Azul esclarece redução de voos entre Recife e Flórida, mas garante novidades em breve
Operações para Orlando e Fort Lauderdale foram afetadas pela sazonalidade e conjunturas econômicas globais
![Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planejamento Estratégico e Alianças, e Daniel Bicudo, diretor comercial da Azul](https://cdn.panrotas.com.br/portal-panrotas-statics/media-files-cache/439569/f4bd5b5626cf5d5ee45e7830387d241dwhatsappimage20250207at11.26.281/0,373,2560,1528/1206,720,0.31/0/default.jpeg)
Nesta semana, a Azul comunicou mudanças em sua malha aérea partindo de Recife. Entre as alterações estão a redução e suspensão da oferta para Orlando e Fort Lauderdale, respectivamente, em meio ao início dos voos diretos entre Recife e Porto, a partir de junho deste ano.
Para Orlando, a frequência de voos passará de três para duas na semana, partindo as terças e sextas-feiras. Já a operação direta entre Recife e Fort Lauderdale foi suspensa, e agora a Azul oferece apenas voos em conexão, com Manaus, Belém, Belo Horizonte e Campinas.
Segundo executivos da Azul, as motivações vão de sazonalidade a conjunturas econômicas.
Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planejamento Estratégico e Alianças da Azul, explica que a companhia trabalha muito com a sazonalidade, com alguns mercados performando bem em determinadas épocas e em baixa temporada de maneira diferente. Este é o caso de destinos nos Estados Unidos, que são muito bem aproveitados no verão brasileiro.
"O período mais forte de demanda nos Estados Unidos é o nosso verão, por isso a redução de oferta aconteceu no período de inverno brasileiro. Estamos trabalhando com os efeitos da sazonalidade e nada impede que a gente aumente os voos em dezembro. O importante é que os clientes estão protegidos com outros voos e conexões"
Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planejamento Estratégico e Alianças da Azul
Ainda assim, para Daniel Bicudo, diretor comercial da Azul e da Azul Viagens, o motivo vai além. Ao optar por um cancelamento, redução, ou até nova rota, conjunturas econômicas entram na conta.
"O dólar alto, que tivemos recentemente, o querosene de aviação e a alta demanda global por slots de manutenção também motivaram essa decisão. E além disso, há muitas rupturas nas cadeias produtivas e de suplementos da aviação, o que a gente enfrenta também"
Daniel Bicudo, diretor comercial da Azul
Mesmo assim, sem entrar em detalhes, os executivos garantiram que novos anúncios para Recife serão feitos nas próximas semanas e reforçaram que a companhia aérea espera por novas aeronaves.