Menor vila da Suíça se transformará em hotel para garantir futuro
Vila de 14 habitantes fica no sul da Suíça, e aposta no Turismo de natureza para atrair visitantes
A Suíça está prestes a ganhar uma cidade-hotel. O minúsculo município de Corippo, o menor do país e hoje com apenas 12 habitantes oficiais em sua área de 7,7 quilômetros quadrados, será inteiramente transformado em um hotel, medida iniciada pelos seus próprios moradores junto da Fundação Corippo como meio de assegurar o futuro a cidade, que corria perigo de extinguir.
“As casas tradicionais, com seus telhados de pedra, permaneceram praticamente inalteradas desde o início do século 20 e estão cercadas por uma paisagem praticamente intocável”, conta o arquiteto e presidente da Fundação Corippo, Fabio Giacomazzi, à associação independente de serviço público multimídia da Suíça, SRG SSR.
A pequena Corippo fica situada perto de Locarno, no Sul da Suíça e onde predomina a língua italiana. Chegou a ter 300 habitantes, mas nos últimos dois séculos foi sendo lentamente abandonada pela geração mais jovem, conta a SRG SSR. Em 1975, a agricultura local havia quase desaparecido.
As autoridades locais lutaram para tentar impedir o declínio e trazer a aldeia de volta à vida, e no mesmo ano Corippo ganhou um prêmio de preservação, como parte do Ano Europeu para a Preservação de Monumentos e Património Cultural. Isso levou à criação da Fundação Corippo, responsável pelo projeto.
HOTEL DISPERSO
A mais recente ideia para "salvar" a cidade é transformá-la em um conceito chamado Hotel Disperso, que visa encontrar uma forma sustentável de salvar locais históricos como Corippo através do Turismo. Assim, a maioria das casas de pedra do vilarejo, quase todas já abandonadas, será transformada em acomodações para os hóspedes - a previsão é que já neste ano o primeiro quarto esteja pronto, embora o empreendimento deva receber visitantes somente em 2019.
O único restaurante do município servirá de recepção e sala de jantar para os turistas. As praças em frente à prefeitura e à igreja da vila se tornarão o lobby. Se tudo correr conforme planejado, um antigo moinho, uma padaria e um antigo edificio para secar castanhas também serão reformados para servir de algum modo aos hóspedes.
Para tornar o projeto realidade, porém, ainda falta resolver a questão financeira. Avaliado em US$ 6,16 milhões, a reforma de toda a cidade pretende retirar parte do dinheiro do cultivo de centeio e cânhamo, da colheita de castanhas e da criação de cabras, fontes de renda do local - isso, porém, ainda não é o suficiente para financiar o projeto.
Uma aposta de Fabio Giacomazzi é que um recente prêmio que o modelo da Corippo ganhou da associação suíça de hotéis e restaurantes Gastrosuisse pelo seu conceito, o Hotel Innovation Award, ajude a alavancar os investimentos para o hotel sair do papel.
“Desde que ganhamos o prêmio, as pessoas nos contataram para reservar um quarto. Mas este hotel ainda não existe”, lembrou o presidente da Fundação Corippo.
Se o empreendimento de Corippo finalmente decolar, será o primeiro do tipo na Suíça, finalizou a SRG SSR.
“As casas tradicionais, com seus telhados de pedra, permaneceram praticamente inalteradas desde o início do século 20 e estão cercadas por uma paisagem praticamente intocável”, conta o arquiteto e presidente da Fundação Corippo, Fabio Giacomazzi, à associação independente de serviço público multimídia da Suíça, SRG SSR.
A pequena Corippo fica situada perto de Locarno, no Sul da Suíça e onde predomina a língua italiana. Chegou a ter 300 habitantes, mas nos últimos dois séculos foi sendo lentamente abandonada pela geração mais jovem, conta a SRG SSR. Em 1975, a agricultura local havia quase desaparecido.
As autoridades locais lutaram para tentar impedir o declínio e trazer a aldeia de volta à vida, e no mesmo ano Corippo ganhou um prêmio de preservação, como parte do Ano Europeu para a Preservação de Monumentos e Património Cultural. Isso levou à criação da Fundação Corippo, responsável pelo projeto.
HOTEL DISPERSO
A mais recente ideia para "salvar" a cidade é transformá-la em um conceito chamado Hotel Disperso, que visa encontrar uma forma sustentável de salvar locais históricos como Corippo através do Turismo. Assim, a maioria das casas de pedra do vilarejo, quase todas já abandonadas, será transformada em acomodações para os hóspedes - a previsão é que já neste ano o primeiro quarto esteja pronto, embora o empreendimento deva receber visitantes somente em 2019.
O único restaurante do município servirá de recepção e sala de jantar para os turistas. As praças em frente à prefeitura e à igreja da vila se tornarão o lobby. Se tudo correr conforme planejado, um antigo moinho, uma padaria e um antigo edificio para secar castanhas também serão reformados para servir de algum modo aos hóspedes.
Para tornar o projeto realidade, porém, ainda falta resolver a questão financeira. Avaliado em US$ 6,16 milhões, a reforma de toda a cidade pretende retirar parte do dinheiro do cultivo de centeio e cânhamo, da colheita de castanhas e da criação de cabras, fontes de renda do local - isso, porém, ainda não é o suficiente para financiar o projeto.
Uma aposta de Fabio Giacomazzi é que um recente prêmio que o modelo da Corippo ganhou da associação suíça de hotéis e restaurantes Gastrosuisse pelo seu conceito, o Hotel Innovation Award, ajude a alavancar os investimentos para o hotel sair do papel.
“Desde que ganhamos o prêmio, as pessoas nos contataram para reservar um quarto. Mas este hotel ainda não existe”, lembrou o presidente da Fundação Corippo.
Se o empreendimento de Corippo finalmente decolar, será o primeiro do tipo na Suíça, finalizou a SRG SSR.