Tarifas aéreas domésticas têm alta no segundo trimestre
Dados são do Relatório Tarifas Aéreas Domésticas 2º tri de 2021, divulgado pela Anac
Os reflexos da pandemia de covid-19 no setor aéreo doméstico começaram a pressionar a tarifa aérea no segundo trimestre deste ano, com alta de 21,7% em relação ao mesmo período de 2020, quando a oferta e a demanda por voos chegaram a registrar queda de 90%, em relação ao mesmo período de 2019.
Essa alta, segundo o Relatório Tarifas Aéreas Domésticas 2º tri de 2021, divulgado pela Anac, ocorre paralelamente a um aumento do preço do combustível de aviação (QAV) em 91,7%, na comparação com o mesmo período do ano anterior e a um crescimento maior da demanda em relação à oferta.
Nesse cenário, a Tarifa Aérea Média Doméstica Real no segundo trimestre deste ano foi de R$ 388,95. No mesmo período, o Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real – indicador que representa o valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado – foi de R$ 0,2810, com aumento de 25,7% em relação ao 2T20.
No último semestre, 8,2% das passagens foram comercializadas com tarifas aéreas abaixo de R$ 100 e 52,4% abaixo de R$ 300. As passagens acima de R$ 1,5 mil representaram 1,7% do total.
Entre as companhias aéreas brasileiras com maior participação de mercado, com representação de 99,5% da demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros, os bilhetes comercializados pela Latam subiram 21,3% e as tarifas da Azul e da Gol registraram alta de 18,6% e 15,0%, respectivamente.
MERCADO INTERNACIONAL (2020)
No mercado internacional, as tarifas médias de ida e volta na classe econômica para todos os continentes, exceto para a África, registraram queda, aponta o Relatório Tarifas Aéreas Internacionais ano 2020. Entre os fatores que contextualizam a queda do valor das passagens internacionais, destacam-se a redução dos voos e de rotas, devido a restrições de entrada de brasileiros em outros países, e a diminuição da quantidade de passageiros embarcados em 71,6%, na comparação com o ano de 2019.
Em relação a dois anos atrás, a queda na tarifa média dos voos do Brasil para a América Central em 2020 foi de 10,2%, e o valor médio das tarifas em dólares americanos atingiu US$ 650. Para os voos ligando a América do Norte, a diminuição foi de 23,2% e a tarifa média ficou em US$ 566. As ligações entre a América do Sul registraram queda de 16,6% e tarifa média de US$ 260.
Nos voos entre o Brasil e o continente Europeu, a redução chegou a 15,3%, com valor médio de passagens a US$ 730. As ligações entre a Ásia registraram queda de 13,4% e tarifas médias de US$ 949. Em relação ao continente Africano, houve alta de 18% nas tarifas. O valor médio das passagens ficou em US$ 629.
Os valores apresentados consideram apenas passagens de ida e volta na classe econômica. A metodologia do relatório de tarifas aéreas pode ser conferida neste link.
Essa alta, segundo o Relatório Tarifas Aéreas Domésticas 2º tri de 2021, divulgado pela Anac, ocorre paralelamente a um aumento do preço do combustível de aviação (QAV) em 91,7%, na comparação com o mesmo período do ano anterior e a um crescimento maior da demanda em relação à oferta.
Nesse cenário, a Tarifa Aérea Média Doméstica Real no segundo trimestre deste ano foi de R$ 388,95. No mesmo período, o Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real – indicador que representa o valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado – foi de R$ 0,2810, com aumento de 25,7% em relação ao 2T20.
No último semestre, 8,2% das passagens foram comercializadas com tarifas aéreas abaixo de R$ 100 e 52,4% abaixo de R$ 300. As passagens acima de R$ 1,5 mil representaram 1,7% do total.
Entre as companhias aéreas brasileiras com maior participação de mercado, com representação de 99,5% da demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros, os bilhetes comercializados pela Latam subiram 21,3% e as tarifas da Azul e da Gol registraram alta de 18,6% e 15,0%, respectivamente.
MERCADO INTERNACIONAL (2020)
No mercado internacional, as tarifas médias de ida e volta na classe econômica para todos os continentes, exceto para a África, registraram queda, aponta o Relatório Tarifas Aéreas Internacionais ano 2020. Entre os fatores que contextualizam a queda do valor das passagens internacionais, destacam-se a redução dos voos e de rotas, devido a restrições de entrada de brasileiros em outros países, e a diminuição da quantidade de passageiros embarcados em 71,6%, na comparação com o ano de 2019.
Em relação a dois anos atrás, a queda na tarifa média dos voos do Brasil para a América Central em 2020 foi de 10,2%, e o valor médio das tarifas em dólares americanos atingiu US$ 650. Para os voos ligando a América do Norte, a diminuição foi de 23,2% e a tarifa média ficou em US$ 566. As ligações entre a América do Sul registraram queda de 16,6% e tarifa média de US$ 260.
Nos voos entre o Brasil e o continente Europeu, a redução chegou a 15,3%, com valor médio de passagens a US$ 730. As ligações entre a Ásia registraram queda de 13,4% e tarifas médias de US$ 949. Em relação ao continente Africano, houve alta de 18% nas tarifas. O valor médio das passagens ficou em US$ 629.
Os valores apresentados consideram apenas passagens de ida e volta na classe econômica. A metodologia do relatório de tarifas aéreas pode ser conferida neste link.