Líderes do amanhã no Turismo do Brasil: Carolina Stolf, da Embratur
Coordenadora de Mercados Internacionais da Embratur é destaque na Revista PANROTAS (leia ao fim da nota)
De Araras, no interior de São Paulo, Carolina é a segunda filha de quatro irmãs. Tem paixão por música e, depois de estudar Turismo, entrou no mercado profissional como recepcionista de restaurante na Accor. Ali, onde permaneceu por 17 anos, aos 25 já era gestora. Saiu da rede há um ano para encarar novos desafios na Embratur.
Carolina Stolf é uma das lideranças destacadas pela Revista PANROTAS - Edição especial Fórum PANROTAS, que está circulando em versões impressa e digital (no fim desta notícia você confere na íntegra). A seguir, confira os destaques da executiva da Embratur.
Idade: 36 anos
Atuação: Coordenadora de Mercados Internacionais da Embratur
O que faz: “Depois de 17 anos na Accor, minha grande escola, estou há quase um ano na Embratur, atuando em estratégias de competitividade e na definição de ações e parcerias. Na Accor atuei desde a recepção até assumir a diretoria comercial para a América do Sul.”
Onde mora: em Brasília
Quem admira: “O Bruno Reis (gerente de Mercado, Feiras e Eventos da Embratur), que me trouxe para a Embratur, mas conheço desde seu trabalho à frente do RioGaleão. Com ele tenho verdadeiro prazer de trabalhar. É um profissional que inspira ao mesmo tempo em que dá autonomia e potencializa, de fato, as propostas da equipe. Tive muitos mentores ao longo da minha trajetória profissional e admiro grandes nomes do Turismo. Para não ser injusta, vou mencionar o Bruno e a Danielle Román, da Interamerican, por ser uma liderança feminina no Turismo.”
O que adora fazer: “Sou viciada em documentários. Vejo documentários sobre os assuntos mais diversos. E também das séries ‘de época’, que mostram como se viveu em épocas anteriores à nossa. Também gosto muito de música, graças ao meu pai, que é músico por hobby e colocou em mim esse carinho pela música.”
O que causa preocupação: “O egoísmo individual. Me parece que as pessoas pensam cada vez mais em si mesmas e menos no coletivo. Sabemos que há vários movimentos que instigam as pessoas a se colocarem em primeiro lugar, mas acho que isso caminhou, em muitas pessoas, para o individualismo. As pessoas se preocupam muito em separar vida profissional e vida pessoal, também. No meu caso, trabalho com muita paixão, então não conseguiria dizer onde termina uma e começa a outra. Minha profissão é parte da minha vida, simplesmente.”
O que valoriza nas pessoas: “O inconformismo. Gosto das pessoas que não querem habitar a zona de conforto, que me provocam. Valorizo também a garra, o empenho que colocam no que fazem, seja no trabalho ou não.”
O que não pode faltar em um profissional: “A vontade de querer fazer melhor e os questionamentos. Também no ambiente profissional é preciso ser inconformado. O inconformismo é o que nos leva a descobertas, a querer melhorar, a transformar... É preciso também ter certa ambição, para realmente querer melhorar.”
O que a empresa deve ter/fazer para reter talentos: “Deve empoderar, especialmente a nova geração. É preciso ser menos hierárquica. Meu time é meu sócio, precisamos de empresas que sejam menos verticalizadas na relação entre os colaboradores. Para empoderar, no entanto, é preciso oferecer ferramentas. Valorizo muito a autoconfiança, fundamental para o profissional expor suas ideias confortavelmente.”
Como se vê em 10 ou 15 anos: “Acho muito difícil responder isso, depois da mudança que a Embratur representou na minha vida. Quero expandir minha mente de forma cognitiva. Na Accor, fiquei dois anos em cada projeto, vivi isso durante 17 anos. Gostaria de deixar um legado na Embratur, uma mudança de mentalidade. E me vejo empreendendo, no futuro. Voltar a me dedicar mais ao Mulheres no Turismo (Must), do qual sou cofundadora. Sempre no Turismo.”
Por Maria Izabel Reigada (Especial para a Revista PANROTAS)
O conteúdo acima é parte integrante da edição 1574 da Revista PANROTAS. Confira na íntegra abaixo: