Brasil já é o 2° maior mercado de longa distância para os EUA em 2025
Brasil é um dos países que devem superar os níveis pré-pandêmicos de volume de turistas já em 2026

O Brasil é o segundo maior emissor de turistas para os Estados Unidos dentre mercados de longa distância, atrás apenas do Reino Unido. Os números, referentes aos dois primeiros meses de 2025, são motivos de comemoração para o Brand USA, que quer manter as métricas lá em cima.
Como já vimos no Portal PANROTAS, o Brasil é um dos países que devem superar os níveis pré-pandêmicos (de 2019) de volume de turistas já em 2026. Esta previsão será embalada já por este ano de 2025, uma vez que os EUA esperam um forte crescimento de 9,3% nas chegadas de brasileiros para 2,08 milhões até dezembro.
Em meio a excelentes resultados e previsões, o órgão de Turismo responsável por promover os Estados Unidos está no Brasil esta semana para uma Sales Mission com operadores (hoje, 20) e agentes de viagens (amanhã, 21), após passar pela Colômbia.
Malcolm Smith, vice-presidente sênior de Mercados Globais do Brand USA, destacou justamente o trabalho do órgão na América do Sul, e principalmente no Brasil, como parte dos focos na nova gestão, que contou com a chegada de Fred Dixon como CEO da entidade.
"O Brasil é um mercado muito importante e vem crescendo desde a pandemia. Ano passado nós recebemos quase dois milhões de brasileiros (1,91 mi), um crescimento de mais de 17% em comparação com 2023. Mas o foco para nós é continuar com esse momento oportuno e vemos que 2025 já tem números expressivos, com o Brasil sendo o 2º maior mercado de longa distância dos Estados Unidos, superando China, Japão e Alemanha, que são países que historicamente nos enviam muitos turistas. Agora, queremos continuar com boas métricas através dessa sales mission"
Malcolm Smith, vice-presidente sênior de Mercados Globais do Brand USA
Nesta Sales Mission, um dos focos do Brand USA é promover os grandes eventos para o qual os Estados Unidos está se preparando. O principal deles, é claro, é a Copa do Mundo de Futebol Masculino, que acontecerá em 2026 na América do Norte, com onze cidades estadunidenses como sede. "Muitas cidades super conhecidas irão receber jogos, mas outras, como Kansas City, poderão ser descobertas", apontou Malcolm.
E isto está atrelado à movimentação de brasileiros nos Estados Unidos. É claro que Flórida e Nova York seguem sendo os queridinhos do mercado, mas há um aumento de brasileiros na Costa Oeste, na Califórnia e Texas. O crescimento não é à toa: o aumento da conexão entre Brasil e EUA ajuda - e muito.
"Com a Copa Airlines, por exemplo, o brasileiro tem a possibilidade de conhecer cidades como San Diego, Denver, Austin, Tampa e outras menos conhecidas. O que queremos promover é que o turista do Brasil pode começar sua viagem de uma forma mais tradicional e depois explorar novos destinos", finalizou Smith.