Estudo da FAA não vê espaço entre assentos como risco à segurança
Os gargalos em situações de evacuação são causados pelas saídas de emergência
Considerada a maior organização sem fins lucrativos relacionada aos direitos de passageiros aéreos, a Flyers Rights entrou com uma ação judicial contra a Administração Federal de Aviaçã (FAA, em inglês) no ano passado, afirmando que a introdução de novas fileiras de assentos causaria riscos à segurança dos viajantes, principalmente no caso de uma evacuação de emergência.
Porém, segundo estudos encomendados pela agência americana, não há evidências que sustentem a reclamação, muito menos necessidade de uma nova regulamentação para as companhias aéreas norte-americanas neste momento.
De acordo com a FAA, as normas atuais em relação às medidas dos assentos, tanto em largura como em espaçamento entre fileiras , não causam maior lentidão de evacuação da aeronave. Na verdade, os gargalos em situações emergenciais são causados pelas saídas de emergência, que não são grandes o suficiente para agilizarem idealmente o processo, que precisa ser realizado com cuidado, em etapas.
“Em emergências, os comissários de bordo devem abrir caminho até as saídas, verificar se há água ou fogo na parte exterior do avião e depois liberar as portas de emergência, garantindo que os slides tenham inflado. Todos esses passos levam tempo, especialmente no caos de uma emergência real, e esse cenário já foi demonstrado repetidamente em testes de evacuação. A FAA não tem provas de que um passageiro típico, mesmo grande fisicamente, demore mais do que alguns segundos para sair do seu assento”, afirmou o comunicado da agência norte-americana.
A Flyers Rights argumentou que a largura média dos assentos diminuiu de aproximadamente 18,5 polegadas (47 centímetros) no início dos anos 2000 para 17 polegadas (43 centímetros) em meados de 2010, enquanto a distância entre filas de assentos passou de uma média de 35 polegadas (89 centímetros) para 31 polegadas (78 centímetros) nas últimas décadas. Em algumas companhias, o espaçamento é de 28 polegadas (71 centímetros).
A FAA não determina quais os limites de tamanho dos assentos das aeronaves, nem o espaçamento mínimo entre as fileiras, mas o assunto chamou a atenção de legisladores dos Estados Unidos. Um projeto de lei que está em trânsito na Câmara exige que a agência nacional desenvolva padrões mínimos para estes casos.
Porém, segundo estudos encomendados pela agência americana, não há evidências que sustentem a reclamação, muito menos necessidade de uma nova regulamentação para as companhias aéreas norte-americanas neste momento.
De acordo com a FAA, as normas atuais em relação às medidas dos assentos, tanto em largura como em espaçamento entre fileiras , não causam maior lentidão de evacuação da aeronave. Na verdade, os gargalos em situações emergenciais são causados pelas saídas de emergência, que não são grandes o suficiente para agilizarem idealmente o processo, que precisa ser realizado com cuidado, em etapas.
“Em emergências, os comissários de bordo devem abrir caminho até as saídas, verificar se há água ou fogo na parte exterior do avião e depois liberar as portas de emergência, garantindo que os slides tenham inflado. Todos esses passos levam tempo, especialmente no caos de uma emergência real, e esse cenário já foi demonstrado repetidamente em testes de evacuação. A FAA não tem provas de que um passageiro típico, mesmo grande fisicamente, demore mais do que alguns segundos para sair do seu assento”, afirmou o comunicado da agência norte-americana.
A Flyers Rights argumentou que a largura média dos assentos diminuiu de aproximadamente 18,5 polegadas (47 centímetros) no início dos anos 2000 para 17 polegadas (43 centímetros) em meados de 2010, enquanto a distância entre filas de assentos passou de uma média de 35 polegadas (89 centímetros) para 31 polegadas (78 centímetros) nas últimas décadas. Em algumas companhias, o espaçamento é de 28 polegadas (71 centímetros).
A FAA não determina quais os limites de tamanho dos assentos das aeronaves, nem o espaçamento mínimo entre as fileiras, mas o assunto chamou a atenção de legisladores dos Estados Unidos. Um projeto de lei que está em trânsito na Câmara exige que a agência nacional desenvolva padrões mínimos para estes casos.
*Fonte: Bloomberg