Juliana Monaco   |   06/05/2020 17:34
Atualizada em 06/05/2020 17:38

Hotelaria dos EUA registra ocupação de 28,6% na última semana

Na semana de 26 de abril a 2 de maio, a cidade de Nova York registrou ocupação de 44,9%.


Divulgação
A cidade de Nova York registrou ocupação de 44,9% na última semana
A cidade de Nova York registrou ocupação de 44,9% na última semana
De acordo com os dados revelados pela STR, a hotelaria dos Estados Unidos registrou ocupação média de 28,6% na semana de 26 de abril a 2 de maio, o que representa uma queda de 58,5% em relação ao mesmo período de 2019. Na primeira semana de abril, a ocupação absoluta foi de 21%; na segunda, de 23,4%; e na terceira, de 26%.

"Os dados mostram um terceiro aumento consecutivo na demanda, o que nos da mais esperança do que tínhamos no início de abril. A semana passada foi a primeira a mostrar um aumento da demanda de lazer nos finais de semana. Como observamos em toda a pandemia, o segmento do lazer será o primeiro a retornar quando a situação normalizar", afirma o vice-presidente sênior de Insights da STR, Jan Freitag.

Entre os 25 principais mercados, a Ilha de Oahu, no Havaí, registrou a maior queda em ocupação (-88,7%), o que resultou na diminuição do RevPar (-93,5% para US$ 13,93). A cidade de Boston, em Massachusetts, teve o maior declínio em diária média (-60,5%), alcançando US$ 90,01. Já a cidade de Nova York registrou ocupação de 44,9% (aumento de 41% sobre a semana anterior) e Seattle, de 23,8% na última semana.

Na mesma semana, os Estados do Texas e da Flórida registraram uma diferença de mais de dez pontos percentuais entre a ocupação nos dias úteis e no final de semana. No Texas, a diferença em Galveston foi de 30,9 pontos percentuais (sobre a ocupação nos dias de semana), enquanto em Daytona Beach, na Flórida, foi de 24,1 pontos, mostrando que as escapadas para ambientes quentes nos finais de semana podem ser uma tendência.

"Os hotéis estão mostrando compromisso com a limpeza e proporcionando aos hóspedes um ambiente mais seguro. Ao mesmo tempo, especialistas em saúde têm expressado preocupações de que o aumento das atividades de lazer em espaços públicos podem contribuir para uma possível segunda onda de covid-19, o que aumenta os riscos para a indústria", explica Freitag.

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