Pedro Menezes   |   07/10/2024 09:52

São Paulo lidera geração de empregos em eventos de cultura e entretenimento

No panorama geral do País, 25 das 27 unidades da federação apresentaram saldo positivo de empregos


Daniel Deák/SPTuris
A estimativa de consumo no setor, entre janeiro e agosto, chegou a R$ 85,9 bilhões, resultado 7,6% superior ao mesmo período de 2023
A estimativa de consumo no setor, entre janeiro e agosto, chegou a R$ 85,9 bilhões, resultado 7,6% superior ao mesmo período de 2023

O Estado de São Paulo acumula 42.036 empregos formais criados no setor de eventos de cultura e entretenimento entre janeiro e agosto de 2024, de acordo com a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Este número coloca o Estado como o maior gerador de empregos do Brasil. O levantamento abrange o hub do segmento, que envolve 52 atividades econômicas diretamente impactadas pelo segmento, como operadores turísticos, bares e restaurantes, segurança privada e hospedagem.

No panorama geral do País, 25 das 27 unidades da federação apresentaram saldo positivo de empregos no período analisado. São Paulo é seguido por Rio de Janeiro (16.768) e Minas Gerais (15.437), e apenas Rio Grande do Sul (-1294) e Bahia (-2.909) registraram saldo negativo.

Quando se leva em consideração o core business do setor, das 27 unidades da Federação, 26 registraram saldo positivo. As principais geradoras de emprego no setor para o período foram São Paulo (7.905), Rio de Janeiro (3.219) e Minas Gerais (3.078). Apenas o Pará apresentou saldo negativo (-57).

Envolvendo as áreas de organização de eventos, exceto culturais e esportivos; atividades artísticas, criativas e de espetáculos; atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental; atividades de recreação e lazer; e produção e promoção de eventos esportivos, o core business do segmento apresentou, até agosto, um crescimento médio de 51,5% no índice de estoque de empregos formais (total de vagas disponíveis em um mercado de trabalho) em relação a 2019. Com isso, ocupa o primeiro lugar da lista, superando construção (39,8%) e agropecuária (22,7%).

“Quando os profissionais trabalham sob contratos formais, não apenas garantem seus direitos e benefícios, como também contribuem para a saúde econômica do setor como um todo. Além disso, os índices revelam como temos capacidade de reagir rapidamente às políticas públicas implementadas e os investimentos que são feitos no segmento”

Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape.

Consumo chega aos R$ 86 bilhões

A estimativa de consumo no setor, entre janeiro e agosto, chegou a R$ 85,9 bilhões, resultado 7,6% superior ao mesmo período de 2023 (R$ 79,8 bilhões). Em agosto, o índice chegou a R$ 10,85 bilhões. Foi o melhor resultado para o período desde que a série histórica deste indicador iniciou em 2019.

O levantamento leva em consideração o peso atribuído mensalmente pelo item Recreação do Índice de Preços no Consumidor (IPCA) e a massa de rendimento real mensal dos trabalhadores aferidos pela PNAD/M (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE.

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados