Rodrigo Vieira   |   17/03/2023 13:15
Atualizada em 17/03/2023 13:42

Chegada a São Paulo e Núcleo de Inovação animam a Atrio em 2023

Vice-presidente da companhia, César Nunes reitera a meta de chegar ao fim do ano com 100 hotéis geridos


PANROTAS / Emerson Souza
César Nunes, vice-presidente de Vendas e Marketing da Atrio
César Nunes, vice-presidente de Vendas e Marketing da Atrio
A Atrio Hotel Management está confiante em fazer de 2023 uma etapa recorde em sua trajetória. Próxima de completar 35 anos, a empresa pretende terminar dezembro com o cumprimento da meta de 100 hotéis geridos, mais de 30% de acréscimo do que os 76 atuais. Há dois pontos cruciais para a companhia especializada no desenvolvimento, implantação e operação de hotéis acreditar em alcançar essa marca.

Um deles é a chegada à capital paulista. A Atrio é a terceira maior gestora de hotéis no Brasil, segundo o estudo Hotelaria em Números – Brasil 2022, da consultoria JLL, mas ainda não tem nenhuma unidade na maior metrópole do País. Vice-presidente de Vendas e Marketing da companhia, César Nunes revela que tem uma unidade em negociação em São Paulo, mas ainda no segmento lifestye, e não do perfil corporativo, que condiz mais com o DNA da Atrio.

Esse deve ser apenas o pontapé inicial para algo maior, na visão do ex-Royal Palm e GJP. "Não faz sentido termos o nosso porte e não estarmos em São Paulo", afirma Nunes. "Os investidores demandam essa nossa chegada na cidade, e naturalmente isso vai acontecer", completa ele, ressaltando que o modelo de gestão da Atrio é diferenciado, no qual a empresa só é remunerada a partir da rentabilidade do investidor, além de a companhia ter capital 100% nacional.

NÚCLEO DE INOVAÇÃO
Outro projeto sobre o qual a Atrio deposita grande otimismo é o Núcleo de Inovação criado pela empresa catarinense em 2023. Um head foi contratado e estruturou um grupo de especialistas multidisciplinares. Em princípio, este núcleo está focado sobretudo em melhorias da experiência do hóspede, conta César Nunes.

Processos de check-in e check-out mais fluidos, redução de custo e aumento de receita por meio da tecnologia são totalmente possíveis, na visão da rede, e são esses devem ser os primeiros resultados entregues pelo núcleo neste ano.

Segundo o vice-presidente, a área será bem estruturada, perene, e não algo pontual. "A grande base da hotelaria brasileira é o investimento em tecnologia, e estamos atrás das melhores soluções para os hotéis geridos pela Atrio, que serão implementadas em todas nossas unidades, independentemente da categoria. Estamos em busca de ser reconhecidos como a companhia hoteleira mais tecnológica do mercado", afirma Nunes.

"Serão projetos replicáveis. Todos os pilotos lançados pelo núcleo têm de passar pelos três tipos de categorias hoteleiras da Atrio. Quando essas tecnologias forem aplicadas, o hóspede saberá que está em um hotel gerido por nós, independentemente da bandeira", conclui Nunes.

São mais de 11 mil quartos em associação com marcas hoteleiras nacionais e internacionais sob o guarda-chuva da Atrio, franqueada líder da Accor no País, com unidades Grand Mercure, Novotel, Mercure, Ibis Styles, Ibis e Ibis Budget.

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