Tarifa aérea doméstica acumula alta de 22% no 1º semestre
No período, bilhetes foram comercializados em média por R$ 611,88
No acumulado do primeiro semestre deste ano, a tarifa aérea doméstica foi comercializada em média por R$ 611,88, valor 21,7% superior comparado com resultado apurado no mesmo período de 2019. Em junho, o valor médio do bilhete apresentou variação positiva de 20,6% em relação ao mesmo mês três aos atrás. Os dados apresentados integram o painel de indicadores de tarifas aéreas domésticas divulgadas nesta terça-feira (13) pela Anac.
De janeiro a junho, o Querosene de Aviação (QAV), um dos principais componentes que têm afetado diretamente o preço das tarifas, acumulou alta de 52%. Nos seis primeiros meses deste ano frente ao mesmo período de 2019, na média, o QAV registrou alta de 100%. Esse item tem representado aproximadamente 35% dos custos das empresas aéreas em 2022.
As localidades com os menores valores médio praticados no semestre foram Espírito Santo (R$ 525,42), Paraná (547,14), Santa Catarina (R$ 548,32), Distrito Federal (R$ 556,10) e Minas Gerais (R$ 558,36). Na outra ponta, os três estados com maior tarifa apurada no período estão na Região Norte: Roraima (R$ 1,089,41), Acre (R$ 964,06) e Rondônia (R$ 887,36).
O painel de indicadores de tarifas aéreas domésticas aponta que 28,4% dos bilhetes comercializados nos seis primeiros meses do ano custaram menos de R$ 300,00, enquanto 53,2% ficaram abaixo de R$ 500,00. As tarifas vendidas com valor superior a R$ 1.000,00 representaram cerca de 15% do total. Os destinos para os quais foram vendidos mais bilhetes estão em São Paulo (23,9%), Rio de Janeiro (9,4%), Minas Gerais (6,1%), Paraná (6,1%) e Distrito Federal (6,0%).
Nos seis primeiros meses deste ano, o valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado (yield tarifa aérea) cresceu 10,7% frente ao apurado três anos atrás, passando de R$ 0,431 para R$ 0,477. Minas Gerais foi a Unidade da Federação com o maior valor médio por quilômetro voado no acumulado deste ano, de R$ 0,666. Por outro lado, o Ceará representou o menor valor médio nesse indicador, R$ 0,333, seguido por Natal, R$ 0,344, e Paraíba, R$ 0,363.
O menor percentual de alta apurado foi nos bilhetes comercializados para a América Central: com crescimento de 4,9%, a tarifa média passou de US$ 692 em 2019 para US$ 726 este ano. Com aumento de 9,7%, o valor médio praticado em voos para a Ásia foi de US$ 1,022 há três anos para US$ 1,121 em 2022.
África e América do Norte tiveram o mesmo percentual de variação na comparação entre os períodos apurados, 36,3% e 36,8%, respectivamente. O preço médio praticado para o continente africano oscilou de US$ 495 em 2019 para US$ 675 este ano. Para a América do Norte, o bilhete variou de US$ 697 para US$ 954 no intervalo de três anos.
Europa e América do Sul apresentaram os maiores aumentos no período, de 40% e 41%, respectivamente.
De janeiro a junho, o Querosene de Aviação (QAV), um dos principais componentes que têm afetado diretamente o preço das tarifas, acumulou alta de 52%. Nos seis primeiros meses deste ano frente ao mesmo período de 2019, na média, o QAV registrou alta de 100%. Esse item tem representado aproximadamente 35% dos custos das empresas aéreas em 2022.
As localidades com os menores valores médio praticados no semestre foram Espírito Santo (R$ 525,42), Paraná (547,14), Santa Catarina (R$ 548,32), Distrito Federal (R$ 556,10) e Minas Gerais (R$ 558,36). Na outra ponta, os três estados com maior tarifa apurada no período estão na Região Norte: Roraima (R$ 1,089,41), Acre (R$ 964,06) e Rondônia (R$ 887,36).
O painel de indicadores de tarifas aéreas domésticas aponta que 28,4% dos bilhetes comercializados nos seis primeiros meses do ano custaram menos de R$ 300,00, enquanto 53,2% ficaram abaixo de R$ 500,00. As tarifas vendidas com valor superior a R$ 1.000,00 representaram cerca de 15% do total. Os destinos para os quais foram vendidos mais bilhetes estão em São Paulo (23,9%), Rio de Janeiro (9,4%), Minas Gerais (6,1%), Paraná (6,1%) e Distrito Federal (6,0%).
Nos seis primeiros meses deste ano, o valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado (yield tarifa aérea) cresceu 10,7% frente ao apurado três anos atrás, passando de R$ 0,431 para R$ 0,477. Minas Gerais foi a Unidade da Federação com o maior valor médio por quilômetro voado no acumulado deste ano, de R$ 0,666. Por outro lado, o Ceará representou o menor valor médio nesse indicador, R$ 0,333, seguido por Natal, R$ 0,344, e Paraíba, R$ 0,363.
Mercado internacional
As tarifas médias de ida e volta na classe econômica praticadas em rotas estrangeiras apresentaram, no acumulado dos seis primeiros meses do ano ante o mesmo período de 2019, aumento para todos os continentes. Em junho, o valor médio do bilhete apresentou variação positiva de 43% em relação ao mesmo mês três anos atrás.O menor percentual de alta apurado foi nos bilhetes comercializados para a América Central: com crescimento de 4,9%, a tarifa média passou de US$ 692 em 2019 para US$ 726 este ano. Com aumento de 9,7%, o valor médio praticado em voos para a Ásia foi de US$ 1,022 há três anos para US$ 1,121 em 2022.
África e América do Norte tiveram o mesmo percentual de variação na comparação entre os períodos apurados, 36,3% e 36,8%, respectivamente. O preço médio praticado para o continente africano oscilou de US$ 495 em 2019 para US$ 675 este ano. Para a América do Norte, o bilhete variou de US$ 697 para US$ 954 no intervalo de três anos.
Europa e América do Sul apresentaram os maiores aumentos no período, de 40% e 41%, respectivamente.