Beatrice Teizen   |   05/10/2021 15:50
Atualizada em 05/10/2021 16:00

Veja os 20 destinos mais vendidos no Brasil. Dados exclusivos Omnibees

Live Hotéis corporativos e de lazer: o que esperar em 2022? trouxe dados e insights do panorama hoteleiro

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Hotelaria: reservas em outubro devem superar o pré-pandemia
Hotelaria: reservas em outubro devem superar o pré-pandemia
A HotelInvest, Omnibees e STR trouxeram uma série de análises sobre os caminhos da hotelaria na retomada na live “Hotéis corporativos e de lazer: o que esperar em 2022?”, que teve apoio da PANROTAS. Foram duas horas de dados e insights que trouxeram um panorama abrangente do setor hoteleiro no Brasil e no mundo.

Para entender o cenário, a Omnibees analisou 4.949 hotéis em 640 destinos no Brasil, considerando dois anos e nove meses de comparação de indicadores – pré-pandemia, em 2019. A análise abrangeu ainda 323,5 bilhões de pesquisas, mais de 65 milhões de room nights e dados de corporativo, lazer, OTA e vendas diretas.

“O primeiro gráfico já traz um insight importante de como está o cenário da retomada das reservas. O mês de janeiro tem papel importante em termos de emissão e em fevereiro temos uma queda. Isso porque, normalmente, entre fevereiro e março ocorre o Carnaval, o que significa um aumento do número de check-ins e queda do de emissões – que ocorreram no início do ano”, explica o diretor de Marketing e Vendas da Omnibees, Rodolfo Delphorno.

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Comparativo das reservas sobre o mês de pico de 2019
Comparativo das reservas sobre o mês de pico de 2019
Segundo ele, o pico histórico de vendas do pré-pandemia foi outubro de 2019, que considera reservas para Natal e Ano Novo. Depois, volta para janeiro, onde há um cenário de crescimento, e, depois Carnaval de novo e a queda. Em 17 de março do ano passado foi anunciada a primeira morte por covid-19 no Brasil. Dias depois, começaram as fortes restrições e isolamentos por todos os Estados. Em abril, o setor de hotelaria se viu “no fundo do poço”, com apenas 6% de emissões em relação ao pico antes da pandemia.

Em julho de 2020, o País viu o efeito “bolhas de demanda”, sendo o primeiro mês a superar o período histórico de antes da crise global. Agosto também se superou e, em setembro, a Omnibees viu um recorde histórico de vendas até então, sendo 20% acima do período pré-coronavírus.

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Rodolfo Delphorno, da Omnibees
Rodolfo Delphorno, da Omnibees
“Em março deste ano chegou forte a segunda onda. Mas, até por termos mais conhecimento da doença, foi muito menos intensificada. O pior período foi 40% do pico histórico. Julho foi, novamente, o primeiro mês que superamos o pico. Agora, com 71% da população tendo tomado a primeira dose e 44% totalmente vacinados, vemos um cenário com característica de demanda reprimida, com uma intensificação em outubro. Deverá bater o pico, subir e depois cair um pouco, mas ainda tem muita coisa para acontecer”, afirma.

REGIÕES
A apresentação feita pela Omnibees analisou também o comportamento das reservas nas diferentes regiões do Brasil. Com a demanda reprimida, o desejo de férias e de viajar a lazer é latente e, das cinco cidades mais reservadas, quatro foram no Nordeste – Porto Seguro (BA), Ipojuca (PE), João Pessoa (PB) e Fortaleza (CE) – além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, figurando em quinto lugar.

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Os 20 destinos mais vendidos em setembro de 2021
Os 20 destinos mais vendidos em setembro de 2021
O Nordeste, inclusive, puxa a retomada no País com uma aceleração muito superior ao período pré-pandemia, de 152,6%.

Já o Sudeste apresenta forte perfil para o corporativo – principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte –, setor que ainda ensaia a recuperação. Com isso, a região superou o pico antes da covid-19, em 2019, apenas em setembro deste ano, sendo de 111%.

CONCLUSÕES
O lazer irá continuar forte nos próximos meses, pois há uma demanda reprimida muito grande. Outubro deve ser o mês de pico histórico, devido a esse desejo muito forte de as pessoas viajarem. Corporativo terá uma recuperação mais lenta. Além disso, os meios de pagamento por meio de cartões virtuais (VCN) vieram para ficar, em ambos os segmentos.

“Tradicionalmente, pré-pandemia, as operadoras, por exemplo, se caracterizavam por uma forma de pagamento faturado, com só 5% sendo cartão. Este indicador dobrou em 2020 e cresceu mais três vezes em 2021. Isso porque hotéis passaram a oferecer melhores soluções, com adesão de tecnologias. Eles estão buscando mais opções de venda para o hóspede. Essa tendência deve crescer nos próximos anos e superar o faturado”, pontua Delphorno.

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Cartão virtual ganha força no lazer
Cartão virtual ganha força no lazer
Durante a pandemia, o Turismo foi o setor que mais se digitalizou, por isso, investir em tecnologia será vital. Outro ponto ressaltado pelo diretor de Marketing e Vendas da Omnibees foi que as diárias devem subir, mas, com moderação. E, o tão falado “novo normal”, deve, por fim, ser o velho mesmo.

“Ainda é preciso ter um controle rigoroso da pandemia, a vacinação também deve se acelerar. Se tomarmos o cuidado devido e conseguir surfar essa onda de retomada, não tenho dúvidas de que 2022 pode ser muito bom para o nosso setor”, finaliza.

A live completa, com muitos dados, gráficos e insights, pode ser assistida logo abaixo.



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