Retomada da aviação requer união dos setores público e privado
O Fórum Sobre Segurança Sanitária mostrou que o trabalho conjunto é que fomenta a confiança do passageiro


"Vimos que estamos no caminho certo, pois estamos trabalhando em conjunto com todos os elos do transporte aéreo porque falhas de segurança sanitária não podem ser aceitas, mas as soluções continuadas dependem da ação colaborativa de todos, aeroportos, companhias aéreas e nós das ESATAs", disse o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo (Abesata), Ricardo Aparecido Miguel.
Na visão da coordenadora de Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho da Anvisa, Rosangela Silva Duarte Collares, não basta que a Agência tenha conhecimento das dificuldades para evitar uma autuação. "Não podemos deixar de multar", afirmou. Representantes da Anvisa alertam para o fato de haver casos de diferença entre o que é solicitado pelas empresas e o que é realmente realizado pelo colaborador na prática no dia a dia.
Já para Paulo Henrique Possas, da Secretaria Nacional de Aviação Civil, a saída é de médio e longo prazos e passa pelo investimento em treinamento e educação. "Precisamos de uma mudança cultural e a Abesata vem investindo nisso com os cursos de extensão oferecidos em Guarulhos", afirmou. Ele sugeriu que a iniciativa seja levada ao Rio de Janeiro para contemplar os profissionais que atuam nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont e afirmou ainda que seria fundamental a participação do time de técnicos da Anvisa nas aulas. "Assim vai ser possível mudar o cenário de enfrentamento desta e futuras pandemia", ressaltou.