Brasil: imagem negativa com covid-19 e desejo de viajar para Exterior
Alemanha, Nova Zelândia, Suíça, Japão e Canadá são destinos com imagem positiva e que podem atrair viagens
Pesquisa da Anholt-Ipsos, divulgada pela US Travel Association, mostra que a maioria dos viajantes internacionais se sentirá mais confortável realizando viagens domésticas (em oposição às para o Exterior) nos próximos cinco anos. E os que se sentem seguros para fazer uma viagem internacional, no mesmo período, preferem visitar países que se saíram bem no combate e contenção da pandemia de covid-19.
A única exceção na pesquisa foram os brasileiros, que mostraram índices iguais de segurança para viagens domésticas e internacionais. Ou seja, assim que as fronteiras reabrirem, podem esperar um boom de brasileiros mundo afora (onde formos permitidos entrar, claro). Os brasileiros apresentam um índice alto de confiança para viagens internacionais, o quarto maior da lista, mas o mais baixo para as viagens domésticas (veja abaixo).
Baseados no critério de países que combateram bem a covid-19, os respondentes elencaram seus Top 5 para viagens: Alemanha, Suíça, Canadá, Nova Zelândia e Japão. Já a visão de quem combateu melhor a crise de saúde muda apenas a ordem dos países: Alemanha, Canadá, Nova Zelândia, Suíça e Japão.
O Top 15 de destinos que os viajantes globais buscariam nos próximos cinco anos inclui ainda: Austrália, Noruega, Áustria, Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, Finlândia, Suécia, Reino Unido e Taiwan.
BRASIL NA LISTA NEGATIVA
Já os países que estão com imagem negativa devido à forma como combateram a covid-19 são, segundo a pesquisa: Estados Unidos, Brasil, Índia, Nigéria e México. Ou seja, das 50 nações elencadas pelos respondentes, essas são as com as cinco piores notas. São destinos que precisam de um trabalho para reconquistar a confiança do viajante internacional.
VIAGENS DOMÉSTICAS
Pelo resultado da pesquisa, pelos próximos cinco anos os países precisão realinhar suas estratégias para o Turismo, pois as viagens domésticas serão prioridades. Promoções, itens de segurança e oportunidades poderão atrair os viajantes internacionais.
A pesquisa ressalta que ainda há um número de viajantes dispostos a ir ao Exterior, portanto não se trata de uma paralisação das viagens internacionais. Como os países reagem e reagiram à crise será determinante para essa escolha do viajante.
“Esses dados confirmam que uma boa governança, especialmente quando ela também produz benefícios além das fronteiras da nação, é decisiva para uma reputação positiva internacionalmente. Em contrapartida, essa reputação tende a atrair comércio, Turismo, investimentos estrangeiros e talentos. No atual mundo de desafios globais, fazer bem e fazer o bem são inseparáveis”, disse Simon Anholt.
PESQUISA
Foram entrevistadas 20 mil pessoas on-line, em julho e agosto. Em 2020, a pesquisa monitorou os seguintes países: Estados Unidos e Canadá, na América do Norte; Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Holanda, Irlanda do Norte, Noruega, Polônia, Rússia, Escócia, Espanha, Suécia, Suíca, Reino Unido, Ucrânia e País de Gales, na Europa; Austrália, China, Índia, Indonésia, Japão, Nova Zelândia, Cingapura, Coreia do Sul, Taiwan e Tailândia, na Ásia/Pacífico; Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Panamá e Peru, na América Latina; Catar, Arábia Saudita, Turquia e Emirados Árabes Unidos, no Oriente Médio; e Botswana, Egito, Quênia, Nigéria e África do Sul, na África.
A única exceção na pesquisa foram os brasileiros, que mostraram índices iguais de segurança para viagens domésticas e internacionais. Ou seja, assim que as fronteiras reabrirem, podem esperar um boom de brasileiros mundo afora (onde formos permitidos entrar, claro). Os brasileiros apresentam um índice alto de confiança para viagens internacionais, o quarto maior da lista, mas o mais baixo para as viagens domésticas (veja abaixo).
Baseados no critério de países que combateram bem a covid-19, os respondentes elencaram seus Top 5 para viagens: Alemanha, Suíça, Canadá, Nova Zelândia e Japão. Já a visão de quem combateu melhor a crise de saúde muda apenas a ordem dos países: Alemanha, Canadá, Nova Zelândia, Suíça e Japão.
O Top 15 de destinos que os viajantes globais buscariam nos próximos cinco anos inclui ainda: Austrália, Noruega, Áustria, Emirados Árabes Unidos, Coreia do Sul, Finlândia, Suécia, Reino Unido e Taiwan.
BRASIL NA LISTA NEGATIVA
Já os países que estão com imagem negativa devido à forma como combateram a covid-19 são, segundo a pesquisa: Estados Unidos, Brasil, Índia, Nigéria e México. Ou seja, das 50 nações elencadas pelos respondentes, essas são as com as cinco piores notas. São destinos que precisam de um trabalho para reconquistar a confiança do viajante internacional.
VIAGENS DOMÉSTICAS
Pelo resultado da pesquisa, pelos próximos cinco anos os países precisão realinhar suas estratégias para o Turismo, pois as viagens domésticas serão prioridades. Promoções, itens de segurança e oportunidades poderão atrair os viajantes internacionais.
A pesquisa ressalta que ainda há um número de viajantes dispostos a ir ao Exterior, portanto não se trata de uma paralisação das viagens internacionais. Como os países reagem e reagiram à crise será determinante para essa escolha do viajante.
“Esses dados confirmam que uma boa governança, especialmente quando ela também produz benefícios além das fronteiras da nação, é decisiva para uma reputação positiva internacionalmente. Em contrapartida, essa reputação tende a atrair comércio, Turismo, investimentos estrangeiros e talentos. No atual mundo de desafios globais, fazer bem e fazer o bem são inseparáveis”, disse Simon Anholt.
PESQUISA
Foram entrevistadas 20 mil pessoas on-line, em julho e agosto. Em 2020, a pesquisa monitorou os seguintes países: Estados Unidos e Canadá, na América do Norte; Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Holanda, Irlanda do Norte, Noruega, Polônia, Rússia, Escócia, Espanha, Suécia, Suíca, Reino Unido, Ucrânia e País de Gales, na Europa; Austrália, China, Índia, Indonésia, Japão, Nova Zelândia, Cingapura, Coreia do Sul, Taiwan e Tailândia, na Ásia/Pacífico; Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Panamá e Peru, na América Latina; Catar, Arábia Saudita, Turquia e Emirados Árabes Unidos, no Oriente Médio; e Botswana, Egito, Quênia, Nigéria e África do Sul, na África.