Filip Calixto   |   02/05/2022 10:33
Atualizada em 02/05/2022 10:38

Oferta de resorts brasileiros será reforçada até 2024

Radar Resorts Brasil aponta que seis novas propriedades devem ser inauguradas até 2024


Divulgação
Levantamento da Resorts Brasil mostra que há seis projetos em andamento para novas propriedades do tipo no País
Levantamento da Resorts Brasil mostra que há seis projetos em andamento para novas propriedades do tipo no País
A oferta de resorts na costa e no interior brasileiro vai crescer nos próximos meses. É o que aponta o mais recente relatório Radar Resorts Brasil, divulgado hoje (2). De acordo com o levantamento, há seis construções, com 1,8 mil quartos, em andamento para o desenvolvimento de grandes propriedades do tipo. Os projetos devem ser concluídos e já começarão a funcionar entre este ano e os dois próximos.

Desse total, segundo aponta a Resorts Brasil, são quatro complexos de praia no Nordeste, totalizando 1,4 mil quartos. Destes, três (1 mil quartos) têm previsão de abertura em 2022 e um (405 quartos) em 2023.

Há também um projeto para o interior do Centro-Oeste, com 200 quartos e inauguração prevista para 2022, e um no interior do Sudeste, com 248 quartos e inauguração prevista para 2024.

Atualmente, o Nordeste é a região que mais concentra estabelecimentos do tipo no Brasil, com 52,7% da oferta. O Sudeste tem 23,6% e, o Sul, 15,3%. Centro-Oeste e Norte concentram os demais empreendimentos, representando 8,3% e 0,2% da oferta, respectivamente.

Dentro do conjunto da Resorts Brasil, 53% dos afiliados são empreendimentos independentes e 47% estão ligados a alguma rede, seja ela nacional ou internacional.

O mesmo relatório da Resorts Brasil aponta também que esses empreendimentos demostraram recuperação em demanda e receita no primeiro trimestre do ano. A taxa de ocupação cresceu 15% em relação ao mesmo período em 2020 e os indicativos de TrevPOR e TravPAR (que são índices que medem, respectivamente, a receita total por apartamento ocupado e a receita total por apartamento disponível) tiveram alta de 52% e 32%, respectivamente, também em comparação ao verificado há dois anos.

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