Marcel Buono   |   11/12/2019 15:50
Atualizada em 11/12/2019 16:43

Cinco dicas aprendidas com a Disney sobre storytelling

O diretor de Criação do Walt Disney Imagineering, Scott Trowbridge, e a gerente de Treinamento da Disney, Gabriela Delai, conversaram com cerca de 400 agentes

Emerson Souza
Scott Trowbridge e Gabriela Delai, da Disney
Scott Trowbridge e Gabriela Delai, da Disney
O diretor executivo de Criação do Walt Disney Imagineering, Scott Trowbridge, e a gerente de Treinamento da Disney no Brasil, Gabriela Delai, conversaram com cerca de 400 agentes de viagens na última segunda-feira (9), sobre a importância do storytelling tanto para a gigante do entretenimento como para quem vende Turismo. O evento, realizado em parceria com a PANROTAS, foi realizado no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.

Confira cinco dicas aprendidas durante a apresentação:

1 - Autenticidade para clientes exigentes
Scott Trowbridge destacou como a nova área Star Wars: Galaxy’s Edge, aberta na Disneyland da Califórnia e no Walt Disney World da Flórida, foi desenvolvida pensando em cada detalhe para satisfazer tanto os exigentes fãs da saga como viajantes que não conhecem os filmes a fundo. De acordo com ele, “cada cantinho carrega uma história para descobrir e elementos autênticos que os fãs tanto querem e merecem”. As histórias a serem contadas são reais e geram engajamento, memórias, interação.

2 - Experiências imersivas
Segundo Trowbridge, no planeta fictício de Batuu, as personagens interagem de maneira natural com os visitantes, sem filas para tirar foto, e cada decisão tomada dentro da área altera a reputação e os rumos da jornada de cada indivíduo. “Tudo foi desenvolvido de maneira autêntica e imersiva para que os visitantes se sintam dentro de um filme. Cada um pode construir seu próprio droide e sentir o poder de ligar seu sabre de luz personalizado”, disse o diretor de Criação. Fazer parte da história, aliás, é o grande mérito da área, seja nos cenários épicos e gigantescos ou no contato com os moradores de Batuu.

Filip Calixto
Artur Andrade, editor-chefe da PANROTAS, com seu droide construído em Star Wars: Galaxy's Edge
Artur Andrade, editor-chefe da PANROTAS, com seu droide construído em Star Wars: Galaxy's Edge
3 - Interagir e emocionar
Trowbridge reforçou como as experiências criadas pela Disney visam tornar as pessoas mais otimistas e felizes em relação ao mundo, deixando seus celulares de lado e interagindo umas com as outras de maneira física e emocional. “História boa é aquela com que você se identifica. Gosto de observar a reação das pessoas que conhecem Batuu e vejo que, apesar de o planeta ser fictício, as emoções vividas ali são reais”, comentou. Você vê a reação de seus clientes a cada sugestão, foto mostrada ou vídeo assistido?

4 - Conhecer para guiar
A gerente de Treinamento da Disney no Brasil, Gabriela Delai, sugeriu três perguntas que os agentes de viagens devem fazer a qualquer cliente logo no início do contato: qual a personagem favorita?, qual a comemoração da viagem? e quais memórias gostariam de levar para casa?. De acordo com ela, as respostas ajudarão o profissional a formatar e guiar a melhor experiência possível de acordo com os desejos de cada pessoa. “É preciso descobrir o que o passageiro tem em mente e passar a ideia de que não há pessoa melhor para ajudá-lo a realizar esse sonho. Assim, ele estará mais receptivo para falar de números e valores”, indicou.

5 - Encantar para fidelizar
Demonstrar total conhecimento sobre o que está oferecendo e vendendo é fundamental para garantir credibilidade ao negócio. “O objetivo é fazer o trabalho tão bem que o cliente vai voltar e ainda vai trazer amigos junto. Um passageiro encantado é um passageiro fiel, por isso temos que cativá-lo e fidelizá-lo”, concluiu Gabriela Delai.

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