Da Redação   |   14/11/2024 10:44

Tereza Guimarães, do Hilton: a escala de trabalho 6 x 1 é pouco atrativa para Geração Z

Diretora de recursos humanos conta as principais transformações e desafios da hotelaria carioca


Divulgação
 Tereza Guimarães, diretora de recursos humanos do Hilton Copacabana e Barra.
Tereza Guimarães, diretora de recursos humanos do Hilton Copacabana e Barra.

Na edição de 50 anos da Revista PANROTAS, exploramos a evolução da hotelaria no Rio de Janeiro sob a perspectiva de quatro mulheres que ocupam hoje cargos fundamentais em três renomados hotéis, símbolos da hospitalidade carioca. A reportagem reflete sobre as transformações sociais, econômicas e culturais pelas quais o setor passou nas últimas cinco décadas.

Nossa terceira entrevistada é Tereza Guimarães, diretora de recursos humanos do Hilton Copacabana e Barra. A executiva começou sua carreira na hotelaria nos anos 2000, no JW Marriott, outro hotel de grande rede internacional na Praia de Copacabana.

Experiências e transformações

Muita coisa mudou no Rio nestas duas décadas de Tereza na hotelaria. Os períodos preparatórios para a Copa do Mundo FIFA e os Jogos Olímpicos exigiram aumento de oferta e qualidade não apenas de hospedagem, mas de serviços como um todo. Hoje, é preciso avançar em tecnologia e, também, em diversidade, inclusão e qualidade de vida em geral. Tereza elenca os desafios enfrentados para atrair e reter talentos na fase atual da hotelaria carioca:

“O setor está bastante aquecido, competindo diretamente com outros segmentos pelo mesmo perfil de colaboradores. A demanda é maior do que a oferta em posições operacionais, como para profissionais de alimentos e bebidas”, analisa.

Tereza conta que os hóspedes do Hilton, tanto em Copa quanto na Barra, estão mais exigentes, “como em qualquer lugar do mundo”. Mas pontua que a cidade não faz a sua parte. “Estamos na direção correta, mas ainda falta muito investimento para o Rio de Janeiro ser mais atrativo e acolhedor para os turistas. Exploramos pouco o potencial da cidade”, acredita.

Tereza diz que os hóspedes do Hilton, tanto em Copa quanto na Barra, estão mais exigentes, “como em qualquer lugar do mundo”. Mas pontua que a cidade não faz a sua parte.

“Estamos na direção correta, mas ainda falta muito investimento para o Rio de Janeiro ser mais atrativo e acolhedor para os turistas. Exploramos pouco o potencial da cidade”, acredita.

Por fim, a diretora destaca que outro grande desafio é a escala de trabalho 6 x 1, pouco atrativa para a Geração Z. “Para driblar esses obstáculos, estamos investindo em um ambiente diverso e inclusivo, além de oferecer benefícios competitivos como horários flexíveis e folgas duplas. Fazemos parcerias com nossos fornecedores de Alimentos e Bebidas para ter também treinamentos técnicos e oportunidades de crescimento”, conclui.

Revista PANROTAS Especial 50 anos

Esta matéria é parte integrante da Revista Especial de 50 anos da PANROTAS, onde você encontra histórias do Turismo nestas últimas cinco décadas, além de dicas e ferramentas para turbinar seu negócio.



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