Victor Fernandes   |   09/09/2022 11:15
Atualizada em 09/09/2022 11:18

Tráfego doméstico do Brasil atinge pré-pandemia em julho

Demanda de passageiros continua forte em julho, de acordo com dados da Iata

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Tráfego doméstico do Brasil atinge pré-pandemia em julho
Tráfego doméstico do Brasil atinge pré-pandemia em julho
A Iata anunciou os dados de transporte aéreo de passageiros de julho de 2022. Segundo o relatório, a recuperação das viagens aéreas permanece forte. O tráfego total (medido em passageiro pagante por quilômetro ou RPKs) aumentou 58,8% em julho de 2022 em relação a junho de 2021. Globalmente, o tráfego atingiu 74,6% dos níveis pré-crise.

O tráfego doméstico aumentou 4,1% em julho de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior e agora está impulsionando a recuperação. O tráfego doméstico total de julho de 2022 ficou em 86,9% do nível de julho de 2019. O tráfego doméstico do Brasil, por exemplo, subiu 24,2% em julho e atingiu os níveis pré-pandemia.

O tráfego internacional aumentou 150,6% em relação a julho de 2021. Os RPKs internacionais de julho de 2022 atingiram 67,9% dos níveis de julho de 2019. Todas as regiões relataram forte crescimento, lideradas pela região Ásia-Pacífico.

“O desempenho de julho continuou forte, com alguns mercados se aproximando dos níveis pré-covid, mesmo com as restrições de capacidade em partes do mundo que não estavam preparadas para o número de pessoas que voltaram a viajar. Ainda há muito a se recuperar, mas este é um excelente sinal enquanto seguimos para os trimestres tradicionalmente mais lentos de outono e inverno no Hemisfério Norte”, disse o diretor geral da Iata, Willie Walsh.

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Mercados internacionais
  • As companhias aéreas da região Ásia-Pacífico apresentaram aumento de 528,8% no tráfego de julho de 2022 em relação a julho de 2021, a maior taxa ano a ano entre as regiões. A capacidade aumentou 159,9% e a taxa de ocupação aumentou 47,1 pontos percentuais, atingindo 80,2%.
  • As companhias aéreas da Europa apresentaram aumento de 115,6% em julho de 2022 em relação a julho de 2021. A capacidade aumentou 64,3% e a taxa de ocupação subiu 20,6 pontos percentuais, atingindo 86,7%, a segunda maior entre as regiões.
  • As companhias aéreas do Oriente Médio apresentaram aumento de 193,1% em julho de 2022 em comparação com julho de 2021. A capacidade aumentou 84,1% em relação ao mesmo período do ano passado, e a taxa de ocupação subiu 30,5 pontos percentuais, atingindo 82,0%.
  • As companhias aéreas da América do Norte apresentaram aumento de 129,2% no tráfego em julho de 2022 em relação ao período de 2021. A capacidade aumentou 79,9% e a taxa de ocupação subiu 19,4 pontos percentuais, atingindo 90,3%, que foi a maior entre as regiões pelo segundo mês consecutivo.
  • As companhias aéreas da América Latina apresentaram aumento de 119,4% em julho de 2022 versus julho de 2021. A capacidade de junho aumentou 92,3% e a taxa de ocupação aumentou 10,5 pontos percentuais, atingindo para 85,2%.
  • As companhias aéreas da África apresentaram aumento de 84,8% no tráfego de julho em relação a julho de 2021. A capacidade de julho de 2022 aumentou 46,7% % e a taxa de ocupação subiu 15,5 pontos percentuais, atingindo 75,0%, a menor entre as regiões.

Mercados domésticos
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  • O tráfego doméstico do Brasil subiu 24,2% em julho e atingiu os níveis pré-pandemia.
  • O tráfego doméstico da Índia aumentou 97,8% em julho, atingindo mais de 81% dos níveis de 2019.
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“A aviação continua se recuperando enquanto as pessoas aproveitam a volta de sua liberdade de viajar. A pandemia mostrou que a aviação não é um luxo, mas uma necessidade em nosso mundo globalizado e interconectado e que tem o compromisso de continuar atendendo às demandas das pessoas e do comércio de forma sustentável. Em alinhamento com as metas do Acordo de Paris, estabelecemos a meta de zerar as emissões líquidas de CO2 até 2050. E, na 41ª Assembleia da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), os governos terão a oportunidade de apoiar esse nosso compromisso fazendo parte do Long-Term Aspirational Goal (LTAG), ou objetivo de longo prazo para atingir zero emissão líquida de CO2 da aviação até 2050. Com os governos apoiando o mesmo objetivo e cronograma, nós e nossos parceiros da cadeia de valor podemos avançar com confiança em direção a um futuro com zero emissão líquida de carbono”, finalizou Walsh.

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