Desempenho da aviação varia ao longo da cadeia de valor
A indústria da aviação apresenta poder de mercado desproporcional em diferentes partes da cadeia
De acordo com novo estudo da McKinsey and Company e da Iata, a maioria das companhias aéreas, via de regra, não conseguiu entregar rentabilidade regular por longos períodos de tempo (com a exceção da década imediatamente anterior à crise da covid-19). Isso embora o desempenho financeiro das companhias aéreas tenha melhorado em um ritmo impressionante, passando de uma perda de cerca de US$ 138 bilhões em 2020 para um déficit previsto de US$ 9,7 bilhões em 2022.
Confira abaixo mais dados apresentados no estudo.
• A análise da cadeia de valor da aviação revela como os retornos sobre o capital investido (ROIC) variam muito entre seus participantes (veja gráfico acima). No período 2012-2019, o ROIC das companhias aéreas foi de 5,7% em média, claramente na parte inferior do espectro. No extremo oposto, registrando um ROIC médio de 25,5%, encontramos o número limitado de participantes no sistema de distribuição global (GDS). Da mesma forma, à medida que descemos no ranking de desempenho, notamos que um ROIC mais alto se correlaciona intimamente com uma relativa falta de concorrência nessa parte da cadeia de valor.
• Normalmente, existem apenas dois ou três participantes significativos na cadeia de valor da aviação upstream. Essas indústrias operam, portanto, como um oligopólio. Os aeroportos são muitas vezes monopólios, pois os aeroportos concorrentes próximos são uma raridade. O número de companhias aéreas no mundo, no entanto, é bem superior a mil.
• O fato de os participantes da cadeia de valor upstream registrarem consistentemente lucros superiores em comparação com o setor aéreo hipercompetitivo revela o exercício do poder de mercado que sua estrutura industrial oligopolista ou monopolista lhes confere. De fato, uma das principais desvantagens dessa concentração industrial é que ela tende a levar a preços mais altos, pois seus clientes têm poucos fornecedores alternativos. Além disso, sufoca a inovação, desmotiva investimentos, produz menos opções para os clientes, prejudica a qualidade dos produtos e serviços oferecidos e aumenta o poder de proteger interesses adquiridos.
• As companhias aéreas, no entanto, operam em um ambiente hipercompetitivo que trouxe enormes benefícios aos seus clientes, pois os preços das passagens caíram cerca de 50% em média em termos reais nos últimos 30 anos. Esta é uma evolução que trouxe consigo exatamente o crescimento do qual dependem todos os participantes da cadeia de valor.
Confira abaixo mais dados apresentados no estudo.
• A análise da cadeia de valor da aviação revela como os retornos sobre o capital investido (ROIC) variam muito entre seus participantes (veja gráfico acima). No período 2012-2019, o ROIC das companhias aéreas foi de 5,7% em média, claramente na parte inferior do espectro. No extremo oposto, registrando um ROIC médio de 25,5%, encontramos o número limitado de participantes no sistema de distribuição global (GDS). Da mesma forma, à medida que descemos no ranking de desempenho, notamos que um ROIC mais alto se correlaciona intimamente com uma relativa falta de concorrência nessa parte da cadeia de valor.
• Normalmente, existem apenas dois ou três participantes significativos na cadeia de valor da aviação upstream. Essas indústrias operam, portanto, como um oligopólio. Os aeroportos são muitas vezes monopólios, pois os aeroportos concorrentes próximos são uma raridade. O número de companhias aéreas no mundo, no entanto, é bem superior a mil.
• O fato de os participantes da cadeia de valor upstream registrarem consistentemente lucros superiores em comparação com o setor aéreo hipercompetitivo revela o exercício do poder de mercado que sua estrutura industrial oligopolista ou monopolista lhes confere. De fato, uma das principais desvantagens dessa concentração industrial é que ela tende a levar a preços mais altos, pois seus clientes têm poucos fornecedores alternativos. Além disso, sufoca a inovação, desmotiva investimentos, produz menos opções para os clientes, prejudica a qualidade dos produtos e serviços oferecidos e aumenta o poder de proteger interesses adquiridos.
• As companhias aéreas, no entanto, operam em um ambiente hipercompetitivo que trouxe enormes benefícios aos seus clientes, pois os preços das passagens caíram cerca de 50% em média em termos reais nos últimos 30 anos. Esta é uma evolução que trouxe consigo exatamente o crescimento do qual dependem todos os participantes da cadeia de valor.