Laura Enchioglo   |   26/01/2024 11:16
Atualizada em 26/01/2024 11:20

CEO da American classifica problemas da Boeing como "inaceitáveis"

Companhia aérea espera aceitar a entrega de seis 787-9, além dois Airbus 321neos, ainda em 2024


Divulgação
Robert Isom, CEO da American Airlines
Robert Isom, CEO da American Airlines

Em uma call nesta quinta-feira (25), o CEO da American Airlines, Robert Isom, classificou os problemas recentes com aeronaves da Boeing como "inaceitáveis". O último transtorno rondando a fabricante de aviões aconteceu em meados de janeiro, quando um painel da porta de emergência do Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines se desprendeu e caiu do avião, deixando um buraco na fuselagem.

Apesar dos problemas com o 737 Max 9 não impactarem diretamente a American Airlines, o CEO se pronunciou: "Somos um grande cliente da Boeing. As questões com as quais eles têm lidado recentemente, e também há vários anos, são inaceitáveis", disse. Mesmo assim, a companhia espera aceitar a entrega de seis 787-9, além de dois Airbus 321neos, em 2024.

Na quarta-feira (24), a FAA negou permissão à Boeing para avançar no aumento planejado da produção do 737 Max. A American espera receber 20 737-8 em 2024. “Essas aeronaves provavelmente já estão em produção e não prevejo ter problemas”, disse o CEO.

Uma pesquisa da Aviation Week apontou que a American Airlines opera 900 aeronaves, incluindo 458 jatos Boeing; destes 58 são 737-8, 287 são 737-800, 34 são 787-8 e 21 são 787-9. A companhia ainda tem 54 aeronaves Airbus e 106 Boeing encomendadas. Sua carteira de pedidos com a Boeing compreende a 76 737-8 e 30 787-9.

Com informações da Aviation Week.

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