Demanda do transporte aéreo de carga sofre queda; afirma Iata
A Iata pediu que governos acelerem as aprovações de operações de carga e garantam infraestrutura adequada
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) divulgou os resultados do transporte aéreo de carga dos mercados globais, referentes a abril de 2020, mostrando que a demanda caiu 77% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, a capacidade foi insuficiente para atender à demanda, pois houve perda das operações de transporte de carga em aeronaves de passageiros.
A demanda global, medida em toneladas de carga por quilômetro, caiu 27,7% em abril em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto a capacidade de transporte de carga internacional em aeronaves de passageiros diminuiu 75% em abril em relação ao ano passado. Essa queda foi parcialmente compensada pelo aumento de 15% na capacidade, com o uso expandido em aeronaves de carga.
Atrasos na obtenção de autorizações operacionais, bloqueios na fronteira e infraestrutura inadequada em solo de/para e dentro dos ambientes aeroportuários continuam a dificultar as operações de carga aérea em países da África e América Latina.
"O resultado prejudica as cadeias de suprimentos globais, pois os prazos de entrega e os custos são maiores. As companhias aéreas estão implantando o máximo de capacidade possível, incluindo fretamentos especiais e uso temporário de cabines de passageiros para o transporte de carga. Os governos precisam continuar garantindo linhas vitais de suprimento abertas e eficientes", disse o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac.
A Iata pede aos governos que acelerem as aprovações de operações de carga, agilizem o desembaraço aduaneiro de suprimentos médicos de necessidade urgente e garantam pessoal adequado em solo e na infraestrutura em terra para movimentar a carga com eficiência.
As companhias aéreas da região Ásia-Pacífico tiveram queda de 28,1% na demanda por carga aérea internacional em abril de 2020, em relação ao mesmo período do ano passado. Já as transportadoras da América do Norte registraram queda na demanda internacional de 20,1% em relação a abril de 2019. Essa foi a menor queda entre todas as regiões.
As transportadoras da Europa registraram queda de 33,8% no transporte de carga internacional em abril de 2020 em relação a abril de 2019, muito maior que o resultado de março (-18,5%). Ao lado das transportadoras do Oriente Médio que registraram queda de 36,2% em relação a abril do ano passado, muito pior que a queda de 14,1% registrada em março.
Na América Latina, as transportadoras registraram a maior queda mais entre as regiões, com declínio de 38,9% na demanda internacional em relação a abril de 2019. A capacidade internacional diminuiu 55,5%. As companhias aéreas menos afetadas foram as da África: a queda nos CTKs internacionais em relação ao ano passado foi de 20,9%. O pequeno mercado entre a África e a Ásia foi a rota mais resiliente em abril, com queda de apenas 1,0%.
A demanda global, medida em toneladas de carga por quilômetro, caiu 27,7% em abril em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto a capacidade de transporte de carga internacional em aeronaves de passageiros diminuiu 75% em abril em relação ao ano passado. Essa queda foi parcialmente compensada pelo aumento de 15% na capacidade, com o uso expandido em aeronaves de carga.
Atrasos na obtenção de autorizações operacionais, bloqueios na fronteira e infraestrutura inadequada em solo de/para e dentro dos ambientes aeroportuários continuam a dificultar as operações de carga aérea em países da África e América Latina.
"O resultado prejudica as cadeias de suprimentos globais, pois os prazos de entrega e os custos são maiores. As companhias aéreas estão implantando o máximo de capacidade possível, incluindo fretamentos especiais e uso temporário de cabines de passageiros para o transporte de carga. Os governos precisam continuar garantindo linhas vitais de suprimento abertas e eficientes", disse o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac.
A Iata pede aos governos que acelerem as aprovações de operações de carga, agilizem o desembaraço aduaneiro de suprimentos médicos de necessidade urgente e garantam pessoal adequado em solo e na infraestrutura em terra para movimentar a carga com eficiência.
As companhias aéreas da região Ásia-Pacífico tiveram queda de 28,1% na demanda por carga aérea internacional em abril de 2020, em relação ao mesmo período do ano passado. Já as transportadoras da América do Norte registraram queda na demanda internacional de 20,1% em relação a abril de 2019. Essa foi a menor queda entre todas as regiões.
As transportadoras da Europa registraram queda de 33,8% no transporte de carga internacional em abril de 2020 em relação a abril de 2019, muito maior que o resultado de março (-18,5%). Ao lado das transportadoras do Oriente Médio que registraram queda de 36,2% em relação a abril do ano passado, muito pior que a queda de 14,1% registrada em março.
Na América Latina, as transportadoras registraram a maior queda mais entre as regiões, com declínio de 38,9% na demanda internacional em relação a abril de 2019. A capacidade internacional diminuiu 55,5%. As companhias aéreas menos afetadas foram as da África: a queda nos CTKs internacionais em relação ao ano passado foi de 20,9%. O pequeno mercado entre a África e a Ásia foi a rota mais resiliente em abril, com queda de apenas 1,0%.