Modal aéreo transportou 76% de passageiros em viagens interestaduais
Painel de indicadores apresenta os principais dados do mercado doméstico e internacional em 2021
O painel de indicadores do transporte aéreo de 2021 divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) traz uma fotografia real do comportamento do setor no acumulado dos 12 meses do último ano e compara esses dados com os resultados obtidos em 2019, período pré-pandemia.
Apesar do início da recuperação do setor em 2021, em relação a 2020, essa comparação com o ano imediatamente anterior à pandemia de covid-19 é importante para mostrar a evolução do setor aéreo brasileiro após a economia mundial ter sido fortemente atingida pela maior crise sanitária deste século.
No mercado doméstico, a demanda de passageiros, medida por passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), apesar da retomada em relação a 2020, ainda apresentou redução de 27,7% na comparação com 2019. No acumulado do ano passado, Latam e Azul tiveram o mesmo percentual de participação de mercado, com ligeira diferença para a primeira aérea mencionada, 33,79% contra 33,45%, seguida pela Gol, com 31,75%.
De acordo com o painel de indicadores, 76,2% dos passageiros optaram pelo transporte aéreo em viagens interestaduais em 2021 enquanto o modal rodoviário transportou 23,8% do total de viajantes. Também nesse período, a tarifa média doméstica foi 15,4% superior ao mesmo período de 2019. Cabe destacar que as tarifas aéreas inferiores a R$ 300 representaram cerca de 35% do total de bilhetes comercializados no ano passado.
A retomada do mercado internacional tem sido mais lenta, por conta, sobretudo, das restrições sanitárias ainda impostas durante o ano de 2021. Na comparação com 2019, a redução na demanda foi de 76%. Em 2021, a Latam foi a líder do mercado internacional, com participação de 13,9% na demanda por voos internacionais no Brasil, seguida pela TAP e pela Copa Airlines, com 11,2% e 11%, respectivamente.
Com relação aos resultados financeiros, apesar da melhoria em relação a 2020, os números do setor ainda se encontravam inferiores em 2021 quando comparados aos resultados pré-pandemia. As companhias aéreas brasileiras tiveram receita de 29 bilhões em 2021, valor 35,6% menor em relação ao total registrado em 2019. Os custos e despesas dos serviços aéreos ultrapassaram 36 bilhões em 2021. O valor representou redução de 15% na comparação com 2019.
O prejuízo acumulado pelo setor nos 12 meses do ano passado foi de R$ 15,2 bilhões. O item de maior custo financeiro para as aéreas em 2021 foi combustível e lubrificantes, com 26,5%, seguido por seguros, arrendamento e manutenção de aeronaves, 19,9%, e pessoal, 15%.
Apesar do início da recuperação do setor em 2021, em relação a 2020, essa comparação com o ano imediatamente anterior à pandemia de covid-19 é importante para mostrar a evolução do setor aéreo brasileiro após a economia mundial ter sido fortemente atingida pela maior crise sanitária deste século.
No mercado doméstico, a demanda de passageiros, medida por passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), apesar da retomada em relação a 2020, ainda apresentou redução de 27,7% na comparação com 2019. No acumulado do ano passado, Latam e Azul tiveram o mesmo percentual de participação de mercado, com ligeira diferença para a primeira aérea mencionada, 33,79% contra 33,45%, seguida pela Gol, com 31,75%.
De acordo com o painel de indicadores, 76,2% dos passageiros optaram pelo transporte aéreo em viagens interestaduais em 2021 enquanto o modal rodoviário transportou 23,8% do total de viajantes. Também nesse período, a tarifa média doméstica foi 15,4% superior ao mesmo período de 2019. Cabe destacar que as tarifas aéreas inferiores a R$ 300 representaram cerca de 35% do total de bilhetes comercializados no ano passado.
A retomada do mercado internacional tem sido mais lenta, por conta, sobretudo, das restrições sanitárias ainda impostas durante o ano de 2021. Na comparação com 2019, a redução na demanda foi de 76%. Em 2021, a Latam foi a líder do mercado internacional, com participação de 13,9% na demanda por voos internacionais no Brasil, seguida pela TAP e pela Copa Airlines, com 11,2% e 11%, respectivamente.
Com relação aos resultados financeiros, apesar da melhoria em relação a 2020, os números do setor ainda se encontravam inferiores em 2021 quando comparados aos resultados pré-pandemia. As companhias aéreas brasileiras tiveram receita de 29 bilhões em 2021, valor 35,6% menor em relação ao total registrado em 2019. Os custos e despesas dos serviços aéreos ultrapassaram 36 bilhões em 2021. O valor representou redução de 15% na comparação com 2019.
O prejuízo acumulado pelo setor nos 12 meses do ano passado foi de R$ 15,2 bilhões. O item de maior custo financeiro para as aéreas em 2021 foi combustível e lubrificantes, com 26,5%, seguido por seguros, arrendamento e manutenção de aeronaves, 19,9%, e pessoal, 15%.