Pedro Menezes   |   08/11/2024 19:32
Atualizada em 08/11/2024 19:37

Delta destaca vitalidade de JV com Latam em meio a escassez global de aeronaves

Entrevistamos Ricardo Oliveira, gerente de Vendas da Delta no Brasil, neste primeiro dia de Festuris 2024

PANROTAS / Pedro Menezes
Ricardo Oliveira, gerente de Vendas da Delta no Brasil
Ricardo Oliveira, gerente de Vendas da Delta no Brasil

GRAMADO (RS) - Muitas companhias aéreas estão sendo obrigadas a suspender voos para diversas rotas por falta de aeronaves no mercado! Delta e Latam também sentem essa escassez, mas conseguem reverter a situação por conta da joint venture firmada em 2022, que completou dois anos recentemente.

Tanto é que, como você viu em primeira mão aqui no Portal PANROTAS, Latam Brasil e a Delta Air Lines farão um ajuste na oferta entre Brasil e Estados Unidos. Excepcionalmente entre 6 de janeiro e 27 de março de 2025, a rota Guarulhos-Boston, realizada até então por Boeing 787-9s da Latam, será operada por Airbus A330-300 da Delta!

Em entrevista ao Portal PANROTAS neste Festuris 2024, Ricardo Oliveira, gerente de Vendas da Delta Air Lines no Brasil, lembrou que isso só e possível por conta da joint venture, já que companhias que possuem codeshare, por exemplo, não estão autorizadas a simplesmente trocar os equipamentos.

"Isso é um grande diferencial para a nossa operação! E é bom frisar que, nesta troca, o passageiro não vai sentir absolutamente nada de diferente! Para você ter uma ideia, todas as mudanças de reservas já foram feitas e os clientes já estão devidamente reacomodados para os três meses de operação. Será uma transição super tranquila, mas é claro que fomos proativos e planejamos isso com antecedência"

Ricardo Oliveira, gerente de Vendas da Delta no Brasil

Delta já comercializou US$ 15 milhões no RS em 2024

PANROTAS / Pedro Menezes
Ricardo Oliveira, gerente de Vendas da Delta no Brasil
Ricardo Oliveira, gerente de Vendas da Delta no Brasil

Nem mesmo as adversidades registradas em maio deste ano, por conta das enchentes, foram capazes de afetar o grande mercado do Rio Grande do Sul que, segundo Ricardo, é importantíssimo para a Delta. "Para se ter uma ideia, vendemos US$ 15 milhões no Estado até outubro, isso apenas falando de Delta", disse ele.

Muitas consolidadoras têm sede no Rio Grande do Sul, como SkyTeam e BRT, o que ajuda a embalar a presença da companhia norte-americana no Sul do País. Outro ponto de destaque é o mercado corporativo, importante fatia para a Delta Air Lines na região.

"Temos muitas agências de viagens, consolidadoras e um mercado corporativo forte no Rio Grande do Sul. Então, com certeza, é um polo em que apostamos muito! Tanto é que temos um executivo dedicado ao Estado, que fica em Porto Alegre, atendendo também Florianópolis, Curitiba e região Sul de uma forma geral, mas com grande foco na capital gaúcha, que é um mercado importantíssimo para a gente e vai continuar sendo. E neste ponto, a capilaridade da Latam nos ajuda muito a transportar o passageiro daqui para São Paulo ou Rio de Janeiro, conectando com nossos voos"

Ricardo Oliveira, gerente de Vendas da Delta no Brasil

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