Que empresa mais vendeu aéreo internacional em 2022? Veja ranking
Matéria completa feita com base em Relatório Smash pode ser lida na revista especial do Fórum PANROTAS
Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), 900 milhões de pessoas fizeram viagens internacionais em 2022, o que representa 63% do total de chegadas de 2019. Ou seja, sequer chegamos nos números do pré-pandemia e estamos três anos sem o crescimento que era esperado, se não tivesse existido a crise de saúde mundial.
Os motivos para esses números aquém dos resultados de 2019 são muitos: a malha aérea internacional está menor, as tarifas bem mais altas, alguns viajantes ainda reticentes em voltar a viajar para o Exterior, outros esperando usar o crédito recebido na pandemia (mas que não compra mais a mesma passagem de antes), demora para conseguir um visto americano (a família não viaja se um dos membros não tem o visto), guerra na Europa, disrupções em aeroportos dos Estados Unidos e Europa (de greve a atrasos), crises políticas (em países como Chile e Peru), economia ainda pressionada...
Ou seja, tem muita coisa dizendo para o consumidor: não viaje agora. Enquanto isso, a malha aérea doméstica no Brasil já passa dos 100% em relação a 2019, mesmo com tarifas também mais altas. O Carnaval foi a prova do sucesso da retomada, com os principais destinos lotados e a população celebrando essa volta à “normalidade”.
A reportagem da PANROTAS teve acesso ao relatório Smash, baseado em vendas Iata, que, de acordo com estimativas, representa cerca de 70% do mercado. Isso porque algumas companhias não compartilham seus dados com o programa.
Também vale destacar que alguns grandes players, de OTAs a TMCs, não emitem diretamente com companhias aéreas e sim via consolidadoras, o que mascara a configuração real de mercado. Por exemplo, as empresas de milhas 123Milhas ou MaxMilhas não têm condição diretamente com as aéreas e compram via consolidadores. O mesmo vale para OTAs como Hurb e Viajanet, que não necessariamente possuem condição com todas as aéreas.
Portanto, os rankings a seguir são um balizador do mercado, uma indicação dos players mais robustos, e uma amostra do comportamento do setor. Vemos que, em 2022, houve uma queda nas vendas no final do ano, especialmente devido à Copa do Mundo e eleições no País. Também a tarifa média continua alta, com leve queda nos últimos meses do ano. Em janeiro de 2023, alta temporada, o mercado já respirava aliviado, com as vendas crescendo.
Por fim, como o relatório Smash é personalizado por empresa aérea, se uma companhia não tem acordo com um distribuidor, ela não consegue identificá-lo. Dessa forma, o relatório a que tivemos acesso não conseguiu a origem de US$ 322 milhões em vendas. A tarifa média foi de US$ 713 (R$ 3,7 mil, com o dólar médio de 2022 ficando em R$ 5,23) e o número de bilhetes emitidos foi de 3,4 milhões. As vendas totais da indústria passaram de R$ 12 bilhões no relatório Smash.
1 – CVC Corp
US$ 430 milhões ou R$ 2,24 bilhões
Inclui vendas da Rextur Advance (US$ 285 milhões), CVC Operadora (US$ 74 milhões), Esferatur (US$ 64 milhões), e Submarino Viagens (US$ 7 milhões).
2 – BeFly
US$ 331 milhões ou R$ 1,73 bilhão
Inclui vendas da Flytour Consolidadora (US$ 258 milhões), Flytour Business Travel (US$ 66 milhões), Belvitur (US$ 6 milhões) e Queensberry (US$ 1,2 milhão)
3 – Decolar
US$ 240 milhões ou R$ 1,25 bilhão
Inclui vendas da Decolar (US$ 230 milhões) e da Viajanet (US$ 10 milhões)
4 – Confiança
US$ 237 milhões ou R$ 1,4 bilhão
5 – Sakura
US$ 115 milhões ou R$ 601 milhões
6 – Ancoradouro
US$ 110 milhões ou R$ 575 milhões
7 – Sky Team
US$ 70 milhões ou R$ 366 milhões
8 – BRT
US$ 67 milhões ou R$ 350 milhões
9 – CWT
US$ 59 milhões ou R$ 308 milhões
10 – CNT
US$ 48 milhões ou R$ 251 milhões
11 – BCD
US$ 39 milhões
12 – Copastur
US$ 34 milhões
13 – Voetur
US$ 24 milhões
14 – Tyller
US$ 24 milhões
15 – Frontur
US$ 24 milhões
16 – Tour House
US$ 23 milhões
17 – Maringá
US$ 18 milhões
18 – Interpac
US$ 18 milhões
19 – Kontik
US$ 18 milhões
20 – Avipam
US$ 16 milhões
Para ver o ranking em bilhetes vendidos e tarifa média e outras informações, confira a matéria completa, das páginas 142 a 147, na edição especial 20º Fórum PANROTAS da Revista PANROTAS a seguir.
Os motivos para esses números aquém dos resultados de 2019 são muitos: a malha aérea internacional está menor, as tarifas bem mais altas, alguns viajantes ainda reticentes em voltar a viajar para o Exterior, outros esperando usar o crédito recebido na pandemia (mas que não compra mais a mesma passagem de antes), demora para conseguir um visto americano (a família não viaja se um dos membros não tem o visto), guerra na Europa, disrupções em aeroportos dos Estados Unidos e Europa (de greve a atrasos), crises políticas (em países como Chile e Peru), economia ainda pressionada...
Ou seja, tem muita coisa dizendo para o consumidor: não viaje agora. Enquanto isso, a malha aérea doméstica no Brasil já passa dos 100% em relação a 2019, mesmo com tarifas também mais altas. O Carnaval foi a prova do sucesso da retomada, com os principais destinos lotados e a população celebrando essa volta à “normalidade”.
MAIORES VENDEDORES
Feita essa importante contextualização, vamos às vendas de bilhetes internacionais no Brasil em 2022. No ano passado, as empresas nacionais venderam 98 milhões de passagens aéreas, das quais 15 milhões internacionais. Como elas representam de 25% a 30% do mercado, podemos estimar mais 25 a 30 milhões nesse montante de viajantes internacionais.A reportagem da PANROTAS teve acesso ao relatório Smash, baseado em vendas Iata, que, de acordo com estimativas, representa cerca de 70% do mercado. Isso porque algumas companhias não compartilham seus dados com o programa.
Também vale destacar que alguns grandes players, de OTAs a TMCs, não emitem diretamente com companhias aéreas e sim via consolidadoras, o que mascara a configuração real de mercado. Por exemplo, as empresas de milhas 123Milhas ou MaxMilhas não têm condição diretamente com as aéreas e compram via consolidadores. O mesmo vale para OTAs como Hurb e Viajanet, que não necessariamente possuem condição com todas as aéreas.
Portanto, os rankings a seguir são um balizador do mercado, uma indicação dos players mais robustos, e uma amostra do comportamento do setor. Vemos que, em 2022, houve uma queda nas vendas no final do ano, especialmente devido à Copa do Mundo e eleições no País. Também a tarifa média continua alta, com leve queda nos últimos meses do ano. Em janeiro de 2023, alta temporada, o mercado já respirava aliviado, com as vendas crescendo.
Por fim, como o relatório Smash é personalizado por empresa aérea, se uma companhia não tem acordo com um distribuidor, ela não consegue identificá-lo. Dessa forma, o relatório a que tivemos acesso não conseguiu a origem de US$ 322 milhões em vendas. A tarifa média foi de US$ 713 (R$ 3,7 mil, com o dólar médio de 2022 ficando em R$ 5,23) e o número de bilhetes emitidos foi de 3,4 milhões. As vendas totais da indústria passaram de R$ 12 bilhões no relatório Smash.
CONFIRA AS MAIORES VENDEDORAS INTERNACIONAIS
* (Relatório Smash de janeiro a dezembro de 2022 – somente bilhetes aéreos internacionais)1 – CVC Corp
US$ 430 milhões ou R$ 2,24 bilhões
Inclui vendas da Rextur Advance (US$ 285 milhões), CVC Operadora (US$ 74 milhões), Esferatur (US$ 64 milhões), e Submarino Viagens (US$ 7 milhões).
2 – BeFly
US$ 331 milhões ou R$ 1,73 bilhão
Inclui vendas da Flytour Consolidadora (US$ 258 milhões), Flytour Business Travel (US$ 66 milhões), Belvitur (US$ 6 milhões) e Queensberry (US$ 1,2 milhão)
3 – Decolar
US$ 240 milhões ou R$ 1,25 bilhão
Inclui vendas da Decolar (US$ 230 milhões) e da Viajanet (US$ 10 milhões)
4 – Confiança
US$ 237 milhões ou R$ 1,4 bilhão
5 – Sakura
US$ 115 milhões ou R$ 601 milhões
6 – Ancoradouro
US$ 110 milhões ou R$ 575 milhões
7 – Sky Team
US$ 70 milhões ou R$ 366 milhões
8 – BRT
US$ 67 milhões ou R$ 350 milhões
9 – CWT
US$ 59 milhões ou R$ 308 milhões
10 – CNT
US$ 48 milhões ou R$ 251 milhões
11 – BCD
US$ 39 milhões
12 – Copastur
US$ 34 milhões
13 – Voetur
US$ 24 milhões
14 – Tyller
US$ 24 milhões
15 – Frontur
US$ 24 milhões
16 – Tour House
US$ 23 milhões
17 – Maringá
US$ 18 milhões
18 – Interpac
US$ 18 milhões
19 – Kontik
US$ 18 milhões
20 – Avipam
US$ 16 milhões
Para ver o ranking em bilhetes vendidos e tarifa média e outras informações, confira a matéria completa, das páginas 142 a 147, na edição especial 20º Fórum PANROTAS da Revista PANROTAS a seguir.