64% dos turistas LGBTQ+ planejam viajar ainda este ano
Levantamento feito pela IGLTA ouviu aproximadamente 15 mil viajantes da comunidade LGBTQ.
Pesquisa realizada pela International Gay & Lesbian Travel Association (IGLTA), com aproximadamente 15 mil viajantes de diferentes países, mensura o comportamento e a intenção dos viajantes da comunidade LGBTQ+ no período pós-pandemia. Realizado em seis idiomas, o levantamento mostra que dois terços (64%) dos entrevistados afirmaram estar confortáveis em voltar a fazer viagens de lazer ainda este ano, com outubro e dezembro sendo os períodos prediletos.
Num recorte brasileiro, a pesquisa fala também sobre os locais pretendidos por esses viajantes. Nessa observação, o relatório mostra que 41% dos entrevistados não mudariam os tipos de destinos que escolheram após a resolução da situação do coronavírus, o que, segundo os pesquisadores, mostra alto grau de lealdade ao destino em meio à incerteza. Já outros 27% ainda estão indecisos e 32% disseram que mudariam suas opções.
A distância das viagens pretendidas foi outro ponto apontado pelo levantamento. De acordo com a IGLTA, 50% dos pesquisados preferem fazer Turismo em destinos próximos à cidade onde reside - destinos alcançados por voos de até três horas. Já os voos com mais de seis horas de duração ainda geram resistência; apenas 30% topariam viagens longas.
Ainda sobre as preferências, 44% dos entrevistados têm vontade de frequentar resorts em breve, 40% optariam por casas de veraneio. As viagens em grupos também tem alto interesse. Mais de 30% gostariam de viajar em grupo, mais de 20% estão ansiosos por um cruzeiro e 16% querem frequentar parques de diversões. Participar de eventos, festivais ou paradas de orgulho LGBTQ+ faria 41% dos pesquisados viajar.
OPINIÕES
Os dados da pesquisa foram apresentados em uma reunião on-line com representantes de destinos e de associações do setor. Na ocasião, o presidente da Câmara LGBT do Brasil, Ricardo Gomes, lembrou que os dados podem ser importantes para agências, operadoras e destinos, pois mostram uma oportunidade para atrair turistas. "Informações assim podem ajudar sim no convencimento de um destino a trabalhar pelo público LGBTQ+", aponta.
Já a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, a forma mais eficaz de utilização dos números para resultados imediatos é a contratação em empresas que especializadas, que façam assessoria de produto. "Nessa hora, grupos especializados podem fazer um trabalho mais efetivo e até de curto prazo", diz.
Num recorte brasileiro, a pesquisa fala também sobre os locais pretendidos por esses viajantes. Nessa observação, o relatório mostra que 41% dos entrevistados não mudariam os tipos de destinos que escolheram após a resolução da situação do coronavírus, o que, segundo os pesquisadores, mostra alto grau de lealdade ao destino em meio à incerteza. Já outros 27% ainda estão indecisos e 32% disseram que mudariam suas opções.
A distância das viagens pretendidas foi outro ponto apontado pelo levantamento. De acordo com a IGLTA, 50% dos pesquisados preferem fazer Turismo em destinos próximos à cidade onde reside - destinos alcançados por voos de até três horas. Já os voos com mais de seis horas de duração ainda geram resistência; apenas 30% topariam viagens longas.
Ainda sobre as preferências, 44% dos entrevistados têm vontade de frequentar resorts em breve, 40% optariam por casas de veraneio. As viagens em grupos também tem alto interesse. Mais de 30% gostariam de viajar em grupo, mais de 20% estão ansiosos por um cruzeiro e 16% querem frequentar parques de diversões. Participar de eventos, festivais ou paradas de orgulho LGBTQ+ faria 41% dos pesquisados viajar.
OPINIÕES
Os dados da pesquisa foram apresentados em uma reunião on-line com representantes de destinos e de associações do setor. Na ocasião, o presidente da Câmara LGBT do Brasil, Ricardo Gomes, lembrou que os dados podem ser importantes para agências, operadoras e destinos, pois mostram uma oportunidade para atrair turistas. "Informações assim podem ajudar sim no convencimento de um destino a trabalhar pelo público LGBTQ+", aponta.
Já a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, a forma mais eficaz de utilização dos números para resultados imediatos é a contratação em empresas que especializadas, que façam assessoria de produto. "Nessa hora, grupos especializados podem fazer um trabalho mais efetivo e até de curto prazo", diz.