Azul, Gol e Latam contam como aplicam tecnologia nos processos e experiência do cliente
Executivos das companhias aéreas participaram de painel no Innovati.On Travel, evento da Onfly
Qual o uso da tecnologia na distribuição aérea? Como os recursos tecnológicos, como NDC, inteligência artificial, entre outros, impactam nas companhias e, principalmente, na experiência do viajante? Tema foi debatido durante painel do Innovati.On Travel, evento da Onfly realizado nesta terça-feira (10) em São Paulo.
Executivos da Azul, Gol e Latam dividiram como as empresas vêm aplicando a tecnologia e como as últimas inovações vêm ajudando não só na forma como os clientes viajam, mas em como eles mesmos têm suas funções e rotinas de trabalho facilitadas.
“A IA está na discussão do nosso dia a dia, por exemplo em uma ferramenta interna onde temos todas as informações sobre tarifas harmonizadas. Sobre experiência do cliente, temos chatbot, atendimento virtual, colocamos câmeras no Aeroporto de Guarulhos para ajudar no embarque e desembarque e entender o que pode impactar no check in. São várias jornadas que estamos colocando inteligência artificial, mas é algo que já faz parte da cultura e DNA da empresa", conta a gerente sênior de Vendas da Latam Airlines, Camila Belinelli.
A Gol já nasceu como uma companhia aérea disruptiva à época, voltada para a tecnologia, com distribuição direta e bilhete digital. Hoje, inova de outras formas, seja por meio do aplicativo, seja melhorando os diferentes processos da empresa.
“A inovação acaba sendo em dólar, então é custosa. Nosso desafio é como, quando tiver de errar, errar o mais rápido possível e consertar o mais rápido possível também. Colocar o cliente, e todas as suas jornadas, no centro. É como o omnichannel e todo nosso legado de tecnologia, de sistemas, seja mais seamless, mais suave", diz a head de Vendas B2B da Gol, Juliane Castiglione.
Parcerias no setor
O gerente comercial da Azul Linhas Aéreas, Anderson Serafim, pontuou a importância – e também dificuldade – de se criar parcerias e alianças no setor. Seja com outras companhias aéreas para promover mais viagens dos clientes ou com empresas de outras áreas para criar uma outra gama de produtos, é importante oferecer mais experiências.
“É necessário criar novas opções e serviços para o cliente, buscar fontes de receitas e parcerias para esses viajantes. Construir alianças com aéreas e com empresas parceiras para que a viagem do início ao fim não tenha interrupção. Aderir à tecnologia, desenvolver, entregar conteúdo. É um processo inicial, mas as aéreas já aprenderam e, daqui para frente, teremos outros desafios", conclui Serafim.