Veja como foi a movimentação aérea doméstica no Brasil no início do ano
Dados da ForwardKeys encomendados pela Embratur revelam desempenho dos destinos nacionais em janeiro

Nos 18 primeiros dias de 2025, a movimentação aérea doméstica no Brasil é motivo para acender o sinal de alerta, de acordo com os dados da ForwardKeys encomendados pela Embratur. A grande maioria dos destinos registrou quedas, algumas significativas, em relação ao período de 1 a 18 de janeiro de 2024.
Pernambuco foi o Estado que sofreu maior queda de movimentação doméstica, com 16% menos volume no período comparativo, seguido por Bahia e Santa Catarina, que tiveram quedas de 14% e 13%, respectivamente. Esses declínios podem indicar desafios econômicos, mudanças nas preferências dos viajantes ou até mesmo questões relacionadas à infraestrutura turística.
O único Estado que se destaca positivamente é o Rio de Janeiro, ainda assim com uma alta quase irrisória no movimento doméstico em relação aos 18 primeiros dias de 2024. Houve um leve aumento de 1% no Estado que tem o principal cartão postal do Brasil. São Paulo, embora lidere o ranking com 20,7% de participação, registrou uma queda de 2% no mesmo período comparativo.


Apesar de um início de ano difícil, o verão deve ser absolutamente positivo em termos de movimentação aérea doméstica no Brasil, como prevê a ForwardKeys. Os dados de busca por voos internos de 1º de dezembro de 2024 até 31 de março de 2025 mostram uma variação de dois dígitos na maioria dos destinos na comparação com 1º de dezembro de 2023 até 31 de março de 2024.
São Paulo lidera as buscas com 44.898.262, um aumento de 18%, seguido por Bahia e Rio de Janeiro, que registraram crescimentos de 10% e 34%, respectivamente. O Rio de Janeiro, novamente ele, se destaca com um aumento expressivo, reforçando sua atratividade como destino turístico.
O Rio Grande do Sul é a única região que apresentou uma queda, ainda que pequena (2%), nas buscas, o que pode indicar reflexos das inundações sofridas pelo Estado em 2024. Em contraste, destinos como Pernambuco e Minas Gerais tiveram aumentos de 21% e 14%, respectivamente, sugerindo uma diversificação nas preferências dos viajantes.
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