Setor hoteleiro de Maringá (PR) entra com liminar para reabrir hotéis

Impedido de receber hóspedes desde o dia 20 de março após decreto da prefeitura, o setor hoteleiro de Maringá enfrentou "dificuldades para contatar a Prefeitura de Maringá para saber o posicionamento com relação ao fechamento dos hotéis", segundo o gerente do hotel Avalon, filiado ao Maringá e Região Convention & Visitors Bureau, Erasmo Ramos. O prefeito terá 72 horas para se manifestar sobre o assunto.

De acordo com Erasmo, a hotelaria é um serviço essencial, pois atende funcionários de hospitais, supermercados, caminhoneiros, secretarias de Saúde. "Além disso, existem casos gravíssimos, como o de familiares de um paciente hospitalizado em Maringá que tiveram que dormir em um carro na rua", contou.

O gerente do hotel Avalon ressaltou que cidades vizinhas como Sarandi e Marialva, têm hotéis funcionando, mas Maringá permanece sem poder hospedar. "Existem vários cuidados que podemos tomar, inclusive com relação à área de café da manhã. Hotelaria na verdade ajuda no combate ao covid-19, pois permite que o profissional de saúde se hospede e não leve o vírus para casa", disse.

A pesquisa realizada pelo Maringá e Região Convention & Visitor Bureau destacou que entre as medidas adotadas pelos hotéis para amenizar os impactos da crise, a demissão foi uma delas. Alguns hotéis de Maringá chegaram a desligar quase metade de seu efetivo, segundo informou um hoteleiro.