com possíveis clientes enviando vídeos e instigando o desejo de viajar com a Silversea no passageiro. Para facilitar nessa tarefa, a companhia lançou o Discover Silversea, um website completamente voltado à experiência virtual dos atrativos dos cruzeiros a partir de vídeos dos serviços e itinerários. Conroy disse que só os agentes de viagens saberão quando os passageiros estarão prontos para viajar novamente.
DESTINOS
Sobre os itinerários, o executivo afirmou que estão sendo repensados de acordo com a reabertura das fronteiras e o tamanho das cidades visitadas. Para Conroy, os cruzeiros de expedição são vantajosos por visitar lugares pouco habitados, como Galapágos e Antártica, mas que cruzeiros que visitam grandes cidades como Barcelona, Roma e Veneza, também serão possíveis a partir da aplicação das medidas de saúde necessárias, como os novos protocolos e testes prévios ao embarque. O executivo disse que os clientes gostam da hospitalidade de um cruzeiro, mas que o verdadeiro motivo da viagem sempre serão os destinos, e sugeriu vender tours privados e a ideia de exclusividades como opção.
ROYAL CARIBBEAN
Abordando a parte financeira da crise, Conroy demonstrou gratidão à Royal Caribbean. "Graças a Deus somos parte da Royal Caribbean. Não acho que sobreviveríamos a essa crise sem o seu suporte e recursos financeiros", afirmou. A falta de receita levou a Silversea a cortar investimentos em marketing e conta com os agentes para comunicar novos programas e protocolos. A falta de dinheiro também aparenta ser um empecilho para o reembolso de cruzeiros cancelados junto ao sistema da companhia, que foi feito apenas para receber pagamentos e o processo tem sido feito manualmente.
Confira mais informações sobre a política de cancelamento da Silversea.
Logo no começo do webinar, Conroy afirmou que a Silversea voltará a operar assim que possível, mas que para isso acontecer, são necessários três fatores: reabertura das fronteiras, aéreas operando com capacidade regular e a garantia de que todos os passageiros embarquem saudáveis, com a aplicação de testes, que no momento têm uma precisão baixa, por volta de 60%. O executivo disse que a companhia está se preparando para recomeçar as operações entre o final de julho e agosto.
PROTOCOLOS
Para retomar as operações, a Silversea está trabalhando em novos protocolos de saúde e segurança, ainda em parceria com o CDC e a OMS. Conroy afirmou que cada marca terá seu próprio conjunto de regras personalizado e preparado de acordo com a capacidade do navio e quantidade de passageiros. Além disso, outras medidas como tripulantes para servir no bufê dos restaurantes, cardápios descartáveis e formas de espalhar os passageiros pelo navio, garantindo distanciamento social, estão sendo desenvolvidas. O diretor da companhia afirmou que os navios foram higienizados logo após o desembarque dos últimos tripulantes e já estão prontos para navegar.
Mas, para voltar a operar, a Silversea conta com o apoio das agências de viagens ao manter contato com clientes e permanecer vendendo. "Os agentes vão nos tirar desse buraco mais rapidamente do que se estivéssemos sozinhos", afirmou Sierralta. Entre as ações nessa área, estão programas para evitar cancelamentos, permitindo mundanças até poucos dias prévios ao embarque, com reembolso completo, crédito para futuros cruzeiros e incentivos para agentes com comissões até duplicadas.
Além disso, Conroy sugeriu aproveitar o tempo para atualizar as listas de e-mail e manter contato com possíveis clientes enviando vídeos e instigando o desejo de viajar com a Silversea no passageiro. Para facilitar nessa tarefa, a companhia lançou o Discover Silversea, um website completamente voltado à experiência virtual dos atrativos dos cruzeiros a partir de vídeos dos serviços e itinerários. Conroy disse que só os agentes de viagens saberão quando os passageiros estarão prontos para viajar novamente.
DESTINOS
Sobre os itinerários, o executivo afirmou que estão sendo repensados de acordo com a reabertura das fronteiras e o tamanho das cidades visitadas. Para Conroy, os cruzeiros de expedição são vantajosos por visitar lugares pouco habitados, como Galapágos e Antártica, mas que cruzeiros que visitam grandes cidades como Barcelona, Roma e Veneza, também serão possíveis a partir da aplicação das medidas de saúde necessárias, como os novos protocolos e testes prévios ao embarque. O executivo disse que os clientes gostam da hospitalidade de um cruzeiro, mas que o verdadeiro motivo da viagem sempre serão os destinos, e sugeriu vender tours privados e a ideia de exclusividades como opção.
ROYAL CARIBBEAN
Abordando a parte financeira da crise, Conroy demonstrou gratidão à Royal Caribbean. "Graças a Deus somos parte da Royal Caribbean. Não acho que sobreviveríamos a essa crise sem o seu suporte e recursos financeiros", afirmou. A falta de receita levou a Silversea a cortar investimentos em marketing e conta com os agentes para comunicar novos programas e protocolos. A falta de dinheiro também aparenta ser um empecilho para o reembolso de cruzeiros cancelados junto ao sistema da companhia, que foi feito apenas para receber pagamentos e o processo tem sido feito manualmente.
Confira mais informações sobre a política de cancelamento da Silversea.