Ministro reitera que governo não aceitará alta no preço do aéreo com fusão de Azul e Gol
União das duas companhias criaria uma holding com cerca de 60% de participação no mercado nacional
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reiterou que governo federal quer garantir que a fusão de Azul e Gol não resulte no aumento de passagens aéreas. A nova afirmação foi feita em entrevista ao Amarelas On Air, nesta semana, mas o ministro reconhece que o governo não tem autonomia para inteferir.
Segundo Silvio Costa Filho, o governo quer diálogo permanente para cada vez mais baixar o preço da passagem no Brasil, o que, segundo ele, já aconteceu com outros modelos de fusão no setor global. "Porque se melhora a governança das companhias aéreas, elas aumentam sua capacidade de investimentos”, disse ele.
O MPor afirma ainda que seguirá acompanhando as tratativas e dialogando com todos os atores do setor para continuar com o trabalho de fortalecimento da aviação e também para garantir os interesses da população. De acordo com Silvio Costa Filho, as duas companhias já controlam o mercado.
De qualquer maneira, a união das duas companhias criaria uma holding com cerca de 60% de participação no mercado, embora permaneçam com suas operações e marcas separadas. Juntas poderiam operar quase 1.800 voos diários, para mais de 200 destinos, com uma frota que ultrapassaria a marca de 300 aeronaves.