Azul reduz 70% do uso de combustível de suas aeronaves em solo
Redução é possível por meio do programa APU Zero, utilizado por 20 bases da aérea de todo o Brasil
A Azul, que tem suas metas de redução de emissões de carbono aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi), iniciativa do Pacto Global da ONU, vem trabalhando com iniciativas para melhorar, de imediato, a eficiência do uso de seu combustível, enquanto apoia e se prepara para a transição energética, a fase NetZero e o uso do SAF.
Uma das principais ações é o APU Zero – que deve completar três anos em abril de 2025. Vinte bases da Azul, de Norte a Sul do País, adotam atualmente o conjunto de ações para reduzir ao máximo o uso do Auxiliary Power Unit (APU) – ou, em português, Unidade Auxiliar de Energia durante o momento do embarque e desembarque dos voos da companhia.
O APU Zero é um motor auxiliar, geralmente localizado na cauda de alguns aviões, e que é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo. Com o programa e a parceria dos aeroportos, ao pousar, os voos da Azul são imediatamente recebidos com fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, garantindo conforto aos clientes que embarcam e desembarcam, sem que o APU seja ligado e consuma parte do combustível da aeronave.
A primeira base a aderir ao APU Zero em abril de 2022 foi o principal hub da companhia: o Aeroporto de Viracopos (VCP), em Campinas (SP). Atualmente, são 20 bases ao todo, incluindo, além de VCP, os aeroportos de Fortaleza (FOR), Foz do Iguaçu (IGU), Navegantes (NVT), Guarulhos (GRU), Congonhas (CGH), Natal (NAT), São Luís (SLZ), Vitória (VIX), Goiânia (GYN), Curitiba (CWB), Belém (BEL), Florianópolis (FLN), Confins (CNF), Brasília (BSB), Rio de Janeiro (SDU), Cuiabá (CGB), Recife (REC), Salvador (SSA) e Manaus (MAO).
Segundo o gerente sênior de Engenharia e Eficiência de Voo da Azul, Diogo Youssef, os resultados do APU Zero até agora têm estimulado o crescimento do programa e o interesse de novos aeroportos. Portanto, apesar dos bons resultados já obtidos até agora, com o programa prestes a completar três anos em abril, o esperado é que esses números sejam ainda melhores até o final deste novo ano.
“O uso de APU em solo, nas bases que adotam o nosso programa, já conseguiu, desde o início do programa, reduzir em até 70% o uso de combustível em solo, gerando uma economia de mais de 90 milhões de litros de querosene, ou o equivalente a mais de 37 mil pontes aéreas entre Rio de Janeiro e São Paulo, além de ter evitado mais de 190 mil toneladas de CO2”, atualiza.
Para 2025, a Azul espera atrair a parceria de mais aeroportos – dos mais diversos tamanhos – e em todas as regiões do País.