Agentes de viagens contam suas histórias com a PANROTAS
Confira histórias que ratificam a vocação da PANROTAS como uma fonte de informação precisa
Qual a participação da PANROTAS na sua trajetória profissional? Para quais memórias as publicações e os eventos da empresa, ao longo das últimas cinco décadas, te remetem? Como é o dia a dia do seu trabalho no Turismo com a presença da PANROTAS e, em um exercício de imaginação, como seria sem ela?
Nós fizemos estas e outras perguntas a agentes de viagens de diferentes gerações, desde os autodenominados “antigos do Turismo” até os mais contemporâneos, e ouvimos histórias que ratificam a vocação da empresa como uma fonte de informação precisa – e tantas vezes essencial – ao profissional da indústria.
Para os mais experientes, claro, a relação está intimamente ligada ao Guia PANROTAS, que, entre as décadas de 1970 e 2010, era a referência do agente para a pesquisa de rotas aéreas nacionais e internacionais, principalmente. Naquela época não era raro que, como pré requisito em processos seletivos, agências exigissem dos candidatos conhecimento acerca da utilização do guia.
“Junto com o alfabeto fonético, o Guia PANROTAS foi a primeira coisa que precisei aprender para trabalhar no Turismo”, lembra o agente Romulo Costa, de 52 anos. “No curso técnico de Turismo já nos ensinavam a manusear o guia”, complementa.
Atualmente gestor de viagens corporativas, o paulista Fabricio Ferreira, de 45 anos, tem o que considera uma memória afetiva do Guia PANROTAS. Ele conta que, nos idos dos anos 1980, ainda criança, gostava de acompanhar a tia a agências de viagens da avenida São Luís, na capital paulista, para poder folhear os guias que encontrava nos balcões das empresas. “Eu adorava saber sobre os modelos dos aviões, os horários dos voos, as companhias aéreas… Até hoje, quando vejo PANROTAS, me vem a imagem minha, criança, folheando o guia nas agências do centro de São Paulo. É uma memória afetiva.”
O agente de viagens Heron Milan, da AVT Internacional, teve o primeiro contato com o Guia PANROTAS na década de 1970, em serviço para a lendária aérea norte-americana Pan Am, e explica como se dava a utilização da publicação: “Nós preci - sávamos estudá-la para poder tarifar as passagens. Havia fórmulas, regras, era possível dar desconto. E nós fazíamos isso porque muita gente comprava passagem no próprio aeroporto. Essa foi uma experiência que ficou.”
Contemporâneo de Milan, o agente Pedro Shiray, hoje Azul Viagens, começou no Turismo em 1971 na agência Univetur, focada na colônia japonesa de São Paulo. Ele era office boy e tinha a função de emitir para companhias como Varig, Jal e Pan AM. “Foi quando tive o meu primeiro contato com a PANROTAS, aprendendo a usar o guia para desempenhar esse trabalho. Se não houvesse o guia, talvez tivéssemos que falar direto com a companhia, o que seria bem mais complicado”, diz. “Lembro que quando havia mudança em alguma aérea, o PANROTAS nos avisava e mandava uma ficha nova pelo correio, então nós, na agência, retirávamos a antiga e anexávamos a nova”.
Google do passado
Com 25 anos de Turismo, a agente Leodete Parisotto, da Travel For, de Caxias do Sul (RS), também usou muito o Guia PANROTAS e diz que hoje conta histórias daquele tempo para as três atuais funcionárias atuais, mais jovens e impressionadas com o modus operandis de décadas passadas. “O guia ficava em cima da mesa e os atendentes tinham que consultar para tudo. Rotas, horários, número dos voos, contatos. Era a nossa referência, o Google daquela época”.
Na universidade
Formado em Turismo pela Universidade Anhembi Morumbi em 1994, o professor e doutor Marcelo Vilela de Almeida utilizava o guia, no último ano do curso, na matéria “Agência de Viagens”, para as atividades práticas e avaliações relativas a roteiros, cálculo de tarifas e emissão de passagens. “No início dos anos 2000, já como docente e coordenador do curso superior de Turismo, fui à PANROTAS algumas vezes a fim de buscar os guias para o acervo da instituição e uso por parte dos estudantes. Em 2007, ingressei como docente da área de agência de viagens do curso de graduação em Lazer e Turismo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP e sempre mencionei a experiência de utilizar os guias impressos, mostrando dos dois volumes do PANROTAS Universitário, como exemplo de como consultávamos os tarifários, rotas e outras informações.”
PAN Empregos e a voz de Deus
Com o passar dos anos e o advento da internet, o guia naturalmente perdeu relevância na rotina do setor e a PANROTAS seguiu no processo de criar novas ferramentas e mecanismos que continuassem a auxiliar o trabalho dos profissionais no dia a dia. Uma delas, publicada no Guia PANROTAS a partir de 1986 e adaptada ao Portal PANROTAS, criado no ano 2000, é o PAN Empregos, que no ano passado recebeu o cadastro de 1,4 mil currículos e 3,1 mil vagas de trabalho.
Um dos inúmeros beneficiados pela plataforma foi Leonardo Santos, de 49 anos, hoje na ViagensPromo. No começo dos anos 2000, ele se mudou do Rio de Janeiro para uma pequena cidade do interior do Estado fluminense, com os dois filhos pequenos, e lá viveu momentos de dificuldade em função da carência do mercado de trabalho local e dos baixos salários encontrados na cidade. “Um dia, nesse período difícil, em 2003, eu fui para o quintal da minha casa e pedi uma ajuda para Deus, dizendo: ‘Deus, eu estou vivendo uma situação complicada, me ajude’.
Foi quando eu ouvi Ele dizendo para mim: ‘Entra no PANROTAS e coloca o seu currículo’. Eu ainda perguntei: ‘como?´. E aí eu vi no site que havia o PAN Empregos, então cadastrei o meu currículo e, de verdade, não tinha nenhuma expectativa de conseguir algo. Mas em dois dias a empresa CP Turismo, do Carlos Pinto, me chamou para trabalhar, que foi quando eu saí de um salário muito baixo para sustentar uma casa e duas crianças para, através do PAN Empregos, mudar a minha vida”, relembra Santos. “Eu agradeço muito o PANROTAS por proporcionar esse canal que, além de informações, também traz tantas oportunidades para muita gente”, disse ele, emocionado, durante ao PANROTAS Next do Rio de Janeiro, onde ele participava representando um dos patrocinadores, a ViagensPromo.
Melhores promotores
Outra criação da PANROTAS que chacoalha o mercado desde meados dos anos 2000 são os Melhores Promotores de Vendas, premiação ancorada pelo voto de agentes de viagens de todo o País. O concurso cresceu em importância ao longo dos anos e, atualmente, é visto com muito orgulho pelos ganhadores, que costumam destacá-lo em seus currículos e perfis no Linkedin.
Na CVC há 18 anos, a executiva de Contas Vivian Lima, de 38, ingressou no Turismo como estagiária da Tia Augusta, em vaga “descoberta” no PAN-Empregos (olha ele aí, de novo). Já na CVC, se destacou no Marítimo, chegando a ganhar 30 room nights de diferentes companhias devido ao bom desempenho nas vendas, passou pelo Internacional e, desde 2012, está no comercial. Vivian foi premiada nos Melhores Promotores de Vendas em 2018, 2022 e 2024, sendo que, em 2022, ficou em primeiro entre as Consolidadoras e em segundo na categoria Operadoras.
É um reconhecimento muito grande, um marco na carreira de qualquer profissional que fica para sempre. É um prêmio que todos os executivos almejam”, afirma a executiva.
Na história dos jornalistas
Vivendo há nove anos em Lisboa, o repórter que assina esta matéria teve seu primeiro contato com a PANROTAS em 2007, quando trabalhava para a agência de assessoria de imprensa Amigo, então responsável pela comunicação da Abav Nacional. Passou a integrar a Redação da editora no ano seguinte, como repórter, tendo se tornado editor-assistente algum tempo depois até se mudar para Portugal, em 2015.
Conhecendo e entrevistando muita gente naqueles anos, eu sempre me impressionei com o respeito com que os profissionais dedicam à PANROTAS. Ao longo das décadas a empresa construiu uma reputação muito forte e importante, que ‘facilitava’ o meu trabalho, pois as portas sempre se abriam para o ‘jornalista do PANROTAS’. Atualmente sigo colaborando com a editora, em pautas especiais na Europa, e segue sendo motivo de orgulho me apresentar a profissionais internacionais como representante do principal veículo B2B do Turismo no Brasil”
Até na pandemia
Cristina Albuquerque, da Veromundo Viagens, de Campo Grande, trouxe uma outra história com a PANROTAS, que, segundo ela, foi sua companhia e orientadora durante os meses de pandemia de covid-19. “A PANROTAS esteve presente todos os dias com o agente de viagens na pandemia, fazendo companhia, fazendo com que a gente se unisse e se valorizasse. Foi nosso maior incentivador, levando vários parceiros para as lives. Foi muito importante para nos atualizarmos, para estudarmos naquele período tão difícil. Sou muita grata à PANROTAS. Sou fã, continuo seguindo e estarei sempre nos eventos que a PANROTAS promover”, contou Cristina, durante o PANROTAS Next de Campo Grande.
Revista PANROTAS Especial 50 anos
Esta matéria é parte integrante da Revista Especial de 50 anos da PANROTAS, onde você encontra várias histórias do Turismo nestas últimas cinco décadas, e também dicas e ferramentas para turbinar seu negócio.