Laura Enchioglo   |   07/02/2025 11:41

Azul esclarece redução de voos entre Recife e Flórida, mas garante novidades em breve

Operações para Orlando e Fort Lauderdale foram afetadas pela sazonalidade e conjunturas econômicas globais


PANROTAS / Laura Enchioglo
Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planejamento Estratégico e Alianças, e Daniel Bicudo, diretor comercial da Azul
Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planejamento Estratégico e Alianças, e Daniel Bicudo, diretor comercial da Azul

Nesta semana, a Azul comunicou mudanças em sua malha aérea partindo de Recife. Entre as alterações estão a redução e suspensão da oferta para Orlando e Fort Lauderdale, respectivamente, em meio ao início dos voos diretos entre Recife e Porto, a partir de junho deste ano.

Para Orlando, a frequência de voos passará de três para duas na semana, partindo as terças e sextas-feiras. Já a operação direta entre Recife e Fort Lauderdale foi suspensa, e agora a Azul oferece apenas voos em conexão, com Manaus, Belém, Belo Horizonte e Campinas.

Segundo executivos da Azul, as motivações vão de sazonalidade a conjunturas econômicas.

Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planejamento Estratégico e Alianças da Azul, explica que a companhia trabalha muito com a sazonalidade, com alguns mercados performando bem em determinadas épocas e em baixa temporada de maneira diferente. Este é o caso de destinos nos Estados Unidos, que são muito bem aproveitados no verão brasileiro.

"O período mais forte de demanda nos Estados Unidos é o nosso verão, por isso a redução de oferta aconteceu no período de inverno brasileiro. Estamos trabalhando com os efeitos da sazonalidade e nada impede que a gente aumente os voos em dezembro. O importante é que os clientes estão protegidos com outros voos e conexões"

Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planejamento Estratégico e Alianças da Azul

Ainda assim, para Daniel Bicudo, diretor comercial da Azul e da Azul Viagens, o motivo vai além. Ao optar por um cancelamento, redução, ou até nova rota, conjunturas econômicas entram na conta.

"O dólar alto, que tivemos recentemente, o querosene de aviação e a alta demanda global por slots de manutenção também motivaram essa decisão. E além disso, há muitas rupturas nas cadeias produtivas e de suplementos da aviação, o que a gente enfrenta também"

Daniel Bicudo, diretor comercial da Azul

Mesmo assim, sem entrar em detalhes, os executivos garantiram que novos anúncios para Recife serão feitos nas próximas semanas e reforçaram que a companhia aérea espera por novas aeronaves.

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