Crescimento da aviação no Peru atrai expansão de low cost
Sky Airlines anunciou planos de operar rotas domésticas no vizinho sul-americano

Este dinamismo já atrai empresas de outros países, como a chilena Sky Airline, que anunciou planos para expandir seus negócios para o vizinho sul-americano. A análise é da Centre for Aviation, a Capa.
De acordo com o CEO da Viva Air Peru, Eduardo Farien, a meta da low cost é chegar a 11% de market share até o final de 2019, transportando mais de 1,2 milhão de viajantes. Estes números seriam suficientes para superar as operações da LC e da Avianca no país, que hoje possuem 10% cada. A Latam ainda domina o mercado, com 55% de participação, seguida pela Peruvian, com 15%.
No último ano, o Peru registrou 0,7 viagem per capita, superando a Argentina e o Brasil, por exemplo, que registraram 0,6 e 0,5 viagem por pessoa, respectivamente, no mesmo período. No Chile, a estatística (1,2 viagens per capita) foi a melhor entre os países latino-americanos, reforçando a força do mercado chileno e das companhias aéreas em operação, como a Sky.
Pelo Linkedin, o CEO da low cost chilena, Holger Paulmann, declarou que irá investir no mercado peruano em moldes semelhantes aos utilizados em sua terra natal, onde a companhia começou a operar em 2002 e converteu-se ao modelo de baixo custo em 2015. Na primeira metade de 2018, a Sky já foi responsável por 25% do mercado doméstico chileno, ficando atrás apenas da Latam, com 62,4%.
Desde a metade de 2017, a companhia aérea chilena viu a concorrência pelo mercado local aumentar com a entrada da Jetsmart, que transportou cerca de 770 mil passageiros na primeira metade de 2018, representando 12% do total nacional. Por isso, e pelo potencial de exploração no país vizinho, a expansão para novos mercados parece fazer sentido.
Atualmente, a Sky Airline possui 15 aeronaves em serviço, sendo 13 Airbus A319-100 e dois A320-200, além de 13 A320-200neo já encomendados.