Oferta de voos domésticos recua ao patamar de 2010
De acordo com a Abear, entre as circunstâncias que explicam tais resultados se destaca a progressiva diminuição da presença da Avianca Brasil no mercado nacional
A aviação doméstica brasileira registrou uma retração de oferta de 9,2% em comparação a junho do ano passado. O resultado, muito semelhante ao registrado em maio (-9,17%), é o terceiro negativo em sequência e, em valores absolutos, a oferta no mês foi a mais baixa para o período desde 2010, sendo o pior resultado dos últimos 38 meses.
Já a demanda consolidada teve uma redução de 4,73% após registrar queda de 3,45% em maio. Como a oferta teve recuo mais forte do que o desaquecimento da demanda, o fator de aproveitamento apurou alta de 3,84 pontos percentuais na comparação anual, chegando a 81,76% de ocupação das operações. Foi o melhor desempenho da história neste quesito para o sexto mês do ano.
Ao longo de junho, foram transportados quase sete milhões de passageiros por destinos brasileiros. Tal número, que considera as operações da Avianca Brasil (já inativa), Gol, Latam, Map, Passaredo e Twoflex, além de outras empresas menores com atuação no mercado nacional, foi 2,67% inferior ao visto em 2018, com uma perda de 191 mil passageiros.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), entre as circunstâncias que explicam tais resultados, se destaca a progressiva diminuição da presença da Avianca Brasil em meio ao atual processo de recuperação judicial que a companhia aérea atravessa. Antes de ficar inativa, a empresa chegou a responder por até 14% da aviação comercial doméstica.
A entidade também cita a estagnação econômica e a elevação de custos operacionais como motivos para a deterioração dos resultados consolidados no acumulado do ano. Até maio, todos os indicadores seguiam positivos, porém, na comparação entre os primeiros semestres de 2019 e 2018, a oferta doméstica teve retração de 1,43%.
Durante os primeiros seis meses do ano, a demanda mostrou crescimento de 1,09%, enquanto o fator de aproveitamento evoluiu 2,05 pontos percentuais, atingindo 82,23% de ocupação no período. O volume total de passageiros transportados foi de 45,5 milhões, tendo um crescimento de 1,54% que significou 691 mil viajantes a mais que no ano anterior.
AVIAÇÃO INTERNACIONAL
Já na análise do mercado internacional de aviação que envolve o Brasil, os números consolidados não mostram o mesmo impacto visto no transporte doméstico. Em comparação com junho de 2018, a oferta aérea recuou 3,97%, porém, em termos absolutos, o volume foi o segundo maior já visto no mês, perdendo justamente para junho do ano passado.
Quanto à demanda, o crescimento foi de 3,23%, o que garantiu uma nova máxima histórica para o mês. O fator de aproveitamento teve um salto de seis pontos percentuais, chegando a 86,01%. No total, 686 mil passageiros voaram internacionalmente em junho, ou 4,56% a mais em relação ao ano passado. Já são 33 meses de crescimento contínuo na demanda.
No acumulado do primeiro semestre, a oferta internacional registra expansão de 5,97%, com um fator de aproveitamento de 83,59%. Cerca de 4,6 milhões de pessoas foram transportadas entre o Brasil e outros países.
Já a demanda consolidada teve uma redução de 4,73% após registrar queda de 3,45% em maio. Como a oferta teve recuo mais forte do que o desaquecimento da demanda, o fator de aproveitamento apurou alta de 3,84 pontos percentuais na comparação anual, chegando a 81,76% de ocupação das operações. Foi o melhor desempenho da história neste quesito para o sexto mês do ano.
Ao longo de junho, foram transportados quase sete milhões de passageiros por destinos brasileiros. Tal número, que considera as operações da Avianca Brasil (já inativa), Gol, Latam, Map, Passaredo e Twoflex, além de outras empresas menores com atuação no mercado nacional, foi 2,67% inferior ao visto em 2018, com uma perda de 191 mil passageiros.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), entre as circunstâncias que explicam tais resultados, se destaca a progressiva diminuição da presença da Avianca Brasil em meio ao atual processo de recuperação judicial que a companhia aérea atravessa. Antes de ficar inativa, a empresa chegou a responder por até 14% da aviação comercial doméstica.
A entidade também cita a estagnação econômica e a elevação de custos operacionais como motivos para a deterioração dos resultados consolidados no acumulado do ano. Até maio, todos os indicadores seguiam positivos, porém, na comparação entre os primeiros semestres de 2019 e 2018, a oferta doméstica teve retração de 1,43%.
Durante os primeiros seis meses do ano, a demanda mostrou crescimento de 1,09%, enquanto o fator de aproveitamento evoluiu 2,05 pontos percentuais, atingindo 82,23% de ocupação no período. O volume total de passageiros transportados foi de 45,5 milhões, tendo um crescimento de 1,54% que significou 691 mil viajantes a mais que no ano anterior.
AVIAÇÃO INTERNACIONAL
Já na análise do mercado internacional de aviação que envolve o Brasil, os números consolidados não mostram o mesmo impacto visto no transporte doméstico. Em comparação com junho de 2018, a oferta aérea recuou 3,97%, porém, em termos absolutos, o volume foi o segundo maior já visto no mês, perdendo justamente para junho do ano passado.
Quanto à demanda, o crescimento foi de 3,23%, o que garantiu uma nova máxima histórica para o mês. O fator de aproveitamento teve um salto de seis pontos percentuais, chegando a 86,01%. No total, 686 mil passageiros voaram internacionalmente em junho, ou 4,56% a mais em relação ao ano passado. Já são 33 meses de crescimento contínuo na demanda.
No acumulado do primeiro semestre, a oferta internacional registra expansão de 5,97%, com um fator de aproveitamento de 83,59%. Cerca de 4,6 milhões de pessoas foram transportadas entre o Brasil e outros países.