Preço das passagens aéreas acumula alta de 56,8%, aponta IBGE
Bilhetes ficaram atrás de somente de quatro itens, sendo três deles do grupo de alimentos, além do etanol
A inflação teve alta de 1,16% em setembro, a maior para o mês desde 1994, quando o índice foi de 1,53%. Com isso, o indicador acumula altas de 6,90% no ano e de 10,25% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (9,68%). Em setembro do ano passado, a variação mensal foi de 0,64%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE.
Este índice afetou diretamente o setor de Turismo. No acumulado de 12 meses, as passagens aéreas tiveram alta de 56,81%, ficando atrás somente de quatro itens, sendo três deles do grupo de alimentos, além do etanol.
De acordo com a CNN Brasil, a Anac, por exemplo, apontou para aumento nos bilhetes nos meses de abril, maio e junho. Em relação aos mesmos meses do ano passado, o avanço no preço médio dos voos domésticos foi de 21,7%. A variação também pode ser explicada pela queda que o tíquete médio sofreu no segundo trimestre de 2020, quando a pandemia fez o volume de voos despencar mais de 90%.
Questionada sobre a alta que o IBGE apontou, a Abear afirmou que o levantamento da Anac é o que “melhor retrata o comportamento das tarifas aéreas”, já que considera todos os bilhetes comercializados em um determinado período. Já o IPCA, do IBGE, considera um recorte específico de datas e de destinos mais visitados.
VIAGENS MAIS CARAS
As viagens, em geral, estão mais caras. Segundo uma matéria da TV Globo, além da alta no valor das passagens aéreas, os preços dos pacotes turísticos também subiram, com um aumento de 14,16%. Já os das hospedagens, no acumulado de 12 meses, cresceram 2,65%.
O mesmo vale para as viagens por meio de transporte terrestre: o preço do pedágio sofreu um aumento de 9,91%. Neste tipo de deslocamento também pode-se considerar a alta nos valores do etanol (64,77%), gasolina (39,6%), GNV (38,46%) e outros custos relacionados, como pneus (33,14%) e seguro do veículo (5,37%).
Este índice afetou diretamente o setor de Turismo. No acumulado de 12 meses, as passagens aéreas tiveram alta de 56,81%, ficando atrás somente de quatro itens, sendo três deles do grupo de alimentos, além do etanol.
De acordo com a CNN Brasil, a Anac, por exemplo, apontou para aumento nos bilhetes nos meses de abril, maio e junho. Em relação aos mesmos meses do ano passado, o avanço no preço médio dos voos domésticos foi de 21,7%. A variação também pode ser explicada pela queda que o tíquete médio sofreu no segundo trimestre de 2020, quando a pandemia fez o volume de voos despencar mais de 90%.
Questionada sobre a alta que o IBGE apontou, a Abear afirmou que o levantamento da Anac é o que “melhor retrata o comportamento das tarifas aéreas”, já que considera todos os bilhetes comercializados em um determinado período. Já o IPCA, do IBGE, considera um recorte específico de datas e de destinos mais visitados.
VIAGENS MAIS CARAS
As viagens, em geral, estão mais caras. Segundo uma matéria da TV Globo, além da alta no valor das passagens aéreas, os preços dos pacotes turísticos também subiram, com um aumento de 14,16%. Já os das hospedagens, no acumulado de 12 meses, cresceram 2,65%.
O mesmo vale para as viagens por meio de transporte terrestre: o preço do pedágio sofreu um aumento de 9,91%. Neste tipo de deslocamento também pode-se considerar a alta nos valores do etanol (64,77%), gasolina (39,6%), GNV (38,46%) e outros custos relacionados, como pneus (33,14%) e seguro do veículo (5,37%).
*Fonte: CNN Brasil