Pedro Menezes   |   30/01/2025 10:22
Atualizada em 30/01/2025 11:58

Viagens aéreas domésticas e internacionais batem recorde em 2024

América Latina fechou o ano com a maior taxa de ocupação entre as principais regiões (84,8%)


Divulgação/Aena Brasil
No caso do mercado doméstico brasileiro, a demanda cresceu 4,6%, enquanto a capacidade subiu 3%
No caso do mercado doméstico brasileiro, a demanda cresceu 4,6%, enquanto a capacidade subiu 3%

O setor aéreo global fechou 2024 com uma demanda recorde de passageiros. Dados divulgados pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) revelam que o tráfego internacional subiu 13,6% e a capacidade aumentou 12,8%, enquanto o tráfego doméstico aumentou 5,7% e a capacidade aumentou 2,5%, em relação a 2023.

“2024 deixou claro que as pessoas querem viajar. Com um crescimento de demanda de 10,4%, as viagens atingiram números recordes nacionais e internacionais. As companhias aéreas atenderam a essa forte demanda com eficiência recorde. Em média, 83,5% de todos os assentos oferecidos foram preenchidos — um novo recorde, parcialmente atribuível às restrições da cadeia de suprimentos que limitaram o crescimento da capacidade"

Willie Walsh, diretor geral da Iata

Em dezembro, a demanda geral cresceu 8,6% ano a ano, e a capacidade cresceu 5,6%. A demanda internacional aumentou 10,6% e a demanda doméstica 5,5%. Já a taxa de ocupação atingiu 84%, um recorde para o mês.

“Olhando para 2025, há todas as indicações de que a demanda por viagens continuará a crescer, embora em um ritmo moderado de 8%, mais alinhado com as médias históricas"

Willie Walsh, diretor geral da Iata

América Latina e Brasil

As companhias aéreas latino-americanas registraram um aumento de tráfego de 14,4% em 2024 em relação ao ano inteiro de 2023. A capacidade anual subiu 14,3% e a taxa de ocupação subiu 0,1 ponto percentual para 84,8%, o mais alto entre as regiões. Já a demanda de dezembro subiu 11,3% em comparação a dezembro de 2023.

No caso do mercado doméstico brasileiro, a demanda cresceu 4,6%, enquanto a capacidade subiu 3%. Isso fez com que a taxa de ocupação avançasse 1.3 pontos percentuais para 81,9% no consolidado de 2024.

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