Rodrigo Vieira   |   15/03/2022 16:33
Atualizada em 21/03/2022 10:59

BWH Hotel Group: country manager se anima com possibilidades no Brasil

Ricardo Manarini é recém-chegado à rede, que é uma fusão da Best Western com a World Hotels


PANROTAS / Emerson Souza
Ricardo Manarini, novo country manager do BWH Hotel Group
Ricardo Manarini, novo country manager do BWH Hotel Group
Ricardo Manarini assumiu como country manager do BWH Hotel Group no Brasil há cerca de dois meses e as possibilidades de desenvolver novos negócios no País o enchem de ânimo e confiança. O modelo centrado no proprietário de cada hotel é, na visão do ex-IHG, um diferencial brutal em comparação com a média do mercado.

"Tenho muitas perspectivas do que podemos fazer. O BWH Hotel Group é uma associação de proprietários, diferentes de grandes redes que têm capital aberto. Conosco, o acionista é o próprio hoteleiro, que está sempre buscando melhorias para seu negócio. Este é um espírito único no mercado, e temos tudo para levar bons resultados, boas possibilidades a estes hoteleiros", afirma Ricardo Manarini.

Para ele, há no Brasil um campo enorme para se trabalhar, pois o que não falta no País são hotéis carentes de expertise, know how, estrutura e plano de negócios de uma rede com mais de 70 anos. Segundo ele, a essência é dar atenção para um hoteleiro que está remando sozinho contra uma maré de dificuldades já conhecida no mercado brasileiro.

FLEXIBILIDADE NO ESTILO
"Temos acordos comerciais, canais de distribuição, gerenciamento de receita, equipes dedicadas a cada hotel. Essa atenção é muito bem recebida pelo proprietário independente no Brasil. Só uma rede comercial com nossa capilaridade de quatro mil hotéis globalmente pode entregar uma oferta como a nossa para estes hoteleiros. E ainda por cima somos flexíveis em manter suas preferências na propriedade. A proposta é unir conhecimento de dois lados", pondera Manarini.

Como exemplo, ele diz que o grupo foi o primeiro da hotelaria global a dar suporte aos hotéis na deflagração da pandemia com redução de custos e gerenciamento de crise. "Temos hotéis nos Estados Unidos em que o proprietário conta com bandeiras de outras empresas e nos agradecem por termos sido pioneiros."

FLEXIBILIDADE LEGISLATIVA
"Outro diferencial brutal do BWH Hotel Group é a flexibilidade legislativa do ponto de vista de conversão dos hotéis. Marcas internacionais tendem a pedir padrões muito rígidos, seguindo um modelo americano, que muitas vezes são exigências não requeridas na legislação brasileira. O BWH segue um padrão em que o hotel tem de atender a legislação do país onde está instalado", afirma o country manager.

EM BUSCA DE ADMINISTRADORAS
Além de atrair hotéis independentes para a plataforma BWH Hotel Group, Manarini fica incumbido de buscar parceiros operadores de hotéis. Sua empresa é apenas uma franqueadora de marcas, e não administra propriedades. Um exemplo disso é o Carpe Diem Boutique & Spa by BW Premier Collection, em Campos do Jordão (SP), operado pela Nobile. O grupo tem sete hotéis no Brasil, sendo o Rio Othon integrante da World Hotels, comprada pela Best Western para se tornar BWH Hotel Group.

POTENCIAL NO LUXO E NO CORPORATIVO
Manarini vê um potencial grande no Brasil principalmente para soft brands, de upper midscale até luxo. Para ele, há hotéis muito interessantes de alto padrão que podem se associar a uma marca World Hotels.

"E temos muitos hotéis padronizados no Brasil, nos quais a identidade é a própria marca. Eles são oportunidade clara para a Best Western, que é uma marca que se vende quase automaticamente. Estamos em um momento de retomada do setor corporativo e de eventos, o que aponta uma clara tendência para crescimento dos hotéis urbanos", conclui Ricardo Manarini.

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