Pesquisa da Iata mostra confiança no retorno às viagens
Estudo mostra que pessoas estão mais confortáveis com o gerenciamento dos riscos relacionados à covid-19
A Iata acaba de anunciar os resultados de sua última pesquisa com viajantes recentes – feita com 4,7 mil pessoas em 11 mercados entre 15 e 23 de fevereiro –, revelando uma confiança crescente no retorno às viagens aéreas, frustração com as atuais restrições de viagens e aceitação de um aplicativo de viagens para gerenciar credenciais de saúde.
Embora haja apoio público para as restrições de viagens, está ficando claro, de acordo com o estudo, que as pessoas estão se sentindo mais confortáveis com o gerenciamento dos riscos relacionados à covid-19. Elas também se sentem frustradas com a perda da liberdade de viajar, com 68% dos entrevistados indicando que sua qualidade de vida está sendo afetada.
Quase 40% dos respondentes relataram estresse mental e perda de um importante momento humano como resultado da impossibilidade/proibição de viajar. E mais de um terço disse que as restrições os impedem de fazer negócios normalmente.
“A principal prioridade de todos no momento é permanecer seguros em meio à pandemia. Mas é importante mapearmos uma forma de reabrir fronteiras, gerenciar riscos e permitir que as pessoas continuem com suas vidas, o que inclui a liberdade de viajar. Está ficando claro que precisaremos aprender a viver e viajar em um mundo com a covid-19”, diz o diretor geral e CEO da entidade, Alexandre de Juniac.
TENDÊNCIAS DE VIAGENS FUTURAS
A pesquisa mostra que as pessoas estão ficando mais confiantes para viajar. Aqueles que esperam viajar dentro de alguns meses de contenção da covid-19 agora representam 57% dos entrevistados. Isso é apoiado pelo lançamento da vacina, que indica que 81% das pessoas estarão mais propensas a viajar depois de vacinadas. E 72% dos entrevistados desejam viajar o mais rápido possível após a doença ser contida para ver amigos e familiares.
IATA TRAVEL PASS
As credenciais de saúde para viagens já estão abrindo fronteiras para alguns países e a Iata acredita que esse sistema precisa de padrões globais e do mais alto nível de segurança de dados. O levantamento mostrou dados encorajadores, indicando a disposição do viajante em usar um aplicativo seguro para gerenciar suas credenciais de saúde em viagens. Quatro das cinco pessoas pesquisadas gostariam de usar essa tecnologia assim que ela estiver disponível. Eles também esperam que as credenciais de saúde para viagens (vacinas ou certificados de teste) estejam em conformidade com os padrões globais – um trabalho que ainda está em andamento pelos governos.
Embora haja apoio público para as restrições de viagens, está ficando claro, de acordo com o estudo, que as pessoas estão se sentindo mais confortáveis com o gerenciamento dos riscos relacionados à covid-19. Elas também se sentem frustradas com a perda da liberdade de viajar, com 68% dos entrevistados indicando que sua qualidade de vida está sendo afetada.
Quase 40% dos respondentes relataram estresse mental e perda de um importante momento humano como resultado da impossibilidade/proibição de viajar. E mais de um terço disse que as restrições os impedem de fazer negócios normalmente.
- 88% acreditam que, ao abrir as fronteiras, o equilíbrio certo deve ser alcançado entre a gestão dos riscos da covid-19 e o retorno da economia;
- 85% acham que os governos devem definir metas (como capacidade de teste ou distribuição de vacinas) para reabrir as fronteiras;
- 84% responderam que a doença não desaparecerá e será preciso gerenciar os riscos enquanto vivemos e viajamos normalmente;
- 68% concordaram que a qualidade de vida sofreu com as restrições de viagens;
- 49% acreditam que as restrições às viagens aéreas foram longe demais;
“A principal prioridade de todos no momento é permanecer seguros em meio à pandemia. Mas é importante mapearmos uma forma de reabrir fronteiras, gerenciar riscos e permitir que as pessoas continuem com suas vidas, o que inclui a liberdade de viajar. Está ficando claro que precisaremos aprender a viver e viajar em um mundo com a covid-19”, diz o diretor geral e CEO da entidade, Alexandre de Juniac.
TENDÊNCIAS DE VIAGENS FUTURAS
A pesquisa mostra que as pessoas estão ficando mais confiantes para viajar. Aqueles que esperam viajar dentro de alguns meses de contenção da covid-19 agora representam 57% dos entrevistados. Isso é apoiado pelo lançamento da vacina, que indica que 81% das pessoas estarão mais propensas a viajar depois de vacinadas. E 72% dos entrevistados desejam viajar o mais rápido possível após a doença ser contida para ver amigos e familiares.
- 57% esperam viajar dentro de dois meses após a contenção da pandemia (melhorou de 49% em setembro de 2020);
- 72% querem viajar para ver a família e amigos o mais rápido possível (uma melhora em relação aos 63% em setembro de 2020);
- 62% afirmaram que provavelmente viajarão menos a negócios, mesmo depois que o vírus for contido (em setembro de 2020, 72% responderam isso);
- 81% acreditam que terão mais probabilidade de viajar assim que forem vacinados;
- 84% disseram que não viajarão se houver uma chance de quarentena no destino (praticamente inalterado de 83% em setembro de 2020);
- 56% acreditam que irão adiar as viagens até que a economia se estabilize (em setembro de 2020 a proporção era de 65%);
IATA TRAVEL PASS
As credenciais de saúde para viagens já estão abrindo fronteiras para alguns países e a Iata acredita que esse sistema precisa de padrões globais e do mais alto nível de segurança de dados. O levantamento mostrou dados encorajadores, indicando a disposição do viajante em usar um aplicativo seguro para gerenciar suas credenciais de saúde em viagens. Quatro das cinco pessoas pesquisadas gostariam de usar essa tecnologia assim que ela estiver disponível. Eles também esperam que as credenciais de saúde para viagens (vacinas ou certificados de teste) estejam em conformidade com os padrões globais – um trabalho que ainda está em andamento pelos governos.
- 89% dos entrevistados acreditam que os governos precisam padronizar vacinas e certificados de teste
- 80% são encorajados pela perspectiva do aplicativo Iata Travel Pass e o usariam assim que disponível
- 78% só usarão um aplicativo de credencial de viagem se tiverem controle total sobre seus dados