Aviação mostra primeiros (pequenos) sinais de recuperação
Números mostram que total diário de voos aumentou 30% entre o ponto mais baixo de 21 de abril e 27 de maio
De acordo com a Iata, a demanda por serviços aéreos está começando a se recuperar após atingir o fundo do poço em abril – mês que foi registrada uma queda de 94,3% em relação a 2019, devido às restrições de viagens relacionadas à covid-19.
Mais recentemente, os números mostram que o total diário de voos aumentou 30% entre o ponto mais baixo, em 21 de abril, e 27 de maio. Isso ocorre principalmente nas operações domésticas e fora de uma base muito baixa (5,7% da demanda de 2019). Embora esse aumento não seja significativo para a dimensão global do setor de transporte aéreo, sugere que o setor passou pelo fundo da crise, desde que não haja recorrência. Além disso, é o primeiro sinal da aviação iniciando o provável processo longo de restabelecer a conectividade.
“Abril foi um desastre para a aviação, pois as viagens aéreas pararam quase inteiramente. Mas o mês também pode representar o ponto mais baixo da crise, já que os números dos voos estão aumentando e os países estão começando a suspender as restrições de mobilidade. A confiança nos negócios está mostrando melhorias em mercados importantes, como China, Alemanha e Estados Unidos e esses são sinais positivos quando começamos a reconstruir o setor”, diz o diretor geral e CEO da entidade, Alexandre de Juniac.
A associação calculou que, na primeira semana de abril, os governos em 75% dos mercados analisados pela Iata proibiram completamente a entrada, enquanto outros 19% tinham restrições de viagem limitadas ou requisitos de quarentena obrigatórios para chegadas internacionais. Já os aumentos iniciais de voos foram concentrados nos mercados domésticos.
Dados do final de maio mostram que os níveis de voo na República da Coréia, China e Vietnã, por exemplo, subiram a um ponto agora apenas 22% a 28% menor que no ano anterior. As pesquisas de viagens aéreas no Google também aumentaram 25% até o final de maio, em comparação com a baixa de abril, embora esse seja um aumento de uma base muito baixa e ainda 60% menor do que no início do ano.
MERCADOS INTERNACIONAIS
A demanda internacional de passageiros em abril caiu 98,4% em relação a abril de 2019, uma deterioração em relação à queda de 58,1% registrada em março. A capacidade despencou 95,1% e o fator de carga diminuiu 55,3 pontos percentuais, chegando a 27,5%.
Mais recentemente, os números mostram que o total diário de voos aumentou 30% entre o ponto mais baixo, em 21 de abril, e 27 de maio. Isso ocorre principalmente nas operações domésticas e fora de uma base muito baixa (5,7% da demanda de 2019). Embora esse aumento não seja significativo para a dimensão global do setor de transporte aéreo, sugere que o setor passou pelo fundo da crise, desde que não haja recorrência. Além disso, é o primeiro sinal da aviação iniciando o provável processo longo de restabelecer a conectividade.
“Abril foi um desastre para a aviação, pois as viagens aéreas pararam quase inteiramente. Mas o mês também pode representar o ponto mais baixo da crise, já que os números dos voos estão aumentando e os países estão começando a suspender as restrições de mobilidade. A confiança nos negócios está mostrando melhorias em mercados importantes, como China, Alemanha e Estados Unidos e esses são sinais positivos quando começamos a reconstruir o setor”, diz o diretor geral e CEO da entidade, Alexandre de Juniac.
A associação calculou que, na primeira semana de abril, os governos em 75% dos mercados analisados pela Iata proibiram completamente a entrada, enquanto outros 19% tinham restrições de viagem limitadas ou requisitos de quarentena obrigatórios para chegadas internacionais. Já os aumentos iniciais de voos foram concentrados nos mercados domésticos.
Dados do final de maio mostram que os níveis de voo na República da Coréia, China e Vietnã, por exemplo, subiram a um ponto agora apenas 22% a 28% menor que no ano anterior. As pesquisas de viagens aéreas no Google também aumentaram 25% até o final de maio, em comparação com a baixa de abril, embora esse seja um aumento de uma base muito baixa e ainda 60% menor do que no início do ano.
MERCADOS INTERNACIONAIS
A demanda internacional de passageiros em abril caiu 98,4% em relação a abril de 2019, uma deterioração em relação à queda de 58,1% registrada em março. A capacidade despencou 95,1% e o fator de carga diminuiu 55,3 pontos percentuais, chegando a 27,5%.
- O tráfego de abril das companhias aéreas da Ásia-Pacífico despencou 98% em relação ao período do ano anterior, piorando de uma queda de 70,2% em março. A capacidade caiu 94,9% e o fator de carga encolheu 49,9 pontos percentuais, indo para 31,3%
- A demanda das transportadoras europeias caiu 99% em abril, uma queda acentuada em relação à queda de 53,8% em março. A capacidade despencou 97% e o fator de carga diminuiu 58 pontos percentuais, para 27,7%
- As companhias aéreas do Oriente Médio registraram uma contração de tráfego de 97,3% em abril, em comparação com uma queda de demanda de 50,3% em março. A capacidade diminuiu 92,3% e o fator de carga caiu para 27,9%, uma queda de 52,9% em relação ao período do ano anterior
- As companhias norte-americanas tiveram um declínio de tráfego de 98,3% em abril, em relação à queda de 54,7% em março. A capacidade caiu 94,4% e, o fator de carga, 57,2 pontos percentuais, registrando 25,7%
- As empresas da América Latina sofreram uma queda de demanda de 98,3% em abril, em relação ao mesmo mês do ano passado, ante uma diminuição de 45,9% em março. A capacidade caiu 97,0% e a taxa de ocupação diminuiu 34,5 pontos percentuais, indo para 48,1%, a maior entre as regiões. No doméstico do Brasil, junho é o mês de maior recuperação, com as companhias nacionais passando dos 10% de operação "normal".
- Já o tráfego das companhias aéreas africanas afundou 98,7% em abril, quase o dobro da queda da demanda de 49,8% em março. A capacidade caiu 87,7% e o fator de carga diminuiu 65,3 pontos percentuais, chegando a apenas 7,7% dos assentos ocupados, o menor entre as regiões