Iata: Aviação irá transportar 8,2 bi de passageiros em 2037
O levantamento, divulgado anualmente, prevê que o transporte de passageiros cresça 3,5% ao ano,
As projeções de longo prazo da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) para a aviação foram atualizadas hoje pelo CEO da entidade, Alexandre de Juniac.
O levantamento, divulgado anualmente, prevê que o transporte de passageiros cresça 3,5% ao ano, chegando em 2037 aos 8,2 bilhões de passageiros. O executivo também comentou como políticas restritivas podem interferir negativamente na evolução da indústria.
Atualmente, a aviação comercial transporta cerca de 4,1 bilhões de passageiros a cada ano. A projeção da Iata é que esse número mais que dobre nos próximos 20 anos, ultrapassando os oito bilhões de viajantes em 2037. “A pressão para que a demanda seja acompanhada não irá baixar tão logo”, afirmou o CEO.
As previsões poderiam ser ainda melhores, pontua De Juniac. De acordo com a entidade, ações governamentais, seja na adoção de políticas mais ou menos restritivas ou no investimento em infraestrutura, serão fundamentais para determinar o quanto a aviação irá crescer nas próximas duas décadas.“Nós prevemos um impacto significativamente negativo no crescimento e nos benefícios da aviação se medidas duras e protecionistas forem implementadas.”
Segundo De Juniac, uma abertura maior das fronteiras seria capaz de inflar a previsão de crescimento de 3,5% para 5,5% ao ano.
A necessidade de investimento em infraestrutura foi pontuada em fala sobre o mercado latino-americano. “A América Latina está ficando para trás da Ásia e do Oriente Médio”, disse, ao destacar o crescimento do PIB na região Ásia-Pacífico - onde está, aliás, o grande condutor de crescimento na aviação para as próximas décadas, segundo a Iata.
“A conectividade na região poderia melhorar, principalmente com investimentos em infraestrutura que possibilitem que os países ajam de forma unificada, em ações de segurança, por exemplo”, sugere o CEO da Iata, exemplificando as dificuldades no continente com o Brasil, um País que “não é fácil das companhias aéreas operarem”.
O maior salto, no entanto, acontece na Indonésia. Em um espaço de 12 anos, o país da quarta maior população do mundo sairá do atual top dez para a quarta colocação, empurrando o Reino Unido para a quinta posição. Neste mesmo ano, é esperado que a Tailândia figure entre os dez mais, deixando a Itália de fora do grupo.
O levantamento, divulgado anualmente, prevê que o transporte de passageiros cresça 3,5% ao ano, chegando em 2037 aos 8,2 bilhões de passageiros. O executivo também comentou como políticas restritivas podem interferir negativamente na evolução da indústria.
Atualmente, a aviação comercial transporta cerca de 4,1 bilhões de passageiros a cada ano. A projeção da Iata é que esse número mais que dobre nos próximos 20 anos, ultrapassando os oito bilhões de viajantes em 2037. “A pressão para que a demanda seja acompanhada não irá baixar tão logo”, afirmou o CEO.
As previsões poderiam ser ainda melhores, pontua De Juniac. De acordo com a entidade, ações governamentais, seja na adoção de políticas mais ou menos restritivas ou no investimento em infraestrutura, serão fundamentais para determinar o quanto a aviação irá crescer nas próximas duas décadas.“Nós prevemos um impacto significativamente negativo no crescimento e nos benefícios da aviação se medidas duras e protecionistas forem implementadas.”
Segundo De Juniac, uma abertura maior das fronteiras seria capaz de inflar a previsão de crescimento de 3,5% para 5,5% ao ano.
A necessidade de investimento em infraestrutura foi pontuada em fala sobre o mercado latino-americano. “A América Latina está ficando para trás da Ásia e do Oriente Médio”, disse, ao destacar o crescimento do PIB na região Ásia-Pacífico - onde está, aliás, o grande condutor de crescimento na aviação para as próximas décadas, segundo a Iata.
“A conectividade na região poderia melhorar, principalmente com investimentos em infraestrutura que possibilitem que os países ajam de forma unificada, em ações de segurança, por exemplo”, sugere o CEO da Iata, exemplificando as dificuldades no continente com o Brasil, um País que “não é fácil das companhias aéreas operarem”.
CHINA FUTURA LÍDER
O maior mercado da aviação em 2037 será a China. O país asiático deve ultrapassar o líder Estados Unidos somente em 2025 - no último levantamento, essa mudança era prevista para 2022. Houve melhora na previsão de quando a Índia assumirá a terceira posição, hoje do Reino Unido. Segundo o último levantamento da Iata, o movimento aconteceria em 2025; agora, é previsto para 2024.O maior salto, no entanto, acontece na Indonésia. Em um espaço de 12 anos, o país da quarta maior população do mundo sairá do atual top dez para a quarta colocação, empurrando o Reino Unido para a quinta posição. Neste mesmo ano, é esperado que a Tailândia figure entre os dez mais, deixando a Itália de fora do grupo.