Cirque du Soleil pede recuperação judicial no Canadá e demite 3.480
Cirque du Soleil pede recuperação judicial no Canadá e demite 3.480 colaboradores
O Cirque du Soleil Entertainment Group anunciou pedido de recuperação judicial no Canadá, que deverá ser seguido por um outro nos Estados Unidos, haja vista que o grupo possui uma série de shows residentes em Las Vegas, além de um em Orlando, em parceria com a Disney.
Paralelamente ao pedido de recuperação judicial, o Cirque du Soleil iniciou um acordo de compra com seus acionistas TPG, Fosun e Caisse de dépôt et placement du Québec, assim como a Investissement Québec, que comprariam todos os ativos da companhia e estabeleceriam dois fundos no valor de US$ 20 milhões para alívio adicional aos colaboradores e contratantes independentes.
Ainda pelo acordo de compra pelos investidores, seriam injetados US$ 300 milhões na empresa em sua reestruturação, de modo que o reinício das apresentações tenha mais chances de sucesso, incluindo o pagamento de reembolsos a quem já possuía ingressos antes da pandemia. A Investissement Québec seria responsável por uma linha de crédito de US$ 200 milhões do total. Os credores ficariam com 45% da empresa reestruturada, além de outros benefícios e pagamentos.
“Nos últimos 36 anos, o Cirque du Soleil tem sido uma organização altamente lucrativa e exitosa. No entanto, com receita zero desde o fechamento dos shows devido à covid-19, tivemos de agir de forma decisiva para proteger o futuro da empresa”, disse o presidente e CEO do grupo, Daniel Lamarre. Segundo ele, o acordo de compra proposto aos investidores abre o caminho para que o Cirque du Soleil saia do processo de recuperação judicial mais forte.
Como parte da reestruturação, o Cirque du Soleil teve de demitir 3.480 funcionários, que estavam de licença desde março. Os colaboradores poderão ingressar nos benefícios do governo canadense e do fundo de US$ 15 milhões que está sendo criado pelo grupo, que diz que recontratará a maioria deles assim que os shows puderem voltar.
Como os shows em Las Vegas (O, Zumanity, The Beatles Love, Ka, Mystere e Michael Jackson One) e Orlando (Drawn to Life, em Disney Springs) devem voltar antes dos demais espetáculos do grupo, os colaboradores desses núcleos não foram afetados pelas demissões para que estejam à disposição assim que as portas reabrirem.
A Corte de Québec decidirá amanhã sobre o pedido de recuperação judicial do Cirque du Soleil. Após esse trâmite, o grupo entrará com pedido de proteção no Chapter 15, nos Estados Unidos.
LEIA COMUNICADO OFICIAL EM INGLÊS
LEIA MATÉRIA DA REVISTA PANROTAS SOBRE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Paralelamente ao pedido de recuperação judicial, o Cirque du Soleil iniciou um acordo de compra com seus acionistas TPG, Fosun e Caisse de dépôt et placement du Québec, assim como a Investissement Québec, que comprariam todos os ativos da companhia e estabeleceriam dois fundos no valor de US$ 20 milhões para alívio adicional aos colaboradores e contratantes independentes.
Ainda pelo acordo de compra pelos investidores, seriam injetados US$ 300 milhões na empresa em sua reestruturação, de modo que o reinício das apresentações tenha mais chances de sucesso, incluindo o pagamento de reembolsos a quem já possuía ingressos antes da pandemia. A Investissement Québec seria responsável por uma linha de crédito de US$ 200 milhões do total. Os credores ficariam com 45% da empresa reestruturada, além de outros benefícios e pagamentos.
“Nos últimos 36 anos, o Cirque du Soleil tem sido uma organização altamente lucrativa e exitosa. No entanto, com receita zero desde o fechamento dos shows devido à covid-19, tivemos de agir de forma decisiva para proteger o futuro da empresa”, disse o presidente e CEO do grupo, Daniel Lamarre. Segundo ele, o acordo de compra proposto aos investidores abre o caminho para que o Cirque du Soleil saia do processo de recuperação judicial mais forte.
Como parte da reestruturação, o Cirque du Soleil teve de demitir 3.480 funcionários, que estavam de licença desde março. Os colaboradores poderão ingressar nos benefícios do governo canadense e do fundo de US$ 15 milhões que está sendo criado pelo grupo, que diz que recontratará a maioria deles assim que os shows puderem voltar.
Como os shows em Las Vegas (O, Zumanity, The Beatles Love, Ka, Mystere e Michael Jackson One) e Orlando (Drawn to Life, em Disney Springs) devem voltar antes dos demais espetáculos do grupo, os colaboradores desses núcleos não foram afetados pelas demissões para que estejam à disposição assim que as portas reabrirem.
A Corte de Québec decidirá amanhã sobre o pedido de recuperação judicial do Cirque du Soleil. Após esse trâmite, o grupo entrará com pedido de proteção no Chapter 15, nos Estados Unidos.
LEIA COMUNICADO OFICIAL EM INGLÊS
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