Como a BRT contratou seis funcionários da Esferatur em SP
Como a BRT contratou seis funcionários da Esferatur em São Paulo, criando um núcleo bem forte em relacionamento e operações na capital paulista.
Grandes concorrentes em Curitiba, a BRT, que tem sede na cidade paranaense, e a Esferatur, hoje parte da CVC Corp, viveram em janeiro um momento delicado na capital paulista. A filial da BRT em São Paulo, que tem apenas um ano e meio, cresceu com a chegada de nada menos que seis profissionais da Esferatur, um núcleo que trabalhava junto há alguns anos.
Os profissionais de consolidação Raphael Alignani (ex-Tam e Esfera), José Roberto Sacchitiello (ex-Rextur, Leiser, Flytour e Esfera), Juliana Abrantes (ex-LAB e Esfera), Jefferson Santos (ex-Gapnet e Esfera), Alberto Mendes (ex-Rextur, Flytour e Esfera) e Mário Aquino (ex-Gapnet e Esfera) se juntam à empresa comandada por Eraldo Palmerini e Marco Aurélio Di Ruzze. A chegada vai gerar uma mudança de sede da BRT em São Paulo (da avenida Ipiranga para a Marquês de Itu, no centro de São Paulo) e coincide a consolidação de diversas transformações no grupo nos últimos anos.
A estrutura em São Paulo terá Zé Roberto e Rapha como gestores operacionais, centralizando atendimento e grupos em São Paulo e Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Juliana cuidará do relacionamento com as empresas aéreas e da gestão dos executivos, se reportando a Marco Aurélio, que começa a retomar, em nível Brasil, essa relação com os fornecedores, depois de alguns anos de trabalho interno no grupo.
Vanderlei Folgueral, que cuidava da base São Paulo, depois que sua empresa, a LTS, fechou, será o gerente operacional Brasil, se dividindo entre São Paulo e Curitiba. E Claudio Isolani continua como diretor comercial, baseado na capital do Paraná.
Com 14 filiais pelo Brasil, a BRT tem 360 colaboradores (eram 215 em 2017) e São Paulo já e a segunda base em vendas, atrás apenas de Curitiba. “Mas deve passar Curitiba ainda este ano”, diz Marco Aurélio Di Ruzze.
Segundo ele, a BRT cresceu 25% no ano passado e com o incremento da base de São Paulo a meta é 30% de crescimento em 2020.
ESFERATUR
Sobre os seis funcionários da Esferatur, Marco Aurélio e Palmerini dizem que a BRT foi procurada pelos profissionais, que buscavam um outro projeto depois da venda para a CVC Corp. “Primeiro veio o Raphael e depois os demais, foi algo natural. Não tiramos funcionário de ninguém, não faz parte da nossa estratégia, mas foi uma oportunidade”, explica Di Ruzze.
Mas tanto ele quanto Palmeirini acham que se Beto Santos se sentir chateado com a situação eles entenderão, afinal são seis profissionais conhecidos e respeitados no mercado e que sempre trabalharam juntos. “Somos grandes concorrentes em Curitiba e nunca a Esfera conseguiu tirar um funcionário da BRT e vice-versa. Mas aqui houve essa insatisfação e como eles se adequavam ao padrão que queremos em São Paulo, os recebemos com muito carinho”, disse Eraldo Palmerini, que fundou a BRT há 42 anos.
OUTRO LADO
O diretor geral da Esferatur, Beto Santos, em entrevista ao Portal PANROTAS, disse que entende o movimento e é grato aos funcionários pelo tempo que ficaram com ele na Esfera. “Ninguém tem direito de podar crescimento de ninguém, eu já tomei decisões assim na minha carreira”, afirmou. “Mas foi bom por outro lado pois consegui montar, por indicações de clientes e do mercado a minha própria equipe. Sou novo em São Paulo e foi importante essa mexida. E em poucos dias já sentimos um resultado excelente, sem querer desmerecer a equipe antiga”, continuou. Conheça os novos contratados da Esferatur. E saiba quem vai comandar a Esfera em São Paulo.