Da Redação   |   20/02/2018 11:54

Brasil está de portas abertas para refugiados, diz ministro

Para o ministro, a resposta do Brasil ao drama dos refugiados, em especial no caso dos venezuelanos que buscam refúgio no Brasil, tem sido um “estrito cumprimento” das obrigações do País.

Rodrigo Abd/AP Photo
É estimado que 10% da população de Roraima já seja de venezuelanos
É estimado que 10% da população de Roraima já seja de venezuelanos
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, reiterou a disposição do Brasil em manter abertas as portas aos refugiados, a exemplo do que fez ao longo de sua história com imigrantes que buscaram acolhimento no País.

“Vivemos em um país construído em grande parte com gente do mundo inteiro. Um país que recebeu e acolheu imigrantes que vieram para o Brasil. Muitos vieram voluntariamente, mas muitos vieram forçados”, disse o ministro.

Para o ministro, a resposta do Brasil ao drama dos refugiados, em especial no caso dos venezuelanos que buscam refúgio, tem sido um “estrito cumprimento” das obrigações do País.

“O presidente [Michel] Temer, cumprindo a legislação brasileira, vem mobilizando o governo para regularizar a situação dos venezuelanos [que buscam refúgio no Brasil]. Ele reiterou que o Brasil jamais fechará suas portas [aos refugiados venezuelanos]”, afirmou Nunes.

Também presente no encontro, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, defendeu a inclusão de refugiados nos programas sociais desenvolvidos pelos países que integram o grupo.

“Eu os parabenizo por manterem as fronteiras abertas, e gostaria de incentivá-los a manter. A Acnur está pronta a ajudar esses países e simplificar os procedimentos. Continuem fazendo isso, respeitando as garantias e incluindo o princípio e o direito de solicitar asilo”, afirmou Grandi.

A discussão ocorreu nesta segunda (19) durante a abertura da Reunião de Consulta da América Latina e do Caribe como Contribuição para o Pacto Global sobre Refugiados, que contou com a participação de representantes de 36 países. O objetivo é avaliar como os países da região têm atuado para garantir a proteção e oferecer apoio a essas pessoas.


*Fonte: Agência Brasil

conteúdo original: http://bit.ly/2ofRgIa

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