Nathalia Ribeiro   |   04/11/2021 17:10

Associadas Abear discutem desafios da aviação regional

Em audiência pública, Gol, Latam Brasil, Itapemirim, Abaeté e Rima trouxeram pontos sobre o tema

Pixabay
Associadas Abear debatem desafios da aviação no Brasil
Associadas Abear debatem desafios da aviação no Brasil
A Gol, Latam Brasil, Itapemirim, Abaeté e Rima, integrantes da Abear, participaram na tarde de ontem (3) de uma audiência pública da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados para debater os desafios da aviação regional no Brasil. O encontro foi uma solicitação do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE). “Pretendemos com essa audiência pública, ouvir de todos os players o que este parlamento pode fazer para contribuir para melhorarmos a aviação no Brasil”, disse o parlamentar.

Durante o encontro, o assessor da presidência da Gol, Alberto Fajerman, destacou que o crescimento do segmento regional tem duas formas principais de estímulo: o incentivo fiscal e programas de subsídio. “Temos que ter empresas regionais sustentáveis, com voos confiáveis e com isso, sim, vamos desenvolver uma boa aviação regional, como o Brasil merece”, afirmou Fajerman.

Em outro momento, o diretor comercial da Latam Brasil, Diogo Elias, ressaltou a retomada da companhia após a pandemia e ampliação do número de destinos atendidos no País, que chegará a 56 no primeiro trimestre de 2022. “A gente tem uma frota que não permite chegar em todos os aeroportos do Brasil, mas permite chegar em mais aeroportos do que estamos operando hoje, que é o que estamos buscando. Esse aumento de conectividade vem nessa onda de uma melhor eficiência e da busca de mais opções para os passageiros”, afirmou.

A Latam Brasil não é a única com intenção de aumentar a malha, a Itapemirim também está com projeto de ampliar os destinos para o maior número de cidades possíveis, segundo o conselheiro da companhia, Ricardo Bezerra. O executivo revelou o projeto da companhia de ter uma malha que conecte cada capital a pelo menos três cidades do Estado, além de criar uma integração entre os modais aéreo e rodoviário.

Além disso, o sócio-diretor (COO) da Abaeté, Tiago Tosto, falou sobre os custos indexados ao dólar do setor, reiterando a relação da aviação regional para as atividades econômicas em cidades do interior. “Se a gente não conectar o Brasil, com tamanha extensão territorial, não teremos capacidade de crescimento do próprio PIB. Então, de fato, a aviação regional é determinante para o crescimento do país”, disse.

A Rima, empresa com atuação na região Norte do País, foi representada pelo CEO Gilberto Scheffer que ressaltou as dificuldades das empresas regionais com custos e a importância de estabelecer parcerias com grandes empresas. “Chegamos a operar voos regionais para o interior de Rondônia e paramos por algumas situações, como preço de combustível e um sistema ruim de venda de passagens. Daí a importância de ter estas alianças com grandes empresas, pois elas vendem bem, têm sistemas bons e que conversam com outros sistemas”.

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