Marcel Buono   |   17/09/2018 15:09

Nova Zelândia cresce 21% no Brasil e aposta em dólar local

Desde que abriu escritório no Brasil, número de visitantes brasileiros subiu 90%

Nesta segunda-feira (17), o Turismo da Nova Zelândia iniciou a terceira edição do Kiwi Link no Brasil (veja fotos no álbum abaixo). O evento, que continua amanhã no Hotel Intercontinental, em São Paulo, é direcionado a agentes e operadores de viagens que buscam informações, novidades e oportunidades em relação às atrações, os hotéis e os destinos neozelandeses.

Emerson Souza
René De Monchy, diretor comercial global do Turismo da Nova Zelândia
René De Monchy, diretor comercial global do Turismo da Nova Zelândia
Diretor comercial global do Turismo da Nova Zelândia, René De Monchy destaca a importância do mercado brasileiro para o país e a necessidade de uma relação próxima entre a entidade de promoção turística e os profissionais da área.

“Se considerarmos as populações de Brasil, Argentina e Chile, temos um mercado de cerca de 270 milhões de pessoas a ser explorado. É um potencial enorme que devemos continuar fortalecendo, pois vem dando certo. Por isso, seguimos com ações que visam educar os nossos parceiros do trade a fim de passar sempre as melhores e mais recentes informações sobre o país”, afirmou De Monchy ao Portal PANROTAS.

EM ASCENSÃO
Desde que abriu seu escritório no Brasil, no final de 2013, o Turismo da Nova Zelândia viu o número de visitantes do País subir 90%. Entre julho de 2017 e julho de 2018, mais de 19 mil brasileiros desembarcaram na terra famosa pela cultura maori, representando um aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na Argentina, que conta com opção de voo direto entre Buenos Aires e Auckland operado pela Air New Zealand, o acréscimo de turistas no espaço de tempo analisado foi de 36,6%. No total, 22,8 mil argentinos visitaram o país entre julho de 2017 e julho de 2018. Para os brasileiros, há opções de viagens pela Latam e Emirates, ambas com escalas.

“Estamos muito felizes com os números registrados tanto no Brasil como na Argentina e espero que tenhamos um voo direto conectando São Paulo a Auckland em breve. Seria fantástico”, comentou o diretor.

CÂMBIO FAVORÁVEL
Em um cenário no qual US$ 1 vale cerca de R$ 4,20, a Nova Zelândia aparece como uma boa opção de destino internacional também pelo aspecto financeiro, uma vez que sua moeda, o dólar neozelandês, está cotado em cerca de R$ 2,75.

NA AUSÊNCIA DA AUSTRÁLIA
Em maio deste ano, o órgão de promoção turística da Austrália deixou o Brasil, porém, os vizinhos de Oceania não compartilham das mesmas ideias no setor.

“Ficamos surpresos com a saída do Tourism Australia do Brasil. Acredito que o foco deles para os próximos anos está mais voltado para o mercado da América do Norte. Nós temos um time grande e qualificado por aqui e estamos muito satisfeitos com o trabalho que está sendo realizado. Deixar o Brasil não é algo que passa pela nossa cabeça”, completou De Monchy.

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