Da Redação   |   12/03/2024 17:37

Líderes do Amanhã no Turismo: Renato Fensterseifer Junior, do Alpen Park

CEO do Alpen Park é destaque na Revista PANROTAS (leia ao fim da nota)


Divulgação
Renato Fensterseifer Junior é um dos jovens líderes destacados na Revista PANROTAS (a matéria com todos eles você vê ao fim desta notícia)
Renato Fensterseifer Junior é um dos jovens líderes destacados na Revista PANROTAS (a matéria com todos eles você vê ao fim desta notícia)

Hoje CEO do Alpen Park, de Canela (RS), Renato cresceu no parque que seu pai construiu. Define-se como uma pessoa ambiciosa e os projetos que o parque apresentou no ano passado, de construção de um resort e ampliação, comprovam isso. Ao mesmo tempo, acredita no associativismo e na colaboração dos empresários para fortalecer o setor, tendo participado da histórica mobilização do Turismo no Congresso Nacional em fevereiro deste ano.

Renato Fensterseifer Junior é uma das lideranças destacadas pela Revista PANROTAS - Edição especial Fórum PANROTAS, que está circulando em versões impressa e digital (no fim desta notícia você confere na íntegra). A seguir, confira os destaques do executivo do Alpen Park.

Idade: 31 anos

Atuação: CEO do Alpen Park (Canela, RS)

O que faz: “Hoje sou o CEO do parque, que completou 20 anos no ano passado. Mas estou aqui desde meus dez anos. Sempre fui o filho do dono, claro, mas quando concluí os estudos em Porto Alegre acabei voltando e assumindo de fato o parque, sem pressão. Acompanhava reuniões e hoje estou à frente delas, com meu pai atuando no Conselho. Além disso, também gosto muito do associativismo, acredito que a colaboração fortalece todo o setor, por isso participo tanto do Sindepat, associação nacional que representa os parques e atrações, quanto da Apasg, associação regional aqui da Serra Gaúcha que representa o setor.”

Onde mora: Canela (RS).

Quem admira: “Admiro o Alain Baldacci (CEO do Wet´n Wild), uma referência no setor de parques e atrações. A relação que meu pai e ele sempre mantiveram me permitiu conhecê-lo melhor e aprender muito. Foi quando participei do primeiro Summit do Sindepat no Wet´n Wild, em 2018, que comecei a olhar todo o setor como um negócio. Nesse mesmo ano, fui para a IAAPA (principal feira internacional de parques e atrações) e voltei seguro de que trabalhar no Alpen Park era o que eu queria.”

O que adora fazer: “Comecei um pouco tarde, já um pouco ‘velho’, mas gosto muito de snowboard e do kitesurfe. São dois esportes que demorei a descobrir, mas hoje gosto muito de ambos.”

O que causa preocupação: “Nos meus negócios, a principal preocupação é sempre com a segurança. Se o parque está operando, há risco. É o grande ônus do empreendedor, conviver com essas preocupações. Na sociedade, de modo geral, me preocupa que as pessoas percam liberdade sem perceber. Acho que esse é o principal ativo de todo ser humano e, muitas vezes, as pessoas não enxergam que estão caminhando para restrições. Isso acontece, por exemplo, quando o Estado começa a regulamentar assuntos que deveriam ser pessoais, particulares.” O que valoriza nas pessoas: “A ética, acima de tudo. Sempre ouvi isso do meu pai, que tem verdadeiro pavor dos ‘jeitinhos’ que algumas pessoas podem querer utilizar.”

O que não pode faltar em um profissional: “Li há algum tempo, em um livro sobre negócios, as características que não devem faltar aos profissionais que desejam ser bem-sucedidos e acho que são essas características que todo profissional deve ter. Em primeiro lugar, a coragem para assumir riscos, tomar decisões; em segundo lugar, uma boa dose de bom senso, de capacidade de analisar situações, enxergando as causas para de fato resolver problemas e suas consequências; e, em terceiro lugar, mas talvez o mais importante, a capacidade de execução. Sem isso, nenhuma boa ideia vai adiante.”

O que a empresa deve ter/fazer para reter talentos: “Acredito que os jovens têm hoje uma inquietação maior. É preciso acompanhar as mudanças de comportamento, porque cada nova geração acredita que a sua fez algo melhor, tinha algo de melhor. A empresa deve construir um ambiente de trabalho seguro, fazendo com que o colaborador sinta pertencimento. É preciso sentir que seu trabalho tem um impacto, para encontrar propósito e sentir-se realizado. Mas o mercado de trabalho mudou e hoje não acredito que a maioria das pessoas deseje ficar décadas em uma mesma empresa, como já foi o sonho de gerações anteriores.”

Como se vê em 10 ou 15 anos: “Gosto muito do que faço e me sinto realizado profissionalmente. Mas sou ambicioso e me vejo com mais negócios de entretenimento. Anunciamos no ano passado o início da construção do resort do nosso parque, acredito em mais negócios nesse setor. Também vejo o associativismo como um caminho importante, para construir algo para o setor, não apenas para uma empresa ou grupo.”

Por Maria Izabel Reigada (Especial para a Revista PANROTAS)

O conteúdo acima é parte integrante da edição 1574 da Revista PANROTAS. Confira na íntegra abaixo:


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