Pedro Menezes   |   06/09/2024 09:56

Boeing pode enfrentar greve se não chegar a acordo com 32 mil funcionários

A questão tem que ser resolvida até o dia 12 de setembro, dia em que acaba o contrato atual de trabalho


Divulgação/Boeing
A possibilidade de greve envolve os funcionários da Boeing em Seattle, que produzem o B737 e mais aeronaves
A possibilidade de greve envolve os funcionários da Boeing em Seattle, que produzem o B737 e mais aeronaves

Cerca de 32 mil colaboradores da Boeing podem entrar de greve ainda neste mês caso não haja um acordo entre o sindicato que representa estes profissionais e a fabricante norte-americana. A possibilidade de greve envolve os funcionários da Boeing em Seattle, que produzem o B737 e mais aeronaves.

A questão tem que ser resolvida até o dia 12 de setembro, dia em que acaba o contrato atual de trabalho da Boeing com a International Association of Machinists (IAM). Com isso, os trabalhadores podem entrar em greve já no dia 13 de setembro se rejeitarem o contrato e apoiarem a paralisação.

Este será o primeiro contrato totalmente novo em 16 anos. Mesmo assim, de acordo com a FOX Business, a Boeing está confiante de que pode chegar a um acordo que equilibre os interesses dos colaboradores com a situação comercial da empresa.

Em meados de julho, os membros do sindicato aprovaram uma votação de autorização de greve com 99,9% a favor, mas isso não significa que a paralisação ocorrerá.

O governo dos EUA, por sua vez, pediu que as partes se entendam logo. Segundo a Reuters, a secretária interina do Trabalho dos EUA, Julie Su, encorajou os colaboradores a chegar a um contrato justo para que a greve não ocorra.

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